
Deraldo Neville
Não percas a paciência
Nas mágoas em que te cortas,
Deus escreve tudo certo,
Às vezes, por linhas tortas.
Livro Agenda de Luz
Francisco Cândido Xavier
Alô amigos.
Não sei se tiveram a oportunidade de ver a revista Istoé da semana passada que traz uma reportagem especial sobre as cartas do além. Muito boa a reportagem e vale a pena ser lida.
Clique no link abaixo e acesse o site da revista para ler na íntegra.
http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2048/artigo125286-1.htm
Abraços
João Batista Sobrinho
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muito mais sobre Espiritismo.
Meus amigos,
Aproxima-se novamente a hora do "orai e vigiai". Estamos às portas de mais uma festividade carnavalesca e, como sempre, estamos todos temerosos pelas consequencias que advirão das atitudes tomadas nesta época.
É importante lembrar que a Doutrina Espírita não condena, nem é contra, nenhum tipo de festividade popular ou demonstração cultural de nenhum tipo. O que a Doutrina nos Adverte é para tomarmos cuidado com os excessos que tendemos a praticar e com as influencias das quais podemos ser vítimas nestes episódios.
Dançar, pular, brincar e se divertir não é contra os princípios da bondade e da fraternidade, pelo contrário, fazem muito bem ao espírito, servindo de tratamento contra a ansiedade e depressão. Isto, porém, quando respeitados os limites do próprio corpo, da moral e dos bons costumes, bem como os limites de respeito e compreensão.
Nestas épocas de Momo um dos maiores problemas que podemos encontrar é a idéia que "tudo está liberado"; esta idéia faz com que nós percamos o senso de certo e errado, nos colocando a mercê de companheiros espirituais que desejam, no mínimo, nos utilizar como ferramentas de sensações físicas, para nos vampirizar.
Sendo a Terra ainda um planeta de provas e expiações é natural que, nos tempos atuais, o mal esteja mais espalhado do que o bem, bem como que a maioria dos espíritos desencarnados, ou encarnados, ainda esteja mais propensa aos valores e sensações materiais.
Esta sintonia nos coloca, muito facilmente, a mercê das influências dos enfermos espirituais, enfermos que somos também, e, assim, inalamos substâncias tóxicas, bebebos álcool em demasia, praticamos sexo desenfreado, temos comportamentos eróticos e desregrados; tudo em nome de um prazer efêmero e passageiro.
A espiritualidade do bem, preocupada conosco, nos avisa e orienta para que evitemos determinados locais, festividades, grupos onde este tipo de atitude esteja sendo tomada, para que não possamos nós também sermos vítimas deste tipo de influência.
Muitos autores espirituais tem trazido informações que demonstram, principalmente nestas épocas, a quantidade de desencarnes violentos, intoxicações e comas por tóxicos, problemas de resgate cármicos e, mais adiante, abortos inconsequentes aumenta assustadoramente; o que faz com que os nossos bons amigos preparem uma verdadeira "campanha de guerra" para tentar nos auxiliar.
Utilizo aqui a palavra "tentar" porque por mais que os amigos se esforcem nada poderão fazer se nós não dermos a nossa colaboração. O nosso livre arbítrio é a ferramente principal que podemos utilizar para combater estas influencias maléficas sobre nós.
Assim, somos nós os verdadeiros responsáveis pela nossa ascensão ou queda, depende de como nos decidirmos por agir.
No intuito de auxiliar aos queridos amigos espirituais podemos nós, encarnados, enviar vibrações de amor e paz, conscientizar os amigos encarnados, orar dando forças para os desencanrados, bucar dar o exemplo em nós mesmos.
A escolha no bem não impede que tenhamos momentos de alegria, brincadeira e prazer; apenas coloca o senso de responsabildade para que busquemos formas sadias e corretas de nos divertirmos, em locais com boa ambiência, pessoas alegres e famílias felizes, evitando excessos e atitudes irrefletidas que poderão, nos séculos do porvir, trazer consequencias muito desastrosas.
Muita paz para todos.
João Batista Sobrinho
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Grande Ramon,
Antes de tudo desculpe a demora na resposta, mas estive um pouco ocupado nestes últimos dias.
Ao meu simples entender um dos grandes problemas da humanidade nestes últimos séculos vem sendo o fato de se acreditar na "infalibilidade" da Bíblia.
Não desmerecendo este maravilhoso livro que, diga-se de passagem, é a única fonte histórica de referência que temos ao Mestre e seus ensinamentos, mas, nós humanos, temos que discernir entre o "fato" e o "maravilhoso".
Não é de se estranhar que apenas agora, quase 2000 anos depois que o Mestre se foi e quando a humanidade alcança níveis intelectuais muito avançados, tenha podido surgir e se espalhar uma doutrina tão esclarecedora quanto a Espírita.
É necessário que o homem, no caminho de sua evolução, se intelectualize primeiro para então evoluir moralmente. Pois sem o intelecto (pensamento) desenvolvido ele não poderá utilizar suas faculdades para raciocinar entre o certo e errado.
Digo isto porque é patente, para todos vermos, os séculos que passamos dentro de uma visão limitada e arbitrária do que é sagrado e verdadeiro nos ensinamentos evangélicos.
Estivemos, nestes últimos séculos, nas mãos de uns poucos poderosos que direcionaram a fé cristã para onde lhes aprouvia, sem se importar com o verdadeiro sentido das palavras e com a coerência que devia tanger as atividades religiosas, principalmente cristãs.
Sem dúvida um grande número de passagens bíblicas podem, e devem, ser analisadas para que tenhamos uma maior compreensão do imenso papel que Jesus representou e representa em nossas vidas.
Nos primeiros séculos, principalmente, quando ainda era muito tangível a presença do Mestre, com certeza foram preenchidas "lacunas" encontradas nas passagens evangélicas pela "sabedoria popular"; vale a pena lembrar que o primeiro relato escrito veio de Mateus quase trinta anos após o desencarne de Jesus. Então esta tradição oral foi sendo, muito provavelmente, ajustada e completada com o que as pessoas acharam que Jesus teria dito; muito embora, observando com a ótica da análise, seja possível percebermos "medos" e atitudes tipicamente humanas, que não seriam compatíveis com um espírito da iluminação de Jesus, mas que, no contexto geral, não prejudicam a mensagem.
Gosto sempre de lembrar que, dos quatro evangelistas, apenas Mateus e João conheceram diretamente Jesus, enquanto Marcos e Lucas ouviram os relatos de muitos seguidores do Cristo e absorveram uma "sabedoria popular" repleta de situações fantasiadas a respeito de Sua origem, vida, morte e etc (estão aí os evangelhos apócrifos, por exemplo, que contém desde textos maravilhosos até os ridiculamente inventados).
Hoje, graças a evolução das leis humanas e da tolerância religiosa, podemos comentar estas passagens, indicando possíveis falhas e incoerências nos textos bíblicos, sem termos medo de sofrer a morte pela fogueira, tão comum nos séculos passados.
Muito embora estas análises da Bíblia, pelo menos no meu caso, não diminuam minha fé em Cristo ou em seus ensinamentos. Ao contrário disto, me auxilia a "separar o joio do trigo" e a fortalecer a fé em Deus, no Cristo e na caridade, com a utilização do raciocínio e consciência, lembrando o que nos ensina Kardec:
"Fé inabalável é aquela que pode encarar a razão, face a face, em todas as épocas da humanidade", sem medo de questionar os dogmas ou mistérios porque sabe que tudo tem sua explicação e que a verdade está sendo descortinada a pouco e pouco para todos aqueles que a busquem.
Religião
A evolução, com a bênção do papa
Thomaz Favaro
Discurso criacionista faz a Santa Sé e a Igreja Anglicana defenderem Charles Darwin
METÁFORA CRISTÃ
Afresco de Michelangelo, no teto da Capela Sistina,
é uma representação simbólica da criação de Adão
O reverendo anglicano Michael Reiss cometeu uma heresia. Em discurso na Inglaterra, há duas semanas, ele sugeriu que a teoria da evolução, de Charles Darwin, deveria ceder ao criacionismo parte de seu espaço no currículo escolar básico. O que se seguiu ao pronunciamento foi uma tempestade pública que só amainou com a demissão sumária de Reiss do cargo de diretor de educação da Royal Society, a mais prestigiada sociedade científica da Inglaterra. O episódio deu a oportunidade para duas das mais importantes confissões cristãs reiterarem seu apoio à teoria da evolução de Darwin. O primeiro veio da Igreja Anglicana, na qual o naturalista inglês foi batizado, que pediu perdão pela posição contrária de alguns de seus clérigos – mas não da instituição, que jamais o condenou – em relação a suas idéias: "Duzentos anos após seu nascimento, a Igreja da Inglaterra lhe deve desculpas pelos mal-entendidos". O segundo veio do presidente do Conselho para a Cultura do Vaticano, Gianfranco Ravasi, que reafirmou que não há contradições entre o evolucionismo e as idéias católicas.
Especial
A ciência e a fé já foram unidas
(...) grandes descobertas científicas foram feitas por gênios que conviveram bem com ideias religiosas e até superstições
O primeiro místico e o primeiro cientista foram uma mesma pessoa, um Homo sapiens qualquer que, olhando para o céu noturno há 30.000 anos, viu a lua cheia e se encheu de devoção e conjecturas. Partes diferentes de seu cérebro processaram à sua maneira a informação visual captada pelos olhos. Uma delas, o lobo temporal, registrou aquela luz pálida emanada de um disco que parecia flutuar no espaço como uma experiência sublime, inexplicável, superior, poderosa, acachapante, religiosa. Ao mesmo tempo, outras regiões do cérebro tentavam avaliar se aquele objeto luminoso oferecia algum perigo, se podia despencar causando danos, se era comestível, se sua aparição na abóbada celeste se repetiria ou se poderia ser relacionada com algum outro fenômeno, como a escassez ou a abundância de caça. Como sugeriu poeticamente o astrônomo francês Guillaume Bigourdan (1851-1932), o último Homo sapiens do planeta será talvez surpreendido pela morte quando entretido com a mesma lua cheia e – por maiores que sejam sua educação e treino científico, mais exata sua noção do tamanho, das distâncias e dos formatos das órbitas – ela lhe parecerá sublime, inexplicável, superior, poderosa, acachapante, religiosa. Disse Bigourdan: "Isso é do homem. Contar lunações, medir órbitas, calcular fre-quências, mas se prostrar extático diante da imensidão do universo".
Especial
A Darwin o que é de Darwin...
Gabriela Carelli
As ideias revolucionárias do naturalista inglês, que nasceu há 200 anos, são os pilares da biologia e da genética e estão presentes em muitas áreas da ciência moderna. O mistério é por que tanta gente ainda reluta em aceitar que o homem é o resultado da evolução
Charles Darwin é um paradoxo moderno. Não sob a ótica da ciência, área em que seu trabalho é plenamente aceito e celebrado como ponto de partida para um grau de conhecimento sem precedentes sobre os seres vivos. Sem a teoria da evolução, a moderna biologia, incluindo a medicina e a biotecnologia, simplesmente não faria sentido. O enigma reside na relutância, quase um mal-estar, que suas ideias causam entre um vasto contingente de pessoas, algumas delas fervorosamente religiosas, outras nem tanto. Veja o que ocorre nos Estados Unidos. O país dispõe das melhores universidades do mundo, detém metade dos cientistas premiados com o Nobel e registra mais patentes do que todos os seus concorrentes diretos somados. Ainda assim, só um em cada dois americanos acredita que o homem possa ser produto de milhões de anos de evolução. O outro considera razoável que nós, e todas as coisas que nos cercam, estejamos aqui por dádiva da criação divina. Mesmo na Inglaterra, país natal de Darwin, o fato de ele ser festejado como herói nacional não impede que um em cada quatro ingleses duvide de suas ideias ou as veja como pura enganação. Na semana em que se comemora o bicentenário de nascimento de Darwin e, por coincidência, no ano do sesquicentenário da publicação de seu livro mais célebre, A Origem das Espécies, como explicar a persistente má vontade para com suas teorias em países campeões na produção científica?
Especial
Onde Darwin é só mais uma teoria
Nas escolas evangélicas, os alunos aprendem que o evolucionismo existe, mas que a razão está com a Bíblia
Carolina Romanini
As escolas brasileiras ligadas a instituições religiosas sempre ensinaram o criacionismo. Seja nas aulas de religião, seja nos cultos, os alunos aprendem que Deus criou o mundo e todos os seres que o habitam. A triste novidade é que, na maioria das escolas mantidas por confissões evangélicas, o criacionismo passou a ser ensinado também nas aulas de ciências e de biologia, dividindo território com o evolucionismo de Charles Darwin. No fim do ano passado, o Colégio Presbiteriano Mackenzie, de São Paulo, trocou os livros convencionais de ciências do ensino fundamental I por apostilas traduzidas da Associação Internacional das Escolas Cristãs nos Estados Unidos. Com o novo material didático, até a 4ª série os alunos da instituição aprendem apenas a versão criacionista do mundo e da vida. Da 5ª série em diante, Darwin entra em cena. O evolucionismo passa a fazer parte das aulas de biologia, mas informa-se aos alunos que, entre as duas teorias, a escola prefere aquela amparada na Bíblia. "Não viramos criacionistas do dia para a noite. Nossa escola tem 138 anos, e durante todo esse tempo fomos criacionistas", diz a professora Débora Muniz, diretora do Colégio Presbiteriano Mackenzie.
Toda a mensagem de Jesus é pautada no mundo futuro, na glória do mundo de "seu Pai", onde os que sofrem, os que choram, os que tem fome, todos encontrarão alívio e consolação para suas dores.
A despeito dos milhares de milagres que tenha realizado ou da consolação que tenha levado ao coração dos homens, estes mesmos homens se voltaram contra Ele, ainda que induzidos pelos fariseus e sacerdotes.
Os próprios apóstolos que andavam com o Cristo o abandonaram na hora do calvário, exceto João e Maria de Magdala que permaneceram com ele até o final, acompanhando Maria de Nazaré.
Naquela tarde escura toda a esperança que o Cristo representava, toda a consolação e a certeza que Ele era realmente o Messias caíram por terra, a medida que o povo assistia o suplício e a morte de Jesus na cruz.
Aquela morte representava, para os fariseus e sacerdotes, o fim dos problemas causados por Jesus e do desvirtuamento que ele levava ao povo, ensinando coisas que afrontavam os costumes hebreus.
Para os discípulos era um golpe ainda mais forte, pois a certeza que tinham que aquele homem era o messias prometido, e que eles fizeram a escolha certa, se transformara em desespero e em decepção. O que fariam a partir dali?
Eis que repentinamente chega uma mulher, Maria de Magdala, com a notícia que havia falado com o Mestre e que ele dissera para eles se reunirem, que logo estaria com eles. E assim o fez.
Eis que reacende a chama da esperança na vida futura, em vencer os problemas, em esquecer das dores e das doenças. Jesus está ali, na frente deles, VIVO, ele venceu a morte; deixou pra trás o maior medo de todos nós.
Provou para todos que tudo que havia dito era verdade, que era realmente o grande vencedor; mesmo com os poderosos querendo enganar a população, pagando para que os soldados mentissem.
Após um convívio de 40 dias entre seus amados ele declara que é hora de partir, mas deixa uma última missão para aqueles que o seguem: pede que eles divulguem a "boa nova" – A notícia que a morte não existe.
Então, o espiritismo vem comprovando através dos anos a verdade que Jesus nos apresentou; tentando relembrar a todos nós os ensinamentos que podem nos auxiliar a encontrar o caminho da verdade e da vida.
9) "Porque me abandonaste"?
Muitas pessoas dizem que, apesar de tudo, Jesus haveria fraquejado em sua missão. Que ele haveria, em seus últimos momentos, duvidado da bondade e presença de deus, gritando do alto da cruz: "Eli, Eli, lamá sabactâni" (Mt 27: 46), (Mc, 15-34) - Senhor, Senhor, porque me abandonaste?
Do ponto de vista geral e, de acordo com as tradições evangélicas, isto e normalmente aceito. Porém, os melhores teóricos religiosos, hoje admitem duas correntes de pensamento, a saber:
A primeira diz que estas palavras teriam sido ditas por Dimas, o bom ladrão, que poucos minutos antes havia tido a confirmação de Jesus que, um dia, estaria com ele no paraíso.
E de se esperar que Dimas, ante esta esperança, ficasse terrivelmente desesperado ao ver o corpo físico do cristo, o qual havia sido muito mais supliciado que Dimas, perecer diante de seus olhos, sem levá-lo junto.
E, também de se crer, que de acordo com a crença judaica, Dimas também aguardasse que Jesus espetacularmente se libertasse da cruz e rendesse a salvação aos que nele acreditavam.
Para seu desespero, ele acompanhou de perto o desencarnar de seu corpo, e como ultimo alento entre a esperança e a desolação grita: senhor, senhor, porque me abandonaste?
A segunda corrente propõe que o cristo, conhecedor de todas as profecias a seu respeito, apos verificar que todos os detalhes estavam cumpridos, emitiu a famosa frase: "está tudo consumado". (Jo 19:30)
O que correspondia dizer que todas as profecias sobre a vinda do messias estariam cumpridas naquele momento; porém o evangelista Mateus (mt 27:46) apresenta que ele teria falado a frase: deus meu, deus meu, porque me desamparaste?
O que equivaleria dizer que Jesus teria perdido a crença em Deus e que estaria renegando o seu destino.
Ora, de acordo com as escrituras, inclusive com o próprio evangelho de Mateus, Jesus sabia tudo que iria acontecer, chegando inclusive a brigar com Pedro quando este teve a oportunidade de dizer que ele não deixasse o mal lhe acontecer (a Jesus).
Lembrando os evangelhos veremos que todos os discípulos se afastaram de Jesus na hora da morte, MENOS JOÃO. Ele foi o único que permaneceu a seu lado até o momento final e, por conseqüência, o único que escutou e presenciou todos os acontecimentos no ato de sua crucificação. Os outros discípulos apenas relataram o que ouviram falar de bocas de terceiros, uma vez que nenhum estava lá, desta forma, o relato de João se torna o mais verossímil dentre todos. E neste relato não encontramos o chamado a deus perguntando porque o abandonou.
Porém, mesmo que tenha havido este chamado, no momento indicado Jesus estava verificando todos os cumprimentos à profecia que o trazia como messias do povo Judeu, e assim, esta corrente diz que ele estaria citando o salmo 22, que inicia exatamente com esta frase: "deus meu, deus meu, porque me desamparaste?" E traz versos mostrando fatos como: "7 Todos os que me vêem zombam de mim, arreganham os beiços e meneiam a cabeça, dizendo:
8 Confiou no Senhor; que ele o livre"; "um ajuntamento de malfeitores me cerca; transpassaram-me as mãos e os pés.
17 Posso contar todos os meus ossos. ";"18 Repartem entre si as minhas vestes, e sobre a minha túnica lançam sortes";
Que descrevem com exatidão os últimos momentos de Jesus, e por isso ele teria dito: "Está tudo consumado"; pois tudo que havia sido predito para sua morte em salmos houvera acontecido; e, provavelmente, para que o povo soubesse disso, ele iniciou a recitar o salmo, mas, sem forças e fôlego devido aos maus tratos recebidos, não teve condições físicas de terminar, gerando então este mal entendido que ele teria perdido a confiança em deus.
Jesus em nenhum momento teve falta de confiança em deus, e em todos os momentos se mostrou consciente dos acontecimentos como iriam acontecer. Ele, espírito puro que desceu ao nosso orbe, escolheu passar por este sofrimento por amor a nós. Para nos dar o exemplo que o amor e a verdade podem vencer os maiores desafios.
E não duvidemos disso.