"Obrigada pela atenção. Entao, como vou saber se ela vai estar preparada para se comunicar comigo? Pelo menos uma vez, queria tanto, tanto... Sinto uma saudade dela que dói na minha alma. Eu não sei o que estaria acontecndo comigo se não tivesse as informações que tenho hoje, graças à Doutrina. Mais uma vez, obrigada."
Amiga, voltando um pouco a atenção para o lado de cá, o processo que você está vivenciando, embora desagradável, é absolutamente natural, conhecido como "elaboração do luto".
Assim como nosso corpo precisa digerir os alimentos, nossa alma precisa digerir as emoções. E o tempo desta digestão varia de acordo com a intensidade de cada uma delas. As pequenas, como raiva, ciúmes, etc, são digeridas rapidamente, como frutas. As mais complexas, como a perda diante da morte, levam bem mais tempo, como uma gordurosa feijoada. Mas tanto as pequenas quanto as grandes emoções encontrarão seu ponto de equilíbrio.
Indico estes dois artigos para que você leia, reflita e acima de tudo compreenda que está passando por um processo completamente natural, embora incômodo, de readaptação.
Este processo, inclusive, se estende a outras situações de nossa vida, como as grandes perdas materiais como as que enfrentamos durante as últimas enchentes, por exemplo. Todas elas foram ou serão superadas e, no final, compreenderemos o propósito educacional destas experiências em nossas vidas, pois sempre saímos destes episódios mais fortes, experientes e inegavelmente transformados.
Nas palavras de Paulo (Romanos, 12:2):
"Não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus."
Um abraço.
Suzana e Ramon
Palmares-PE
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