O Evangelho Segundo o Espiritismo
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
FERVOR E FÉ
O Evangelho Segundo o Espiritismo
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
RECOMEÇAR
COMEÇAR DE NOVO
Eu tinha medo da escuridão
Até que as noites se fizeram longas e sem luz
Eu não resistia ao frio facilmente
Até passar a noite molhado numa laje
Eu tinha medo dos mortos
Até ter que dormir num cemitério
Eu tinha rejeição por quem era de Buenos Aires
Até que me deram abrigo e alimento
Eu tinha aversão a Judeus
Até darem remédios aos meus filhos
Eu adorava exibir a minha nova jaqueta
Até dar ela a um garoto com hipotermia
Eu escolhia cuidadosamente a minha comida
Até que tive fome
Eu desconfiava da pele escura
Até que um braço forte me tirou da água
Eu achava que tinha visto muita coisa
Até ver meu povo perambulando sem rumo pelas ruas
Eu não gostava do cachorro do meu vizinho
Até naquela noite eu o ouvir ganir até se afogar
Eu não lembrava os idosos
Até participar dos resgates
Eu não sabia cozinhar
Até ter na minha frente uma panela com arroz e crianças com fome
Eu achava que a minha casa era mais importante que as outras
Até ver todas cobertas pelas águas
Eu tinha orgulho do meu nome e sobrenome
Até a gente se tornar todos seres anônimos
Eu não ouvia rádio
Até ser ela que manteve a minha energia
Eu criticava a bagunça dos estudantes
Até que eles, às centenas, me estenderam suas mãos solidárias
Eu tinha segurança absoluta de como seriam meus próximos anos
Agora nem tanto
Eu vivia numa comunidade com uma classe política
Mas agora espero que a correnteza tenha levado embora
Eu não lembrava o nome de todos os estados
Agora guardo cada um no coração
Eu não tinha boa memória
Talvez por isso eu não lembre de todo mundo
Mas terei mesmo assim o que me resta de vida para agradecer a todos
Eu não te conhecia
Agora você é meu irmão
Tínhamos um rio
Agora somos parte dele
É de manhã, já saiu o sol e não faz tanto frio
Graças a Deus
Vamos começar de novo.
É hora de recomeçar, e talvez seja hora de recomeçar não só materialmente.
Pelo menos é a minha hora, acredito.
Luis Fernando Gigena
VERDADES ETERNAS
Existem pessoas que realmente sabem dar respostas sábias às grandes questões sobre o mercado de trabalho.
Aqui vai um pequeno resumo da entrevista com o famoso Reynold Remhn:
Pergunta: Ainda é possível ser feliz num mundo tão competitivo?
Resposta: Quanto mais conhecimento conseguimos acumular, mais entendemos que ainda falta muito para aprendermos. É por isso que sofremos. Trabalhar em excesso é como perseguir o vento. A felicidade só existe para quem souber aproveitar agora os frutos do seu trabalho.
Pergunta: O profissional do futuro será um individualista?
Resposta: Pelo contrário. O azar será de quem ficar sozinho, porque se cair, não terá ninguém para ajudá-lo a levantar-se.
Pergunta: Que conselho o Sr. dá aos jovens que estão entrando no mercado de trabalho?
Resposta: É melhor ser criticado pelos sábios do que ser elogiado pelos insensatos. Elogios vazios são como gravetos atirados em uma fogueira.
Pergunta: E para os funcionários que tem Chefes centralizadores e perversos?
Reposta: Muitas vezes os justos são tratados pela cartilha dos injustos, mas isso passa. Por mais poderoso que alguém pareça ser, essa pessoa ainda será incapaz de dominar a própria respiração.
Pergunta: O que é exatamente sucesso?
Resposta: É o sono tranqüilo. Se a fartura do rico não o deixa dormir, ele estará acumulando, ao mesmo tempo, sua riqueza e sua desgraça.
Belas e sábias respostas.
Eu só queria me desculpar pelo fato de que não existe nenhum Reynold Remhn. Eu o inventei.
Todas as respostas, embora extremamente atuais, foram retiradas de um livro escrito há 2.300 anos: o ECLESIASTES, da Bíblia.
Mas, se eu dissesse isso logo no começo, muita gente, talvez, nem tivesse interesse em continuar lendo.
sábado, 20 de dezembro de 2008
A arte de formar os caracteres
Educação
Agora, há metas para cumprir
20 de dezembro de 2008
POR QUE PRECISAMOS DELE?
Falar de tragédia logo às vésperas do Natal? Essa dúvida me foi trazida. Não vejo, porém, por que o assunto possa ter incompatibilidade com o Natal, momento especialmente propício às reflexões mais profundas sobre as contribuições do cristianismo para a formação ética e humanitária do que hoje chamamos de civilização. Um trecho do artigo que acompanha a reportagem sobre Darfur resume bem esse sentimento:
"Precisamos do Cristo não porque os homens se esquecem de ter fé, mas porque, com freqüência, eles abandonam a Razão e cedem ao horror".
Um forte abraço e até a próxima semana,
Eurípedes Alcântara
Diretor de Redação
Fonte: VejaOnLine
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Para melhor compreender Jesus - Parte 4
4) Porque utilizar parábolas e figuras do dia-a-dia?
Torna-se necessário fazer uma observação sobre o objetivo dos ensinos ministrados pelo Mestre Jesus em três aspectos: 1 - se eram direcionados exclusivamente para a sociedade hebraica da época, 2 – se todas as pessoas que escutaram tinham condições de compreender o seu significado e 3 – em que aspectos desejava Jesus que estes ensinamentos fossem utilizados.
Partindo do último para o primeiro temos, hoje, plena consciência que o Mestre desejava que seus ensinamentos fossem utilizados em todos os aspectos de nossas vidas, em todos os momentos e todos os dias; desde que estejamos preparados para utilizá-los, prontos para abrir mão de determinadas ambições, rivalidades, vícios que trazemos dentro em nós.
Isso nos leva ao segundo aspecto: o de termos condições de compreender os ensinamentos de Jesus seja intelectualmente ou moralmente. Analisando Intelectualmente somos forçados a compreender que, desde antes do tempo de Jesus, vivem na terra diversos povos que apresentam variados graus de desenvolvimento, além da natural limitação de aprendizado que temos todos, uns em relação aos outros; desta forma entendemos que o que um de nós compreende pode não ser compreendido por outras pessoas ao mesmo tempo.
No aspecto moral devemos salientar que o nível em que cada consciência estagia é diferente para todos nós. Desta forma o que é errado para um pode ser completamente normal para outro, e este outro não irá modificar sua forma de pensar sem a ação do tempo em sua vida, mostrando através das experiências vividas que nem tudo que é possível é correto.
Jesus tem consciência plena de tudo isso. Por este motivo preparou seus ensinamentos de forma a atender nossas necessidades em qualquer estágio que nos encontremos.
Falou sob formas alegóricas de parábolas, histórias contadas sobre fatos da vida, buscando vincular estes fatos às lembranças que temos dos nossos próprios fatos, assim quando passássemos por situação semelhante seria instantâneo o retorno daquela lembrança.
Utilizou em suas parábolas de imagens do dia-a-dia de todos nós. Os pássaros, as flores, uma luz acesa, uma porta, uma montanha... imagens que temos em nosso inconsciente e com as quais nos deparamos diariamente, fazendo assim as mensagens mais verossímeis e fáceis de compreender e interpretar.
Guardou sob a forma de simples histórias as verdades imorredouras de todos os tempos, que somente se abrirão para aqueles que tiverem a chave em seu coração, ou seja, que já estiverem em condição moral de compreender o sentido profundo do ensinamento por trás das palavras. Prova disso é que, independente do grau de instrução, muitas parábolas, ainda hoje, não são compreendidas por vários de nós; enquanto outros menos letrados tem plena compreensão do que significam em sua pureza.
Assim, o Mestre respondeu ao nosso primeiro aspecto diretamente, preparando para todos os povos, de todos os tempos, a oportunidade de compreender as verdades da Lei de Deus e a importância do amor em nosso crescimento espiritual.
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Para melhor compreender Jesus - Parte 3
3) Porque escolher gente do povo para seguí-lo?
Ao iniciar seu trabalho neste orbe Jesus convidou algumas pessoas para seguí-lo, aprendendo seus ensinamentos e destinados a dar continuidade ao nascimento da consciência cristã no mundo.
Algumas destas pessoas foram chamadas entre pescadores, outras entre gente do povo, uma delas foi coletor de impostos, porém se engana quem acredite que aquele foi o primeiro encontro entre estas pessoas. No mundo espiritual, desde muito antes, eles se conheciam e se preparavam para seguir o Mestre.
Encarnaram entre pessoas simples, de vida rude e sem expressão social; e podemos perguntar porque? Obteremos a resposta quando lembrarmos que Jesus foi o único espírito puro que aportou em nosso planeta, portanto é de se esperar que os outros, por mais adiantados que fossem, não era puros ainda. Prova disso teremos quando Jesus nos fala que "dos homens nascidos de mulher nenhum é maior que João Batista, mas o menor no reino dos céus é maior que ele".
Se os seguidores do Cristo (os apóstolos e os seguintes) eram espíritos ainda passíveis de falhas e defecções, seria normal que eles reencarnassem em ambientes onde tivessem menor possibilidade de se deixar influenciar pelos valores negativos do materialismo, objetivando o poder, como os poderosos da época, de acordo com as informações que a história nos trás.
Entre pessoas simples e trabalhadoras apenas teriam bons exemplos e a oportunidade de preparar seu espírito para a missão que viria, enriquecendo-o com Esperança, Humildade, Fraternidade e Respeito a Deus; diferente dos fariseus, escribas e príncipes dos sacerdotes que vivam da exploração do povo, de seus bens e da mentira, sendo inclusive chamados por Jesus de "Sepulcros caiados".
Em "O Evangelho Segundo o Espiritismo" teremos a oportunidade de ver Kardec discorrer sobre a frase de Jesus "graças de dou, meu Pai, por ocultares estes mistérios aos doutos e prudentes e os revelares aos simples e humildes".
Os "Doutos" são os homens de poder e inteligência, influentes na sociedade e na religião, e por isso mesmo corrompidos pela ilusão que este poder dá; assim despreparados para entender a mensagem de consolação do Cristo, tão preocupados com os valores materiais.
Os "humildes" por sua vez são os que nada mais têm a perder. São os parias da sociedade hebréia, os doentes, os ulcerados, as prostitutas, os abandonados da família e sociedade, que em Jesus encontravam a Esperança e a consolação. Que entendiam os postulados de perdão e amor, pois estes sentimentos os aliviavam dos sofrimentos vividos.
Para eles as palavras "bem aventurados os que sofrem...os que choram...os que tem fome e sede...os pacificadores" tinham um significado real e verdadeiro; pois expressava seus sentimentos mais constantes e os dava a certeza de um mundo onde serão saciados e auxiliados.
Nos evangelhos veremos poucas pessoas de influência seguindo o Mestre, pela divergência dos valores que Jesus representava, mas para os que decidiram seguí-lo a vida se transformou em um mar de oportunidades representado por sofrimentos físicos, porém repleta de satisfação espiritual.
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terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Para melhor compreender Jesus - Parte 2
2) Porque nascer entre os humildes?
Israel Já aguardava pelo Messias havia muitos séculos e, devido aos valores que foram passados pelas gerações passadas, esperavam que o seu "Rei" fosse um bravo líder guerreiro que iria libertar o povo e dominar o dominador, visto que o Deus dos hebreus recompensava em bens materiais a dedicação do povo.
Jesus trouxe a negação dos os valores que estavam sendo passados erroneamente pela tradição Judaica. Por este motivo não deveria Ele ser concebido em uma casa de esplendor, poder e riqueza; mas, pelo contrário, em uma casa simples de trabalhadores do povo, embora com uma linhagem real – porque José descendia de David.
Estar próximo ao povo permitiu que Jesus conhecesse de perto as necessidades e as dores dos seus semelhantes, das ovelhas que ele mais tarde apascentaria. Porém seu nascimento não se passou despercebido. Os poderosos reis da época, com medo de perder o poder temporal e a riqueza, desejavam encontrá-lo e matá-lo, o que demonstra mais uma vez a sabedoria divina escondendo-o entre um qualquer do povo.
Jesus pôde então crescer em um lar normal, repleto de carinho e atenção, mas também de trabalho e dedicação ao dever. Crescendo e aprendendo a profissão do pai pôde manter sua família, após o desencarne de José, enquanto não chegava o tempo de sua missão iniciar-se.
Hoje podemos compreender de seus ensinamentos que não nos é necessário quantidades exorbitantes de dinheiro ou posses imensas e rentabilidades descontroladas para sermos felizes; Seguindo o seu exemplo de vida podemos encontrar a felicidade na convivência fraterna entre os irmãos e na compreensão de nosso direcionamento maior na vida: atender ao próximo com resignação perante os desígnios da providência e amor incondicional pelos que nos prejudicam.
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Para melhor compreender Jesus -Parte 1
Toda a nossa concepção da criatura Jesus é embasada em um erro de interpretação que, sendo proposital ou não, mudou todo o contexto de seu significado para o homem comum. Todas as principais religiões cristas se baseiam no paradigma que Jesus é Deus e é Espírito santo, formando o dogma da trindade, que se mostra incoerente por si só, pois uma vez que deus é único e perfeito não poderia estar dividido, portanto imperfeito. Mas a história, e os historiadores, vem nos mostrar que tal conceito foi absorvido, como tantos outros, da antiga babilônia e assíria, da trindade dos deuses hindus e etc. Mas, isto não vem necessariamente ao caso.
É importante verificar que Jesus em todas as passagens bíblicas se coloca como "filho do homem", "filho de Deus" e se refere a Deus como "meu Pai", "aquele que me enviou". Apenas em uma única passagem, em João 10:30, ele ressalta: "eu e o pai somos um", colocacao que uma tradução mais apurada dos originais identificará como "somos uno" – revelando o verdadeiro intento de Jesus que era declarar-se unido com o Pai em seus ensinamentos, unido com a força criadora porquanto único espírito perfeito e conhecedor de suas leis, único com o pai como um embaixador de Deus representando sua vontade em nosso orbe.
Jesus, espírito perfeito, se fez homem como nós. E, como sendo melhor que nós, venceu as vicissitudes e tentações do mundo e do corpo (como ensina a parábola das tentações, que erroneamente foi transcrita como sendo o próprio Jesus que fora tentado, mas que espírito do mal teria condições de tentar Jesus, o governador do nosso orbe? É mais lógico entender que Jesus contou esta parábola e o evangelista, achando que o fato de vencer o demônio é um feito tão imenso,que somente poderia ter sido realizado pelo próprio Jesus), até porque Ele estaria nos enganando ao declarar " tendes fé, eu venci o mundo" se ele fosse Deus, porque Deus, tudo podendo, não tem o que vencer.
Jesus homem é a figura que anda lado a lado conosco em nossos caminhos mais tortuosos, conhece nossa fome e sede de pão e água, mas também de justiça e amor. Desce até o pântano de nossos sentimentos negros sem se manchar com nossa imundície ou macular com nossas tristezas. Desce, simbolicamente, da montanha para que nós possamos ascender, seguindo até onde ele se encontra.
Nem totalmente homem, porque sendo do céu transcendeu nossas imperfeições, nem nunca Deus, porque criatura do altíssimo, sem dever ser confundido com o criador, e ligado a nós pelo lado humano de seu ser – e a humanidade são todas as formas de vida inteligentes do cosmo.
Jesus representa a e ligação eterna entre o céu e a terra, a qual nós podemos, segundo suas próprias palavras, atingir um dia "de acordo com nossas obras", sendo ao mesmo tempo nosso guia e modelo como poderemos encontrar, "se quisermos" na questão 625 do LE.
João Batista Sobrinho
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segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
DITOSOS
O Evangelho Segundo o Espiritismo
domingo, 14 de dezembro de 2008
POSSESSÃO NA MEDICINA
Transtornos caracterizados por uma perda transitória da consciência de sua própria identidade, associada a uma conservação perfeita da consciência do meio ambiente. Devem aqui ser incluídos somente os estados de transe involuntários e não desejados, excluídos aqueles de situações admitidas no contexto cultural ou religioso do sujeito.
Exclui:
Esquizofrenia (F20.-)
Intoxicação por uma substância psicoativa (F10-F19 com quarto caractere comum .0)
Síndrome pós-traumática (F07.2)
Transtorno(s):
- orgânico da personalidade (F07.0)
- psicóticos agudos e transitórios (F23.-)
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
DIRETO DO VATICANO
1) O Papa João Paulo II, perante mais de 20.000 pessoas na Basílica de São Pedro, em 2 de Novembro de 1983, disse: "O diálogo com os mortos não deve ser interrompido, pois, na realidade, a vida não está limitada pelos horizontes do mundo".
2) O Padre Gino Concetti (foto>), fala do "Mais Além" de uma nova maneira. O Padre é irmão da Ordem dos Franciscanos Menores, um dos teólogos mais competentes do Vaticano. É comentarista do «Observatore Romano», o diário oficial do Vaticano.
A intervenção do padre Concetti, é muito importante, porque, aqui se vêem as novas tendências da Igreja a respeito do paranormal, sobre o qual, até agora, as autoridades eclesiásticas haviam formulado opiniões diferentes. Sustenta ele que, para a Igreja Católica, os contactos com o "Mais Além" são possíveis, e aquele que dialoga com o mundo dos defuntos não comete pecado se o faz sob inspiração da fé.
Vejamos pois, alguns extractos da entrevista, do Padre Gino Concetti ( P.G.C ) publicada no Jornal Ansa, em Itália, em Novembro de 1996 :
P.G.C. - «Segundo o catecismo moderno, Deus permite aos nossos caros defuntos, que vivem na dimensão ultraterrestre, enviar mensagens para nos guiar em certos momentos de nossa vida. Após as novas descobertas no domínio da psicologia sobre o paranormal a Igreja decidiu não mais proibir as experiências do diálogo com os trespassados, na condição de que elas sejam levadas com uma finalidade séria, religiosa, científica.»
P - Segundo a doutrina católica, como se produzem os contactos ?
P.G.C - «As mensagens podem chegar-nos, não através das palavras e dos sons, quer dizer, pelos meios normais dos seres humanos, mas através de sinais diversos; por exemplo, pelos sonhos, que às vezes são premonitórios, ou através de impulsos espirituais que penetram em nosso espírito. Impulsos que se podem transformar em visões e em conceitos.»
P - Todos podem ter essas percepções ?
P.G.C - «Aqueles que captam mais frequentemente esses fenómenos são as pessoas sensitivas, isto é, pessoas que têm uma sensibilidade superior em relação a esses sinais ultraterrestres. Eu refiro-me aos clarividentes e aos médiuns. Mas as pessoas normais podem ter algumas percepções extraordinárias, um sinal estranho, uma iluminação repentina. Ao contrário das pessoas sensitivas podem raramente conseguir interpretar o que se passa com elas no seu foro íntimo.»
P - Para interpretar esses fenómenos a Igreja permite-lhes recorrer aos chamados sensitivos e aos médiuns ?
P.G.C - «Sim, a Igreja permite recorrer a essas pessoas particulares, mas com uma grande prudência e em certas condições. Os sensitivos aos quais se pode pedir assistência, devem ser pessoas que levam as suas experiências, mesmo aquelas com técnicas modernas, inspiradas na fé. Se essas últimas forem padres é ainda melhor. A Igreja interdita todos os contactos dos fiéis com aqueles que se comunicam com o Mais Além, praticando a idolatria, a evocação dos mortos, a necromancia, a superstição e o esoterismo; todas as práticas ocultas que incitem à negação de Deus e dos sacramentos»
P - Com que motivações um fiel pode encetar um diálogo com os trespassados ?
P.G.C - «É necessário não se aproximar muito do diálogo com os defuntos, a não ser nas situações de grande necessidade. Alguém que perdeu em circunstâncias trágicas, seu pai ou sua mãe, ou então seu filho, ou ainda seu marido e não se resigna com a ideia do seu desaparecimento, ter um contacto com a alma do caro defunto pode aliviar-lhe o espírito perturbado por esse drama. Pode-se igualmente endereçar aos defuntos se se tem necessidade de resolver um grave problema de vida. Nossos antepassados, em geral, ajudam-nos e nunca nos enviarão mensagens nem contra nós mesmos nem contra Deus.»
P - Que atitudes convém evitar durante contactos mediúnicos ?
P.G.C - «Não se pode brincar com as almas dos trespassados. Não se pode evocá-las por motivos fúteis, para obter por exemplo um nº do Loto. Convém também ter um grande discernimento a respeito dos sinais do Mais Além e não muito enfatizá-los. Arriscar-se-ia a cair na mais suspeita e excessiva credulidade. Antes de mais nada não se pode abordar o fenómeno da mediunidade sem a força da fé.»
NOVA ERA
O Evangelho Segundo o Espiritismo
cap. XX, item 5.
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
RBN VIA FM
Olá, Gilvana!
Como em muitas cidades do interior, quase todo mundo aqui tem parabólica. Mesmo assim, a dificuldade que as pessoas sentem em sintonizar a RBN é muito grande, pois isso exige ajustes manuais complicados nos aparelhos, e os modelos variam tanto que não há como prescrever um procedimento padrão para isso. Por isso, me ofereço para sintonizar pessoalmente, de casa em casa, sempre que me pedem.
Forte abraço a toda a equipe da RBN.
GOTAS DE LUZ
Jesus é Deus???
Esta é uma das perguntas que, ao longo da história, têm trazido muita discórdia e discussão entre vários povos e crenças.
O Espiritismo nos esclarece que Jesus é o "mais perfeito modelo e guia" que Deus entregou a humanidade; Espírito puro desde antes da criação da terra; Arquiteto e Governador de nosso planeta. Mas, que mesmo com todos estes atributos, ainda é filho de Deus e, por consequência, nosso irmão maior, enviado a nós para nos mostrar o caminho para a evolução moral.
Muito embora cada um de nós possa ter uma visão única e diferente de Jesus, o entendimento que possuímos de Deus sempre vai ser único e invariável: Nosso Pai criador e amoroso, Incriado, Eterno, Imutável,Justo e Bom.
A idéia errônea que Jesus é Deus talvez venha de uma <strong>ÚNICA</strong> afirmação na bíblia - João, 10:30, onde o Mestre afirma " Eu e o Pai somos um". Porém, se olharmos a precariedade da língua hebraica e as traduções para o Grego e Latim, teremos, após um estudo mais coerente, a tradução "eu e o pai somos UNO" - onde UNO assume o significado de sintonizados, unidos ou harmonizados. E não a significação que Jesus e Deus são a mesma pessoa.
Lembremos que em TODOS os outros momentos nos evangelhos Jesus sempre utiliza as palavras "meu pai", "nosso pai", "o que me enviou". E apenas para dar alguns exemplos tomemos no mesmo evangelho: João 14:28, João 5:30, João 12:49-50, João, 8:28-29 e João 20:17.
A Idéia da divindade de Jesus remonta ao Concílio de Nicéia, no ano 325 d.C.; Onde por apenas um voto de diferença o então Imperador Constantino forçou a Igreja Cristã a assumir esta afirmação, por motivos puramente políticos e de manobra das massas. Sacrificando a liberdade de pensamento, ameaçando com a excomunhão e até a morte os que não concordassem com ele, Perpetuando através dos séculos uma afirmação ilógica, que na verdade é um engodo milenar.
A Doutrina Espírita, eliminando a Fé cega e trazendo para nós a FÉ RACIOCINADA, que busca o real sentido e significado de nossa crença, nos instrui a aprendermos cada vez mais, seguindo a orientação dada pelo Espírito Verdade: "Espíritas amaivos... Espíritas instruívos!"
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quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
MÍDIA ESPÍRITA
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Quem tem medo do Umbral?
Em conversa com uma amiga que reside na cidade de Maceió, este final de semana, veio à tona um dos temas mais controversos do Espiritismo: O umbral.
Contava ela que em uma das reuniões do centro que frequenta na cidade alagoana aconteceu um fato no mínimo curioso: Uma jovem, recém saída de uma Igreja Protestante, perguntou a um dos que orientava a reunião a respeito do Umbral, o que era? Qual sua função? Onde é? E coisas do gênero.
O esclarecedor, com certeza profundo conhecedor do assunto, teceu longos comentários a respeito desta temida região espiritual, porém, de acordo com minha amiga, exaltando o lado do sofrimento e da dor, da solidão e desespero e coisas assim.
Ela me disse que ficou por demais angustiada ao ver a expressão da jovem que havia feito apergunta pois, acredito eu, aquilo que estava sendo divulgado naquele momento era por demais parecido com o inferno que é pregado em todas as demais religiões.
Sentindo-se incomodada com aquela situação, minha amiga disse que parecia que a moça estava se afundando no umbral de verdade, até que, quando terminou o esclarecimento, ela pediu a palavra e tirou a moça de lá com um simples comentário: "sem dúvida a existencia do umbral é um fato e é para onde vamos por atração energética, é inegável isto. Porém, o que precisamos também deixar claro é que no momento em que mostramos o mínimo sinal de arrependimento e abrimos o espaço para sintonizarmos com frequencias mais altas de pensamento, somos socorridos e levados a locais de auxílio". E ela disse brincando: "pronto, em um minuto eu tirei ela do umbral".
Este fato, que com certeza acontece em muitas casas pelo brasil afora, vem, em meu entender, apenas demonstrar o quanto estamos ainda arraigados a antigos sistemas e preceitos que nos "prendem" e "assustam".
Ao meu ver, limitado e simples, o Espiritismo deve ser encarado como um princípio libertador frente aos ditames da religiosidade convencional. É a Doutrina do esclarecimento, devemos então levar as informações até as pessoas da forma mais completa que pudermos, porém sem desejar incutir nestas informações ameaças veladas tipo: "se você não agir bem vai sofrer terrivelmente". Isso vem sendo tentado há séculos e não fez o efeito desejado.
Prova disso é a queda vertiginosa nos números de fieis da entidade religiosa dominante da cristandade (média de 7% ao ano) e o crescimento de outros braços cristãos, como o protestantismo (8% ao ano) e o Espiritismo (4% ao ano).
Acredito que o esclarecimento embasado em observações sólidas, coerentes e lógicas, juntamente com um estudo sério em conjunto com outras pessoas vem formar uma nova consciência em cada um de nós, e esta consciência vai nos levar pelos caminhos que desejarmos ir. Sabedores que seremos das nossas limitações, dos nossos rumos e das consequências que teremos seguindo qualquer um dos caminhos que nos for apontado.
Em tempos que se fala de alteridade é ainda muito triste ver a figura dos religiosos, principalmente dos espíritas, utilizando as figuras que constituem elementos de estudo profundo como armas, em nome de uma "preocupação" com o melhor do próximo.
Analisando friamente o umbral, do qual tantos de nós temos muito medo, encontraremos Abdré Luiz esclarecendo que "o umbral se inicia na crosta terrestre", ou seja, querendo ou não nos já estamos no umbral.
Veremos mais tarde que ele se expande até vários quilômetros na atmosfera terrestre, então, e não se espante com o que vou dizer agora, a cidade de "nosso lar" e várias outras colônias espirituais estão localizadas no umbral. Em um local denominado "umbral leve", mas continua sendo umbral.
Somos informados pelas entidades espirituais que várias casas de socorro são colocadas em prelo "umbral denso" para o socorro mais imediato daqueles que estão preparados para tanto, e novamente recorro a André Luiz que classifica o umbral não como um lugar de sofrimento, mas como um lugar onde vamos eliminar as energias densas que trazemos em nós.
Infelizmente, e isso também é da lei, trazemos junto com estas energias densas a consciência pesada, os vícios, a culpa, o remorso, o egoismo, a ira e várias outras situações que nos tornam mais "pesados" internamente, impedindo que nós sintonizemos com os espíritos socorristas que desejam nos auxiliar constantemente.
O Livro "memórias de um suicida" nos traz um relato espetacular sobre o resgate de sofredores no umbral e sobre a nossa participação ATIVA neste processo.
Ao final deste pequeno texto desejo apenas nos lembrar que "céu" e "inferno" são estados de consciência. Quantas pessoas verificamos todos os dias que estão felizes com suas vidas (mesmo não tendo uma quantidade enorme de dinheiro como muitos de nós deseja) e vivem "em um pedacinho de céu; enquanto tantas outras vivem encarceradas em seus sentimentos negativos e formam para sí mesmo uma vida "infernal", aqui mesmo na terra dos encarnados?
Tenhamos, pois, a certeza que as afinidades que se fizerem presentes em nosso desencarne serão áquelas que fizermos durante nossa encarnação. Por isso sigamos ao exemplo maior e melhor que recebemos, tentando angariar valores melhores hoje que ontem. Lembrando as palavras de jesus "ajuntai tesouros no céu, pois onde estiver o teu tesouro alí estará teu coração."
Não tenhamos medo, porém nos esforcemos no melhor.
domingo, 7 de dezembro de 2008
CIDADANIA: A CARIDADE EM EXPANSÃO
Terça, 02 de Dezembro de 2008
O programa Casas de Justiça e Cidadania foi incorporado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) nesta terça-feira (02/12) com a aprovação em plenário de deliberação para o desenvolvimento de ações de voluntariado, de participação do cidadão na solução de problemas sociais e a sua aproximação com o Poder Judiciário e a cultura jurídica brasileira. A proposta foi apresentada aos conselheiros pelo presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Gilmar Mendes. Também foi criado um comitê gestor nacional formado por representantes do CNJ, que irá articular recursos e acompanhar as iniciativas desenvolvidas pelos Estados.
Nos locais onde serão implantadas, as Casas vão oferecer cursos de profissionalização, informações sobre serviços públicos, conhecimentos sobre cidadania, direito, saúde, assistência judiciária voluntária e mecanismos para a solução de conflitos. O ministro Gilmar Mendes ressaltou que o programa compreenderá um aprendizado recíproco, o que trará benefícios não só para a população, como também para quem irá ajudar. "O Judiciário precisa também participar diretamente desse esforço, e contribuir com ações sociais que ajudem a quem precisa," completou.
As ações serão desenvolvidas por meio da utilização da estrutura física e de materiais disponíveis no poder Judiciário ou em centros comunitários. Poderão ser utilizados espaços internos do Judiciário (prédios, salas ou espaços dentro dos fóruns) ou externos (espaço público em horários determinados). Também poderão ser úteis locais de valor turístico, histórico e cultural, de fácil acesso e visibilidade ao cidadão local e ao turista.
Os órgãos do Judiciário poderão organizar programações, em conjunto ou isoladamente, que promovam o programa. Podem ser firmadas parcerias com instituições como OAB, Ministério Público, Defensoria Pública, Advocacia Pública, Universidades e outras instituições de ensino, Forças Armadas e instituições da sociedade civil.
LB/SR
Fonte: Agência CNJ de Notícias
PRESENÇA OCULTA
O pai leva o filho para a floresta durante o final da tarde, venda-lhe os olhos e deixa-o sozinho.
O filho se senta sozinho no topo de uma montanha toda a noite e não pode remover a venda até sentir o calor dos raios do sol em seu rosto no dia seguinte. Ele não pode pedir socorro a ninguém. Se ele passar a noite toda lá, será considerado um homem. Ele não pode contar a experiência aos outros meninos porque cada um deve tornar-se homem do seu próprio modo, enfrentando o medo do desconhecido.
O menino está naturalmente amedrontado. Ele pode ouvir toda espécie de barulho. Os animais selvagens podem, naturalmente, estar ao redor dele. Talvez alguns humanos possam feri-lo. Os insetos e cobras podem vir picá-lo. Ele pode estar com frio, fome e sede.
O vento sopra a grama e balança os galhos das árvores, mas ele permanece corajosamente sentado naquele lugar, nunca removendo a venda. Segundo os Cherokees, este é o único modo dele se tornar um homem.
Finalmente, após a noite horrível, o sol aparece e a venda é removida. Ele então descobre seu pai sentado na montanha perto dele. Ele estava a noite inteira protegendo seu filho do perigo.
Nós também nunca estamos sozinhos! Mesmo quando não percebemos, Deus está olhando para nós, 'sentado ao nosso lado'. Quando os problemas vêm, tudo que temos a fazer é confiar que ELE está nos protegendo.
Portanto, quando tiver de enfrentar os perigos da noite fria, mesmo sem poder remover a venda antes do amanhecer, confie! Você não está sozinho. Após esta travessia necessária, você sentirá grande alegria ao "vê-lo" novamente ao seu lado.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
OK
Ok, amigo, já foi publicado!
NOSSA ESCOLA
A parte individual, por estranho que pareça, talvez seja a mais fácil.
Não que seja tão fácil vencer os sentimentos negativos, os desejos insidiosos, as irritações e raivas tão humanas; mas quando pensamos em atingir isto numa escala coletiva (entenda-se global) vemos que aí fica mais complicado. Porque o individual depende de nós, e o coletivo, mesmo quando damos o melhor de nós para influenciar o mundo, depende de outras pessoas.
Com este pequeno pensamento em vista, tenho hoje a percepção da imensidão que tem a missão de Jesus, e penso comigo mesmo: tem que ser um Espírito realmente perfeito para abarcar um objetivo tão grandioso e vencer.
Lembro que, de acordo com Emmanuel em "A Caminho da Luz", ele tomou a liderança de um grupo de espíritos evoluídos e recebeu em suas mãos a energia que mais tarde seria trabalhada para formar a terra, dar origem a vida, preparar cada espécie de ser vivo, adaptá-los perfeitamente e encaminhar aqueles espíritos ainda em desenvolvimento para o que, hoje, chamamos de espíritos humanos.
Por isso que entendo quando Ele afirma: "Eu sou o bom pastor, e o bom pastor conhece todas as suas ovelhas".
E lembro ainda quando ele afirmou: "Nenhuma de minhas ovelhas se perderá!"
- É verdade. "Ainda que andemos pelo vale das sombras", ainda que passemos milênios no erro, um dia estaremos de volta ao caminho, e ao rebalho que o pastor carinhosamente apascenta.
E há pessoas que acreditam que o pastor vai castigar aquelas ovelhas que saírem do rebanho, que buscarem um capim "mais verde" (repleto da ilusão) em outras paragens; Para estas pessoas o Mestre ainda deixa a parábola das cem ovelhas:
Nós, estas ovelhas, estamos sempre buscando novas experiências e novos rumos, esquecendo-nos do caminho seguro que o nosso "bom pastor" traçou para nós.
Mas esta inquietude é fruto de nossa infantilidade, nosso pouco desenvolvimento da consciência, pois embora aparentemos ter 30, 50 ou 80 anos, somos todos crianças espirituais, ainda temos um caminho muito longo para percorrer.
Por este motivo a terra é uma escola maravilhosa que abraça em seu seio inúmeros espíritos, cada um em um nível de evolução, cada um com suas crenças e necessidades diferentes, interagindo uns com os outros a todos os momentos e sendo "os instrumentos dos quais o senhor se serve para atingir seus objetivos", de acordo com o Livro dos espíritos.
Todos temos a capacidade de melhorarmos a nós mesmos, nos esforçando diariamente na aquisição de melhores sentimentos e, consequentemente, melhores ações e pensamentos. Porém, todos temos a responsabildiade de contribuir para a melhoria do mundo, através de nossos exemplos.
Lembrando ainda Jesus:
A má árvore não dá bons frutos
, o que equivale dizer que se nós praticamos boas ações por conveniência social, religiosa ou econômica e não temos aquele sentimento real dentro de nós, mais cedo ou mais tarde aquilo virá a tona e seremos desmascarados, pois "não há nada de oculto que não venha a ser descoberto".
É, portanto, muito importante agirmos em nome da caridade, porém é imprescindível buscar sentir verdadeiramente esta caridade dentro de nós.
Muita paz para todos.
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
COMO COLABORAR
Olá, amigo João!
Visitei seu blog e achei bem legal. Vi as fotos do lançamento de seu livro e mostrei a Suzana. Comentamos entre nós a beleza do gesto de dedicar toda a renda do livro ao abrigo dos idosos. Parabéns pela iniciativa.
Como expliquei na mensagem de abertura do blog, minha intenção é que ele se torne um canal de divulgação de debate sobre o movimento espírita em nossa cidade. Não pretendo fazer um blog autoral, nem alimentá-lo sozinho. Por isso o configurei da maneira mais aberta possível e estou convidando por e-mail o máximo de pessoas em nosso movimento para adicionar conteúdo diretamente (não apenas comentando, mas principalmente adicionando conteúdo), pois só assim ele atingirá a diversidade de enfoques necessária para atingir esse objetivo.
As contribuições podem ser: 1. Agenda de palestras do mês em cada casa espírita (isso é importante, pois é muito comum ouvirmos das pessoas que tal dia haverá uma palestra interessante em tal casa, mas não nos lembramos o nome do palestrante ou o o tema da palestra); 2. Dicas de temas para futuras palestras, dicas de leitura (resenhas de livros que tenhamos lido recentemente) ou comentários sobre temas abordados em palestras recentes, etc; 3. Mensagens de conteúdo espiritualista, que podem ser enviadas diretamente para o blog como enviamos para nossa lista de contatos por e-mail. E qualquer outra modalidade de participação que torne o canal dinâmico e útil para outras pessoas que venham a visitá-lo.
A inclusão dos textos pode ser feita: 1. Por comentários em cada postagem já colocada no blog, recurso que está aberto a qualquer visitante; 2. Por postagem direta de textos pelos participantes convidados por e-mail (quem quiser entrar nesta lista, basta enviar seu e-mail); 3. Diretamente por e-mail, pelo endereço palmesp.direto@blogger.com, meio que também pode ser utilizado por qualquer pessoa.
Só tomei a liberdade de criar o blog após constatar em pesquisa na internet que não havia nenhum canal semelhante dedicado ao movimento espírita em nossa cidade. Este é o foco, pois sites e blogs sobre espiritismo existem centenas e com conteúdo batsante sortido, de modo que não faria sentido disputar audiência com eles. Já um canal voltado para o movimento em nossa cidade, isto sim faz sentido, já que não havia nenhum.
Se conseguirmos, inicialmente, pelo menos uma pessoa de cada casa para publicar a pauta de palestras e eventos do mês, isso já será um bom começo. No GEOC, já percebi que podemos contar com você para isso. Estou tentando convencer Júnior para representar o Deus, Caridade, Amor e Luz e Alexandre do Violeta Griz para fazer o mesmo. Vamos ver se funciona!
Acho que o que torna o movimento católico e evangélico tão dinâmicos não é apenas o número de fiéis, de templos ou a disponibilidade financeira proveniente dos dízimos, mas especialmente alegria e o entusiasmo com que eles se dedicam a dar a Deus o que é de Deus; ao passo que nós espíritas - os modernos essênios -somos bem mais resignados do que o recomendável.
Forte abraço.
Ramonde Andrade
raesa@ig.com.br
Palmares-PE
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Defunto vira Diamante na Suíça
Ao custo de alguns milhares de euros e graças a uma sofisticada transformação química, uma empresa suíça agora garante ao falecido reservar seu lugar na eternidade sob a forma de um diamante humano.
Na Suíça, a empresa Algordanza recebe a cada mês entre 40 e 50 urnas funerárias procedentes de todo o mundo. Seu conteúdo será pacientemente transformado em pedra preciosa.
'Quinhentos gramas de cinzas bastam para fazer um diamante, enquanto o corpo humano deixa uma média de 2,5 a 3 kg depois da cremação', explica Rinaldo Willy, um dos co-fundadores do laboratório onde as máquinas funcionam sem interrupção 24 horas por dia. Ou seja, cada defunto pode gerar uns 5 diamantes, ou mais, dá para distribuir para toda família.
Os restos humanos são submetidos a várias etapas de transformação. Primeiro, viram carbono, depois grafite. Em seguida são expostos a temperaturas de 1.700 graus, finalmente se transformam em diamantes artificiais num prazo de quatro a seis semanas. Na natureza, o mesmo processo leva milênios.
'Cada diamante é único. A cor varia do azul escuro até quase branco. É um reflexo da personalidade', comenta Willy. A personalidade pela cor? Que coisa doida!
Uma vez obtido, o diamante bruto é polido e talhado na forma desejada pelos familiares do falecido para depois ser usado num anel ou num cordão.
Já pensou poder levar seu ente querido, depois da morte, em um colar ou anel? Se perguntarem sobre o falecido você vai poder dizer: 'Ele é uma jóia'.
Se roubarem o diamante é que é o problema, você vai ter que gritar: 'Roubaram o defunto, pega ladrão'!
O preço desta alma translúcida oscila entre 2.800 e 10.600 euros, segundo o peso da pedra (de 0,25 a um quilate), o que, segundo Willy, vale a pena, já que um enterro completo custa, por exemplo, 12.000 euros na Alemanha.
Está vendo, a moda tem tudo para pegar, é até mais barato transformar o defunto em jóia!
A indústria do 'diamante humano' está em plena expansão, com empresas instaladas na Espanha, Rússia, Ucrânia e Estados Unidos.
A mobilidade da vida moderna é propícia para o setor, explica Willy, que destaca a dificuldade de se deslocar com uma urna funerária ou o melindre provocado por guardar as cinzas de um falecido na própria casa.