"Ramon, (...) Até onde tenho visto, os argumentos contra a descriminalização [das grogas] são mais consistentes. Esse, por exemplo, de evitar o tráfico é o mesmo usado pra legitimar o aborto. 'Liberemos para evitar as mortes ocorridas pelo uso clandestino (do aborto ou da droga)'. Há vários estudos que mostram problemas de saúde oriundos do uso da maconha, que é costumeiramente a porta de entrada para entorpecentes mais pesados e letais. A propósito, com base no mesmo argumento de eliminar o tráfico, liberemos tudo, então. O extasy, o crack, ópio, remédios tarja preta (pra que receita?!). Liberemos o alcool para menores de idade também! E, claro, para que não morram tantas jovens mulheres, liberemos o aborto. Ou façamos como países de '1º mundo': criemos centros de apoio ao uso 'higiênico' e 'saudável' de drogas injetáveis para evitar a disseminação da AIDS, ao invés de criar centros de recuperação. Ou o uso de heroína pode trazer algum bem a alguém? Enfim... O assunto é vasto pra ser debatido rapidamente, mas é muito dificíl a gente ver um argumento a favor da liberação das drogas que possa ser realmente sustentado numa perspectiva mais humana. Aquele abraço!" GM
Olá, camarada!
Suas considerações são interessantes.
Quando acabou o racionamento de energia de 2001, vi num jornal um gráfico bem interessante, que dizia:> Contribuição dos consumidores para o fim do racionamento = 2%
> Contribuição de São Pedro = 98%
> Contribuição de São Pedro = 98%
Ou seja, quem resolveu o problema de verade foi a mãe natureza, mandando chuva para encher os reservatórios das hidrelétricas.
Acredito que ocorra algo semelhante neste problema das drogas: é humanamente impossível resolver. Proibindo, alimentamos o tráfico e toda a cadeia criminosa por trás dele. Liberando, incentivaremos legalmente o abuso e criaremos mais dependentes, pois pessoas que hoje temem as consequências legais se sentiriam à vontade para "experimentar".
Pra mim, só existe um fator oculto capaz de solucionar enigmas deste gênero: as migrações interplanetárias (Capítulos XI e XVIII, da Gênese).
Enquanto houver na Terra mentes dispostas a explorar a miséria e o vício, haverá muitas outras fracas o suficiente para lhes servirem de presa. A maldade continuará se alimentando da fraqueza, até ser banida.
Quando o joio for lançado fora, muitos herdeiros da Terra, aliviados, terão a agradável impressão de que uma grande praga foi debelada subitamente, sem grandes esforços, quase que por encanto.
E dificilmente teremos um gráfico demonstrando a contribuição de Deus para este resultado.
Um abraço!
Ramon de Andrade
Palmares-PE
Acredito que ocorra algo semelhante neste problema das drogas: é humanamente impossível resolver. Proibindo, alimentamos o tráfico e toda a cadeia criminosa por trás dele. Liberando, incentivaremos legalmente o abuso e criaremos mais dependentes, pois pessoas que hoje temem as consequências legais se sentiriam à vontade para "experimentar".
Pra mim, só existe um fator oculto capaz de solucionar enigmas deste gênero: as migrações interplanetárias (Capítulos XI e XVIII, da Gênese).
Enquanto houver na Terra mentes dispostas a explorar a miséria e o vício, haverá muitas outras fracas o suficiente para lhes servirem de presa. A maldade continuará se alimentando da fraqueza, até ser banida.
Quando o joio for lançado fora, muitos herdeiros da Terra, aliviados, terão a agradável impressão de que uma grande praga foi debelada subitamente, sem grandes esforços, quase que por encanto.
E dificilmente teremos um gráfico demonstrando a contribuição de Deus para este resultado.
Um abraço!
Ramon de Andrade
Palmares-PE
EMIGRAÇÕES E IMIGRAÇÕES DOS ESPÍRITOS
Essa transfusão, que se efetua entre a população encarnada e desencarnada de um planeta, igualmente se efetua entre os mundos, quer individualmente, nas condições normais, quer por massas, em circunstâncias especiais. Há, pois, emigrações e imigrações coletivas de um mundo para outro, donde resulta a introdução, na população de um deles, de elementos inteiramente novos. Novas raças de Espíritos, vindo misturar-se às existentes, constituem novas raças de homens. Ora, como os Espíritos nunca mais perdem o que adquiriram, consigo trazem eles sempre a inteligência e a intuição dos conhecimentos que possuem, o que faz que imprimam o caráter que lhes é peculiar à raça corpórea que venham animar. Para isso, só necessitam de que novos corpos sejam criados para serem por eles usados. Uma vez que a espécie corporal existe, eles encontram sempre corpos prontos para os receber. Não são mais, portanto, do que novos habitantes. Em chegando à Terra, integram-lhe, a princípio, a população espiritual; depois, encarnam, como os outros.Allan Kardec
A Gênese,
Capítulo XI,
Item 37
A GERAÇÃO NOVA
Para que na Terra sejam felizes os homens, preciso é que somente a povoem Espíritos bons, encarnados e desencarnados, que somente ao bem se dediquem. Havendo chegado o tempo, grande emigração se verifica dos que a habitam: a dos que praticam o mal pelo mal, ainda não tocados pelo sentimento do bem, os quais, já não sendo dignos do planeta transformado, serão excluídos, porque, senão, lhe ocasionariam de novo perturbação e confusão e constituiriam obstáculo ao progresso. Irão expiar o endurecimento de seus corações, uns em mundos inferiores, outros em raças terrestres ainda atrasadas, equivalentes a mundos daquela ordem, aos quais levarão os conhecimentos que hajam adquirido, tendo por missão fazê-las avançar. Substituí-los-ão Espíritos melhores, que farão reinem em seu seio a justiça, a paz e a fraternidade.
(...)
O que, ao contrário, distingue os Espíritos atrasados é, em primeiro lugar, a revolta contra Deus, pelo se negarem a reconhecer qualquer poder superior aos poderes humanos; a propensão instintiva para as paixões degradantes, para os sentimentos antifraternos de egoísmo, de orgulho, de inveja, de ciúme; enfim, o apego a tudo o que é material: a sensualidade, a cupidez, a avareza.
Desses vícios é que a Terra tem de ser expurgada pelo afastamento dos que se obstinam em não emendar-se; porque são incompatíveis com o reinado da fraternidade e porque o contacto com eles constituirá sempre um sofrimento para os homens de bem. Quando a Terra se achar livre deles, os homens caminharão sem óbices para o futuro melhor que lhes está reservado, mesmo neste mundo, por prêmio de seus esforços e de sua perseverança, enquanto esperem que uma depuração mais completa lhes abra o acesso aos mundos superiores.
Allan Kardec
A Gênese,
Capítulo XVIII
Item 37
A GERAÇÃO NOVA
Para que na Terra sejam felizes os homens, preciso é que somente a povoem Espíritos bons, encarnados e desencarnados, que somente ao bem se dediquem. Havendo chegado o tempo, grande emigração se verifica dos que a habitam: a dos que praticam o mal pelo mal, ainda não tocados pelo sentimento do bem, os quais, já não sendo dignos do planeta transformado, serão excluídos, porque, senão, lhe ocasionariam de novo perturbação e confusão e constituiriam obstáculo ao progresso. Irão expiar o endurecimento de seus corações, uns em mundos inferiores, outros em raças terrestres ainda atrasadas, equivalentes a mundos daquela ordem, aos quais levarão os conhecimentos que hajam adquirido, tendo por missão fazê-las avançar. Substituí-los-ão Espíritos melhores, que farão reinem em seu seio a justiça, a paz e a fraternidade.
(...)
O que, ao contrário, distingue os Espíritos atrasados é, em primeiro lugar, a revolta contra Deus, pelo se negarem a reconhecer qualquer poder superior aos poderes humanos; a propensão instintiva para as paixões degradantes, para os sentimentos antifraternos de egoísmo, de orgulho, de inveja, de ciúme; enfim, o apego a tudo o que é material: a sensualidade, a cupidez, a avareza.
Desses vícios é que a Terra tem de ser expurgada pelo afastamento dos que se obstinam em não emendar-se; porque são incompatíveis com o reinado da fraternidade e porque o contacto com eles constituirá sempre um sofrimento para os homens de bem. Quando a Terra se achar livre deles, os homens caminharão sem óbices para o futuro melhor que lhes está reservado, mesmo neste mundo, por prêmio de seus esforços e de sua perseverança, enquanto esperem que uma depuração mais completa lhes abra o acesso aos mundos superiores.
(...) O estado dos costumes e da sociedade estará, portanto, no seio de um povo, de uma raça, ou do mundo inteiro, em relação com aquela das duas categorias que preponderar.
Uma comparação vulgar ainda melhor dará a compreender o que se passa nessa circunstância. Figuremos um regimento composto na sua maioria de homens turbulentos e indisciplinados, os quais ocasionarão nele constantes desordens que a lei penal terá por vezes dificuldades em reprimir. Esses homens são os mais fortes, porque mais numerosos do que os outros. Eles se amparam, animam e estimulam pelo exemplo. Os poucos bons nenhuma influência exercem; seus conselhos são desprezados; sofrem com a companhia dos outros, que os achincalham e maltratam. Não é essa uma imagem da sociedade atual?
Suponhamos que esses homens são retirados um a um, dez a dez, cem a cem, do regimento e substituídos gradativamente por iguais números de bons soldados, mesmo por alguns dos que, já tendo sido expulsos, se corrigiram. Ao cabo de algum tempo, existirá o mesmo regimento, mas transformado. A boa ordem terá sucedido à desordem.
Suponhamos que esses homens são retirados um a um, dez a dez, cem a cem, do regimento e substituídos gradativamente por iguais números de bons soldados, mesmo por alguns dos que, já tendo sido expulsos, se corrigiram. Ao cabo de algum tempo, existirá o mesmo regimento, mas transformado. A boa ordem terá sucedido à desordem.
As grandes partidas coletivas, entretanto, não têm por único fim ativar as saídas; têm igualmente o de transformar mais rapidamente o espírito da massa, livrando-a das más influências e o de dar maior ascendente às idéias novas.
(...)
Quando insulado e individual, esse melhoramento passa despercebido e nenhuma influência ostensiva alcança sobre o mundo. Muito outro é o efeito, quando a melhora se produz simultaneamente sobre grandes massas, porque, então, conforme as proporções que assuma, numa geração, pode modificar profundamente as idéias de um povo ou de uma raça.
Quando insulado e individual, esse melhoramento passa despercebido e nenhuma influência ostensiva alcança sobre o mundo. Muito outro é o efeito, quando a melhora se produz simultaneamente sobre grandes massas, porque, então, conforme as proporções que assuma, numa geração, pode modificar profundamente as idéias de um povo ou de uma raça.
Allan Kardec
A Gênese,
Capítulo XVIII
Itens 27-35


Podem os Espíritos comunicar-se, estando completamente despertos os corpos?
"Agora, é caso de se perguntar: desde que com a aquisição da verdade e do conhecimento, essas extensões de religiões terrenas ao mundo espiritual são desnecessárias, o que devemos colocar em seu lugar? Isto poderia parecer uma condenação à adoração comunal. Absolutamente. Temos a nossa adoração comunal aqui, mas ela é purificada de todos os traços de credos sem significado, de doutrinas e de dogmas. Adoramos o Grande e Eterno Pai em verdade absoluta. E ninguém é forçado a crer cegamente ou declarar que o faz em algo que é completamente incompreensível a qualquer mente. Aqui há muitas e muitas coisas que não compreendemos e levaria milhões de anos antes de termos a mais leve sombra de entendimento. Mas não nos pedem que compreendamos, mas sim que as aceitemos tal como são. Isso não influi em nada no progresso de nossa alma. Poderemos progredir mais e mais sem necessidade de pensar em compreender."