sábado, 30 de abril de 2011

Ciência da Felicidade

"A candeia do corpo são os olhos;
de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo teu corpo terá luz;
se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso.
Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes são tais trevas!"

"Não é o que entra pela boca que contamina o homem;
mas o que sai da boca, isso é o que o contamina.
O que sai da boca procede do coração;
e é isso o que contamina o homem."


Jesus (Mateus, 6:22-23, 15:11-18)




Cresce interesse da ciência pela felicidade, diz antropóloga
Lúcia Nórcio - Agência Brasil
23/11/2009

FIB - Felicidade Interna Bruta
 
"Somente nos últimos seis meses, foram divulgados 27.335 estudos e artigos publicados em revistas científicas abordando de aspectos bioquímicos até aspectos psicológicos sobre felicidade", afirmou a antropóloga e psicóloga Susan Andrews.
 
Susan, que é responsável pela implantação no Brasil de programas baseados no conceito da Felicidade Interna Bruta (FIB), disse que o interesse da ciência pela felicidade é crescente.
 
Efeitos da felicidade sobre a saúde
 
Com base nesses estudos, Susan afirmou que pessoas mais felizes têm sistemas imunológicos mais fortes, têm melhor desempenho no trabalho, adoecem menos, vivem mais e têm casamentos mais sólidos.
 
"A depressão se tornou uma das principais doenças da sociedade contemporânea. São esses os principais fatores que têm motivado a investigação científica, uma vez que um maior conhecimento sobre o que constitui a felicidade e como medi-la permitirá construir políticas mais eficientes com reflexos positivos sobre a saúde pública", disse.
 
Sai o PIB, entra a FIB
 
A antropóloga participa, em Foz do Iguaçu, da 5ª Conferência Internacional sobre Felicidade Interna Bruta (FIB), que discute até hoje (23) o conceito que surgiu no Butão, na Ásia, de medir o bem-estar de forma mais ampla do que o Produto Interno Bruto (PIB), comumente utilizado para mensurar o progresso material de um país.
 
A ideia tem a adesão de vários países, que se utilizam de alguns indicadores para orientar a elaboração de políticas públicas.
 
Bioquímica do corpo humano
 
Susan explicou que, na bioquímica do corpo humano, uma das substâncias associadas à felicidade é o hormônio cortisol, produzido pelas glândulas suprarrenais.
 
Pessoas felizes tendem a ter 32% menos cortisol. Em contrapartida, o hormônio é encontrado em abundância em pessoas com alto nível de estresse.
 
"É preciso ter consciência de que quando uma pessoa está infeliz, seu fígado está infeliz, seu estômago está infeliz, sua pele está infeliz. Os reflexos negativos se espalham pelo corpo inteiro".

Fonte: DiarioDaSaude




Depressão será a doença mais comum dentro de 20 anos
BBC Brasil
02/09/2009
Doença mais comum no mundo
 
Dados divulgados nesta quarta-feira pela Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que, nos próximos 20 anos, a depressão deve se tornar a doença mais comum do mundo, afetando mais pessoas do que qualquer outro problema de saúde, incluindo câncer e doenças cardíacas.
 
Segundo a OMS, a depressão será também a doença que mais gerará custos econômicos e sociais para os governos, devido aos gastos com tratamento para a população e às perdas de produção.
 
De acordo com o órgão, os países pobres são os que mais devem sofrer com o problema, já que são registrados mais casos de depressão nestes lugares do que em países desenvolvidos.
 
Depressão no mundo
 
Atualmente, mais de 450 milhões de pessoas são afetadas diretamente por transtornos mentais, a maioria delas nos países em desenvolvimento, segundo a OMS. As informações foram divulgadas durante a primeira Cúpula Global de Saúde Mental, realizada em Atenas, na Grécia.
 
"Os números da OMS mostram claramente que o peso da depressão (em termos de perdas para as pessoas afetadas) vai provavelmente aumentar, de modo que, em 2030, ela será sozinha a maior causa de perdas (para a população) entre todos os problemas de saúde", afirmou à BBC o médico Shekhar Saxena, do Departamento de Saúde Mental da OMS.
 
Epidemia silenciosa
 
Ainda segundo Saxena, a depressão é mais comum do que outras doenças que são mais temidas pela população, como a Aids ou o câncer.
 
"Nós poderíamos chamar isso de uma epidemia silenciosa, porque a depressão está sendo cada vez mais diagnosticada, está em toda parte e deve aumentar em termos de proporção, enquanto a (ocorrência) de outras doenças está diminuindo."
 
Depressão entre os mais pobres
 
Segundo o médico, os custos da depressão serão sentidos de maneira mais aguda nos países em desenvolvimento, já que eles registram mais casos da doença e têm menos recursos para tratar de transtornos mentais.
 
"Nós temos dados que apontam que os países mais pobres têm (mais casos de) depressão do que os países ricos. Além disso, até mesmo as pessoas pobres que vivem em países ricos têm maior incidência de depressão do que as pessoas ricas destes mesmos países", afirma Saxena.
 
Causas da depressão
 
"A depressão tem diversas causas, algumas delas biológicas, mas parte dessas causas vem de pressões ambientais e, obviamente, as pessoas pobres sofrem mais estresse em seu dia-a-dia do que as pessoas ricas, e não é surpreendente que elas tenham mais depressão."
 
Segundo o médico, o aumento nos casos de depressão e os custos econômicos e sociais da doença tornam mais urgentes uma mudança de atitude em relação ao problema.
 
"A depressão é uma doença como qualquer outra doença física, e as pessoas têm o direito de ser aconselhadas e receber o mesmo cuidado médico que é dado no caso de qualquer outra doença."

Fonte: DiarioDaSaude

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