É um erro alimentar-se o homem com a  carne dos irracionais?
 A ingestão das vísceras dos animais é um  erro de enormes conseqüências, do qual derivaram numerosos vícios da nutrição  humana. É de lastimar semelhante situação, mesmo porque, se o estado de  materialidade da criatura exige a cooperação de determinadas vitaminas, esses  valores nutritivos podem ser encontrados nos produtos de origem vegetal, sem a  necessidade absoluta dos matadouros e frigoríficos.
 Temos de considerar, porém, a máquina  econômica do interesse e da harmonia coletiva, na qual tantos operários fabricam  o seu pão cotidiano. Suas peças não podem ser destruídas de um dia para o outro,  sem perigos graves. Consolemo-nos com a visão do porvir, sendo justo  trabalharmos, dedicadamente, pelo advento dos tempos novos em que os homens  terrestres poderão dispensar da alimentação os despojos sangrentos de seus  irmãos inferiores.
 Emmanuel, por
 Francisco Cândido Xavier
 em O Consolador
 Pergunta 129
 Criada carne vegetal com textura e  suculência de carne animal
13/03/2012
 13/03/2012
Estes são os primeiros cortes da carne 100% vegetal: "A consistência e  a textura estão perfeitas," garantem os cientistas.[Imagem: Fraunhofer IVV]  Carne vegetal
 Pode ser mais fácil fabricar "carne vegetal" do  que "carne artificial".
 O Dr. Mark Post ganhou renome internacional  graças à tenacidade com que se dedica à sintetização de carne em laboratório, o  que permitiria produzir bifes de carne verdadeira sem sacrificar  animais.
 Mas um outro grupo, formado por cientistas da  Alemanha, Áustria e da Holanda, acredita que os mesmos nutrientes podem ser  fornecidos aos humanos usando unicamente plantas, criando verdadeiros bifes  vegetais.
 E eles não estão falando de nada parecido com um  "hambúrguer vegetal" que se pode comprar hoje nos supermercados, mas um alimento  com textura e sabor de carne, mas feito unicamente de vegetais.
 Parece fazer muito sentido: cada boi consome  cerca de oito quilogramas de vegetais para gerar um único quilograma de  carne.
 A ideia do projeto LikeMeat (parecido com carne,  em tradução livre) é eliminar esse longo caminho pelo organismo dos animais e  criar pedaços de carne diretamente dos vegetais.
 Réplica vegetal da  carne
 Os carnívoros não precisam se preocupar, porque  a ideia não é transformar toda a população em vegetarianos.
 Os cientistas já sabem que há várias plantas  adequadas para a produção de produtos substitutos da carne em termos  nutricionais.
 Eles estão trabalhando agora em fazer com que  esses produtos se pareçam e tenham textura e sabor de carne.
 "Nosso objetivo é desenvolver uma réplica  vegetal para a carne que seja fibrosa e suculenta, mas que também tenha um sabor  agradável. O produto deverá ter uma durabilidade de prateleira longa, não poderá  ser mais caro do que a carne e deverá ser adequado para vegetarianos e para  pessoas alérgicas," resume o Dr. Florian Wild, coordenador da  pesquisa.
 Além dos cientistas acadêmicos, pesquisadores de  11 empresas fabricantes de produtos alimentícios já se juntaram ao projeto, com  interesse em comercializar as carnes vegetais desenvolvidas.
 Transformando vegetais em  carne
 Mas como você transforma plantas em  carne?
 "A tecnologia de processamento foi o maior  desafio," lembra Wild.
 As técnicas tradicionais de misturar proteínas  vegetais com um pouco de água e aquecer sob pressão não se mostrou útil, porque  o material estufa, como as proteínas de soja vendidas hoje no  comércio.
 Eles tiveram então que desenvolver uma nova  técnica: os principais ingredientes - que continuam sendo a água e as proteínas  das plantas - são fervidos e esfriados lentamente.
 Esse resfriamento lento faz com que as proteínas  formem cadeias, gerando uma estrutura fibrosa que é muito parecida com a da  carne.
 O equipamento protótipo já está em  funcionamento, produzindo entre 60 e 70 quilogramas de carne vegetal por hora -  300 a 500 quilos por dia.
 "A consistência e a textura estão  perfeitas," comemora o cientista, ressaltando que ainda é preciso otimizar  o sabor, para que ele fique mais parecido com o da carne.
 Ingredientes da carne  vegetal
 Os principais ingredientes usados na carne  vegetal são trigo, ervilha, tremoço e soja.
 "Não estamos nos atendo intencionalmente a  um tipo específico de planta porque muitas pessoas têm alergias a uma ou outra  delas," diz o pesquisador.
 "No processo, nós já desenvolvemos uma  grande variedade de receitas. Elas são a base de uma linha de produtos que  oferecerá uma grande possibilidade de seleção para as pessoas que possam ter  intolerância alimentar ou alergias," completa.
 A expectativa é ter um produto totalmente pronto  dentro de um ano.
 Fonte: DiarioDaSaude
 Começa corrida pela  fabricação de carne artificial
Com informações da BBC
16/11/2011
 Com informações da BBC
16/11/2011
Cientistas começam uma corrida para substituir o abate de animais pelo cultivo de carne sintética em laboratório, a partir de células-tronco de animais.
Carne de laboratório
Um cientista holandês acaba de  receber cerca de R$700 mil para fabricar um hambúrguer.
 Poderia parecer uma barbada, não  fosse o fato de que isso deverá ser feito sem usar a carne de um  animal.
 O Dr. Mark Post,  da Universidade de Maastricht, é um dos pioneiros em um campo ainda emergente,  mas que os especialistas afirmam representar o futuro: a produção de carne  artificial, ou carne sintética.
 Embora alguns filmes postados na  internet, mostrando o abate de animais, estejam fazendo um número cada vez maior  de pessoas deixar de consumir carne, o Dr. Post afirma que o problema é mais  substantivo.
 "O problema básico com a atual  produção de carne é que ela é ineficiente," afirma ele.
 Fábricas de  carne
 Em vez de moer a carne de um animal  para fazer seu hambúrguer, o Dr. Post está cultivando seus bifes em laboratório,  diretamente a partir de células-tronco musculares de animais.
 Se ele tiver sucesso, a tecnologia  poderá mudar a forma como produzimos alimentos: "Nós queremos transformar a  produção de carne, passando das fazendas de criação de gado para um processo  fabril," afirma ele.
 A ideia original foi do também  holandês Willem van  Eelen, que perseguiu a ideia por décadas, sem muito  sucesso.
 Com o advento das pesquisas com  células-tronco, contudo, inúmeros grupos de pesquisa ao redor do mundo acreditam  que o momento da carne artificial finalmente chegou.
 Bifes para  astronautas
 Em 2002, a NASA financiou o Dr.  Morris Benjaminson, da Universidade Touro, em Nova Iorque, para tentar fazer  carne de células cultivadas em laboratório para alimentar  astronautas.
 Ele retirou células musculares de  peixinhos dourados e fez com que elas crescessem fora do corpo do  animal.
 O filé foi marinado e um painel de  avaliadores concluiu que ele se parecia e cheirava como um filé de peixe real -  mas eles não puderam comê-lo porque as leis sanitárias impedem o consumo de  produtos experimentais.
 Infelizmente, a NASA encontrou  formas mais baratas de alimentar os astronautas e as pesquisas foram  interrompidas.
Frentes de pesquisa
 Frentes de pesquisa
Em 2005, o Dr. van Eelen finalmente convenceu o  governo holandês a apostar na fabricação de carne artificial, recebendo um  financiamento de quase R$5 milhões.
 A equipe atacou várias frentes.
 Uma parte da equipe explorou como as  células-tronco embrionárias poderiam ser forçadas a se diferenciar em células  musculares.
 Um segundo grupo começou a investigar como as  células musculares poderiam ser induzidas a se tornar maiores.
 Um terceiro grupo começou a estudar o meio de  cultura ótimo para a criação de carne em laboratório.
 Recentemente o dinheiro acabou, e agora as  pesquisas continuam em ritmo mais lento, ainda sem frutos  definitivos.
 Hambúrguer  sintético
 No início de 2011, um filantropista anônimo  procurou o Dr. Post, que já trabalhou com o Dr. van Eelen, e propôs pagar bem  por um hambúrguer de carne artificial.
 "Será provavelmente o hambúrguer mais caro  que já vimos neste planeta", brinca o pesquisador.
 Entrando na onda, a ONG PETA (People for the  Ethical Treatment of Animal) acaba de anunciar um prêmio de US$1 milhão para a  primeira empresa a colocar a carne sintética em pelo menos seis estados  norte-americanos até 2016.
 Sashimi sintético
 Mas a primeira pessoa a comer carne artificial  já teve seus cinco minutos de fama: um jornalista de uma TV russa que visitou o  laboratório do Dr. Post.
 "Ele simplesmente pegou [o pedaço de carne]  e enfiou-o na boca antes que eu pudesse falar nada", contou o Dr.  Post.
 Segundo o jornalista, a carne artificial parecia  uma goma de mascar e não tinha sabor.
 Ou seja, ele confirmou o ditado que diz que o  apressado come cru... e sem tempero.
 Fonte: DiarioDaSaude
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