domingo, 9 de outubro de 2011

Espiritismo e Homossexualismo

"Errais, não compreendendo as Escrituras nem o poder de Deus;
pois na ressurreição nem se casam nem se dão em casamento;
mas serão como os anjos no céu.
Jesus (Mateus, capítulo 22)


 
"Tenho uma curiosidade que me despertou a querer entender, o que diz a espiritualidade sobre os homosexuais , os evangelicos e catolios descriminam, porem gostaria de saber a razao diante de tantos aparecimentos ultimamente , não é mesmo? quando vc tiver um tempinho vc me esclarece certo?" Daisy


Oi, Daisy!

Sobre o homossexualismo, o Espiritismo não se manifestou formalmente, como no caso do aborto, do suicídio e da autanásia. Isso porque nas obras básicas de Allan Kardec, especialmente no Livro dos Espíritos, não existe qualquer referência ao tema, que na época não despertava maior atenção. É uma questão tão antiga quanto a humanidade, mas foi ignorada em diversos períodos da história, encarada como uma desvio sexual sem maiores consequências, mantido em segredo pelas famílias, longe dos debates sociais. Por isso, acredito, não ganhou espaço entre os diversos temas tratados no Livros dos Espíritos.

Atualmente, os orientadores espirituais dos médiuns mais conhecidos afirmam que a polaridade sexual predominante no espírito encarnado, mesmo sendo diferente de sua anatomia (masculina ou feminina), não impede o espírito de ter uma vida digna, equilibrada e produtiva. O modo como expressamos nossa sexualidade em relação aos nossos semelhantes é o que de fato interessa ao nosso melhoramento individual. A promiscuidade é o que nos põe a perder como pessoa, tanto para os hétero como para os homossexuais. É através dela que nos desequilibramos, perdemos o controle de nossa energia sexual e nos tornamos escravos dos impulsos, além de violentarmos outras consciências além da nossa. O equilíbrio das manifestações sexuais é a grande responsabilidade do espírito, seja qual for a polaridade (masculina ou feminina) em que sua mente se encontre.

O melhor exemplo disso é o próprio Chico Xavier, que viveu diversas encarnações como mulher, imprimindo à mais recente traços marcantes de uma personalidade feminina, na doçura de sua voz, de suas palavras, de seus gestos, na comoção com que dividia as dores das mães que o procuravam em busca de notícias de seus filhos. Um autêntico coração materno, que inclusive declarou expressamente o maior desejo que não poderia realizar nesta encarnação, que era o de ser mãe. No entanto, dificilmente encontraremos pessoa mais digna, equilibrada e produtiva (412 livros psicografados) na história recente deste mundo.

Enfim, como em qualquer outro tema, essa é a diferença básica entre o preconceito, que se detém nas aparências, para estabelecer o medo; e a sabedoria, que mergulha na essência de tudo, em busca da verdade.

Segue abaixo os textos que selecionei sobre o tema, sendo o último um depoimento muito interessante de alguém que fala de dentro da questão, de forma bastante lúcida.
 
Boas reflexões!

Ramon de Andrade
Palmares-PE



Sexo nos Espíritos
 
200. Os Espíritos têm sexo?
 
— Não como o entendeis, porque os sexos dependem da constituição orgânica. Há entre eles amor e simpatia, mas baseados na afinidade de sentimentos.
 
201. O Espírito que animou o corpo de um homem pode animar o de uma mulher, numa nova existência, e vice-versa?
 
— Sim, pois são os mesmos Espíritos que animam os homens e as mulheres.
 
202. Quando somos Espíritos, preferimos encarnar num corpo de homem ou de mulher?
 
— Isso pouco importa ao Espírito; depende das provas que ele tiver de sofrer.
 
Comentário de Kardec: Os Espíritos encarnam-se homens ou mulheres, porque não têm sexo. Como devem progredir em tudo, cada sexo, como cada posição social, oferece-lhes provas e deveres especiais, e novas ocasiões de adquirir experiências. Aquele que fosse sempre homem, só saberia o que sabem os homens.
 
O Livro dos Espíritos
Questões 200 a 202



Espiritismo e homossexualidade

O Espiritismo nos ensina que o Espírito, em si mesmo, é assexuado. Ele realiza o seu processo de evolução, utilizando-se da anatomofisiologia humana... Mergulha numa forma masculina ou feminina, que deve respeitar, porque o corpo é o instrumento de evolução para o progresso do ser espiritual. A expressão sexual, oferece-lhe o ensejo de perpetuar a espécie, por um ato de sabedoria e de misericórdia divinas. O ato sexual é revestido de emoções, que partem das sensações do instinto, até as empatias da própria emotividade. Quando o indivíduo realiza o seu processo evolutivo numa área, na masculinidade ou na feminilidade, pode mergulhar numa outra, para completar o seu mecanismo de aperfeiçoamento. Na área da feminilidade, o Espírito dispõe do vasto campo da maternidade, no qual se santifica, porque a maternidade é uma alta honra conferida à mulher, que se torna co-criadora junto à Divindade.
 
Não obstante, o sexo através da História, tem sido fator de misérias psicológicas, pelo abuso que o homem lhe impõe, como uma necessidade do prazer, em detrimento da emoção, a espécie de gozo pela sensação. Toda vez que uma função é pervertida (é da Fisiologia), ela lhe padece os efeitos naturais. Toda vez que um órgão não é exercitado, ele se atrofia. Quando nós, através do nosso raciocínio, utilizamo-nos do sexo, exclusivamente para os fenômenos promíscuos da degenerescência, reencarnamos, em outra forma com determinadas mutilações psicológicas ou fisiológicas.
 
O homem, que vive só para as realizações sexuais e que delas abusa, utilizando-se da feminilidade para perturbar e para poluir o sentimento da criatura humana, retorna em corpo feminino e com uma psicologia masculina, o que equivale dizer que ele se utiliza de um corpo que corrompeu, mas, mantendo as suas características ancestrais. Da mesma forma, uma mulher que haja violentado os sentimentos da dignidade humana e que tenha vivido para a sensualidade, que haja corrompido outras vidas, adulterado, reencarna em corpo masculino e com uma psicologia feminina.
 
Até aí, é um fenômeno muito natural, porque sabemos cientificamente que o ser transita em quatro expressões da sexualidade: a) na chamada assexualidade, em que ele tem os fatores fisiológicos, mas mantém-se em neutralidade sexual; b) no homossexualismo, em que ele tem preferência pelo ser do seu mesmo sexo; c) no heterossexualismo, em que as preferências são pelos contrários; d) na bissexualidade, ou hermafroditismo, que é uma degenerescência de ordem fisiológica, em que o indivíduo tem caracteres anexos pertencentes a outro sexo, embora a sua sexualidade seja definida de forma oposta.
 
O abuso, o uso incorreto, no caso do homossexualismo, é que o leva a assumir responsabilidades muito grandes. Podemos dizer que, em qualquer uma dessas áreas da sexualidade, nós temos um respeito, um critério, como temos pelo estômago, pelos olhos, porque, de qualquer forma, o sexo é um órgão que faz parte do santuário do corpo. Quando nós corrompemos, pela alimentação, o estômago, este se dilata. Quando abusamos do álcool, temos a tendência natural da cirrose hepática. Quando abusamos do cigarro, marchamos, inevitavelmente, para o enfisema pulmonar. Assim também, quando abusamos do sexo, corrompemos-lhe a função e padecemos-lhe a injunção. A Aids, síndrome que vem apavorando o mundo, é o resultado inevitável da promiscuidade sexual. Não apenas entre os homossexuais, porque está demonstrado que os heterossexuais também a contraem e se tornam instrumentos de contágio para os seus parceiros. É um fenômeno que nos vem convidar a acuradas reflexões.
 
Não temos, no Espiritismo, nenhum preconceito contra esta ou aquela função que aprouver ao indivíduo assumir. Sempre consideramos que a ética é da responsabilidade da consciência de cada um. No entanto, da mesma forma que não estamos de acordo com o adultério, nem com a corrupção dos costumes, no heterossexualismo, não vemos por que permitir a vulgaridade do homossexualismo e a característica de carregar as feridas do comportamento psicológico, dando ensejo à instalação desta virose, que vem convidar-nos a uma mudança de ética, como já está acontecendo no mundo inteiro.
 
Tivemos a oportunidade de ouvir pela NBC, de Nova York, um comentário em que se dizia: “Nos Estados Unidos, como nas grandes nações do mundo, primeiro o indivíduo assumia, para depois saber o nome do parceiro. Agora, não: a Aids obriga o indivíduo a pedir primeiro a carteira de saúde do outro, para ver se assume ou não a responsabilidade.” É que, chegando ao extremo da perversão dos nossos sentimentos, pelo barateamento e pela vulgaridade promíscua das nossas emoções, a Divindade nos permite uma forma de reflexão, não como um freio ao exercício do sexo, mas como um apelo ao exercício correto do ato sexual.
 



Homossexualidade em foco
Divaldo Franco

Quais as causas da homossexualidade? Físicas ou espirituais? É considerada uma patologia?

Os geneticistas têm tentado encontrar genes que explicariam o problema da homossexualidade, como sendo um desvio de comportamento sexual. Outra corrente, na área da psiquiatria, tenta encontrar enzimas cerebrais, que influenciariam no comportamento sexual. Os espíritos, no entanto, dizem-nos que o próprio ser realiza experiências em quatro áreas da sexualidade: na assexualidade, em que um indivíduo tem anatomia, mas a sua psicologia é tranquila, vive em muita paz e não sente a presença da libido; na heterossexualidade, que tem a finalidade precípua de preservar a vida, de multiplicá-la, de perpetuá-la; na homossexualidade, em que um indivíduo elege um parceiro do seu próprio sexo, ou na bissexualidade, que, de alguma forma, não tem o carácter fisiológico. Enquanto que na homossexualidade o indivíduo tem uma anatomia que não corresponde à sua psicologia, na bissexualidade não encontraremos o indivíduo dotado dos dois sexos. No caso do hermafroditismo, estaremos contemplando uma anomalia biológica. Seja porém, em que faixa se movimente o espírito, estamos diante de um processo de evolução. O que o espiritismo considera negativo para o espírito é o seu comportamento nesta ou naquela área: uma vida promíscua, a pederastia, a entrega sem nenhum respeito por si mesmo nem pelo próximo, mas não apenas no homossexual mas também no heterossexual. Um indivíduo promíscuo na heterossexualidade não passa de alguém que está indo contra a sua própria constituição física e psíquica. O homossexualismo, portanto, não é uma doença, não é uma patologia. Dizem os melhores sexólogos, que é uma preferência sexual. No entanto, sabemos que é uma experiência a que o espírito se impõe, ou que vai imposto, por causa de uma conduta anterior na qual não soube manter o seu equilíbrio. Imaginemos uma mulher que vive exclusivamente para o sexo, sem emoções, que perverte homens, que destrói lares. Numa próxima reencarnação retornará com a anatomia masculina e, no entanto, com as tendências psicológicas femininas. Veremos um homossexual, um homem que de alguma forma se utilizou do sexo para o prazer, para perverter, para levar à corrupção, reencarna-se com tendências femininas e uma anatomia masculina. O oposto, portanto, da mulher que se reencarna com uma anatomia feminina e tendências masculinas. Cabe ao espírito reencarnando-se, respeitar o “vaso”, o corpo físico. Então, pergunta-se se esse ser tem o direito de experimentar o amor, de experimentar o sexo. É um problema de consciência.

O espiritismo não estabelece normas de conduta para os outros. Cada um responde pelo comportamento que tem, no entanto, uma lei é incontestável: temos o dever de nos respeitarmos e de respeitarmos o nosso próximo. Não se trata, portanto, de uma patologia, mas, de uma experiência.
 
Quer dizer que não é moralmente reprovável?

Não! A atitude mental e o comportamento sexual é que irão estabelecer a moralidade ou a imoralidade da experiência pessoal.



Como você vê a oficialização do casamento entre homossexuais e a adoção de filhos por parte deles?

A questão é momentosa, em face das ocorrências desse gênero que não mais podem permanecer ignoradas pela sociedade. O homossexualismo sempre esteve presente no processo histórico, aceito em um período, noutro combatido, desprezado em uma ocasião e noutra ignorado, mas sempre presente... Penso que se trata de uma conquista em relação aos direitos humanos a legalização de algo que permanecia à margem, dando lugar a situações graves e embaraçosas.
 
Quanto à adoção de filhos, penso que, do ponto de vista psicológico, será gerado algum conflito na prole em relação à imagem do pai ou da mãe, conforme o caso, que se apresentará confusa e perturbadora. O tempo demonstrará o acerto ou o equívoco de tal comportamento.
 



Legalização do casamento entre homossexuais
José Raul Teixeira

No transcorrer da História da Humanidade percebemos que as leis humanas se aproximam gradativamente das leis divinas. O que dizer então a respeito das leis que hoje legalizam o casamento entre pessoas do mesmo sexo?
 
O espírito Emmanuel nos diz no seu livro “O Consolador”, que chegará o dia em que as leis humanas se enquadrarão item por item às leis divinas. Chegará, ainda não chegou. Vemos que as leis humanas, por melhores que sejam, ainda retratam a inferioridade e as limitações do ser humano. O casamento entre pessoas do mesmo sexo não é a coisa mais grave, a coisa mais grave são os crimes que são cometidos por pessoas de sexos diferentes. Se estivermos vendo como um crime duas pessoas que se amam, ainda que de mesma morfologia, viverem juntas e fazerem o bem, o que é que vamos pensar das que estupram, dos pedófilos, dos que furtam o erário, os que mantêm o povo na pobreza para que eles e sua família enriqueçam? Então não podemos querer coar mosquitos e deixar se engolir elefantes. Temos que ver que as leis humanas carregam imperfeições, mas quando surge uma lei de formalização quanto ao casamento entre homossexuais é para evitar problemas mais graves, da ilicitude. Porque eles vão caminhar juntos, com casamento formal ou sem casamento formal. Desta forma, estamos diante do mesmo problema das leis do divórcio. Não é a lei que separa a pessoa, é a pessoa que já está separada e busca a lei para formalizar a separação socialmente. No caso desses casamentos entre homossexuais a lei apenas formaliza aquilo que eles já estão fazendo, eles já estão vivendo juntos. Como ainda temos uma sociedade que prima pela hipocrisia, pensamos que a verdade só existe a partir do momento em que ela foi escrita no papel, quando isto não é verdade. Temos que educar rapazes e moças para o respeito a si mesmos, ao seu corpo, às relações humanas. Em relação à legislação, nenhuma delas é perfeita na Terra, todas terão aquilo que hoje encontramos e chamamos de brechas da lei. Todas as leis são feitas deixando brechas para que quando quisermos deturpá-las a brecha permita. Logo, o legislador é um ser humano com as suas fragilidades, com a sua humanidade, e obviamente não será a lei do casamento entre pessoas do mesmo sexo o ponto grave que mereça maior atenção da sociedade.

Fonte: MocidadesEspiritas


 
Homossexualismo

Pergunta: O que a Doutrina Espírita fala sobre o homossexualismo? E sobre a masturbação?  

Resposta: A Doutrina Espírita vê o sexo, de uma forma geral, como uma forma de energia sublimada voltada para a finalidade de assegurar a reencarnação e a comunhão entre as almas.

O caso do homossexualismo é examinado pelos desregramentos mentais do Espírito no campo da sexualidade, que muitas vezes tem que passar por muitas reencarnações até que se discipline. Para esses, as influências espirituais podem concorrer para a piora, ou melhora, do indivíduo conforme sua vontade.

É importante lembrar que no campo da sexualidade devem prevalecer os sentimentos elevados, a pureza no relacionamento entre as pessoas, ao invés da sensualidade e do prazer desenfreados. Devemos compreender que existem muitas outras coisas boas além do sexo, e que este deve ser disciplinado desse modo; responde-se aí o aspecto masturbação.

Na medida que conseguimos colocar os bons sentimentos acima de tudo, a disciplinar nossos desejos e a canalizar essas energias para outros propósitos edificantes, a sexualidade assumirá outro valor. 

Emmanuel
Francisco Cândido Xavier
Plantão de respostas
Capítulo 26



Pergunta — Como nossos Amigos Espirituais conceituam o problema homossexual?

Chico Xavier — O problema da homossexualidade sempre existiu em todas as nações, no entanto, com a extensão demográfica no Planeta, o assunto adquiriu características de grande intensidade, ou de mais intensidade, porque, nos últimos 50 anos, a ciência psicológica tem-se preocupado detidamente e com razão, no que se refere aos ingredientes mais íntimos de nossa natureza pessoal.

Estamos efetuando a descoberta de nós mesmos, para além dos padrões psicológicos conhecidos ou milimetrados pelos conhecimentos que possuímos, dentro dos preceitos e preconceitos respeitáveis, que nos regem o comportamento social e humano.

No caso, é justo observar que os impositivos da disciplina e da educação devem oferecer-nos barreiras construtivas para que o abuso não destrua quaisquer benefícios estabelecidos em leis.

Cremos que tendências à homossexualidade surgem na criatura, após muitas existências dessa mesma criatura, nas condições de feminilidade ou vice-versa. Pensamos assim, na base da reencarnação, porquanto, além dos sinais morfológicos, a individualidade é a própria individualidade em si, com todas as suas experiências das existências anteriores. Em vista disso, a homossexualidade pode ser examinada hoje proporcionando ao vasto campo de estudos, quanto à natureza bissexual do Espírito.

O tema é, porém, objeto para simpósios de cientistas, e instrutores da Humanidade, até que possamos encontrar a fórmula exata para decidir do ponto de vista legal, quanto ao destino dos nossos companheiros num sexo ou noutro, que trazem a inversão por clima de trabalho a ser laboriosamente valorizado pela pessoa que se faz portadora de semelhante prova ou de semelhante condição para determinadas tarefas.

Sabemos que grandes civilizações, como por exemplo a civilização greco-romana, depois de alcançarem avanço espetacular no campo da inteligência, ao perquirirem a natureza complexa do homem, encontraram problemas de sexo muito profundos, que os legisladores de então não quiseram ou não puderam reconhecer. Esses problemas, no entanto, explodindo sem a cobertura de preceitos legais, em plenitude de intemperança nas manifestações afetivas cooperaram na decadência de ambas as civilizações grega e romana, que se perderam no tempo, sob o ponto de vista de respeitabilidade e domínio. Esperemos que os Mensageiros da Vida Maior inspirem os nossos dignos representantes da Ciência e da Justiça na Terra para que a solução do problema apareça oportunamente favorecendo a paz e a concórdia nos vários campos de evolução da Humanidade.
 
Emmanuel
Francisco Cândido Xavier
A terra e o semeador 
Pergunta 139



Pergunta: Como se explica o homossexualismo e a perturbação no comportamento sexual, à luz da Doutrina Espírita.

Chico Xavier — Temos tido alguns entendimentos com Espíritos amigos e notadamente com Emmanuel a esse respeito. O homossexualismo, tanto quanto a bissexualidade ou bissexualismo, como a assexualidade são condições da alma humana. Não devem ser interpretados como fenômenos espantosos, como fenômenos atacáveis pelo ridículo da humanidade. Tanto quanto acontece com a maioria que desfruta de uma sexualidade dita normal, aqueles que são portadores de sentimentos de homossexualidade ou bissexualidade são dignos do nosso maior respeito e acreditamos que o comportamento sexual da humanidade sofrerá, no futuro, revisões muito grandes, porque nós vamos catalogar do ponto de vista da Ciência todos aqueles que podem cooperar na procriação e todos aqueles que estão numa condição de esterilidade. A criatura humana não é só chamada à fecundidade física, mas também à fecundidade espiritual, transmitindo aos nossos filhos os valores do espírito de que sejamos portadores. Não nos referimos aqui aos problemas do desequilíbrio, nem aos problemas da chamada viciação nas relações humanas. Estamos nos referindo às condições da personalidade humana reencarnada, muitas vezes portadora de conflitos que dizem respeito seja à sua condição de alma em prova ou à sua condição de criatura em tarefa específica. De modo que o assunto merecerá muito estudo. Nós temos um problema em matéria de sexo na humanidade que precisaríamos considerar com bastante segurança e respeito recíproco. Vamos dizer: Se as potências do homem na visão, na audição, nos recursos imensos do cérebro, nos recursos gustativos, nas mãos, na tactividade com que as mãos executam trabalhos manuais, nos pés, se todas essas potências foram dadas ao homem para a educação, para o rendimento no bem, isto é, potências consagradas ao bem e à luz, em nome de Deus, seria o sexo em suas várias manifestações sentenciado às trevas?
 
Emmanuel
Pinga-fogo
Entrevistas
 

 
Depoimento de um homossexual sobre a banalização do homossexualismo

Tenho 42 anos, sou gay, advogado e moro em Londres.

Nunca sofri nenhum tipo de discriminação em virtude de minha orientação sexual.

E como gay, penso que tenho alguma autoridade nesse assunto.

Primeiramente - e já contrariando a turba - gostaria de expressar minha sincera simpatia pelo Deputado Bolsonaro, que no fundo deve ser uma pessoa de uma doçura ímpar, apesar de suas manifestações "grosseiras e/ou politicamente incorretas".

Mas ele está corretíssimo em suas ponderações sobre as ideais dos gays brasileiros.

Vou direto ao assunto.

Nunca tive problemas em ser homossexual porque sou uma pessoa comum, quase igual à vida de qualquer heterossexual.

Esse negócio de viver a vida expressando diuturnamente sua sexualidade é uma doença.

A sexualidade é algo que se encontra na esfera da intimidade e não diz respeito a ninguém.

Não tenho trejeitos e não aprecio quem os tem.

Para mim, qualquer tipo de extremo é patológico.

Minha vida é dedicada e focada em outras coisas, principalmente o trabalho.

Outros, como doentes que são, vivem a vida focados na sexualidade.

O machão grosseiro e mulherengo ou a bicha louca demonstram bem estes extremos.

Qualquer tipo de pervertido ou depravado, o pedófilo, estão neste mesmo barco.

Nunca fui numa parada gay e jamais irei, pois para mim aquilo é um circo de loucas horrorosas, uma apologia à bizarrice e à cocaína.

Sejam francos e falem a verdade!

Hoje aplaudimos o bizarro e a perversão doentia e ainda levamos nossos filhos pra assistir esses desfiles.

Se a parada gay realmente fosse um ato político, relembrando sua real importância histórica, não caberia no carnaval, abrindo o desfile das escolas de samba. Muito mais apropriado.

Está rolando sim, um movimento das bichas enlouquecidas, no sentido de transformar o mundo num grande hospício gay.

Eu tenho um sobrinho de 11 anos e nunca senti a necessidade de explicar para ele que o "titio é gay" - isto é uma palhaçada.

As crianças devem ser educadas no sentido de respeitar o próximo e ponto.

Isto engloba tudo.

Se pararmos para olhar como o mundo se encontra, temos que reconhecer que o modelo de educação que se desenvolve há décadas foi criado no sentido de deseducar e desestruturar cultural e intelectualmente as massas.

Universidades por todo mundo vomitam milhões de pseudos-intelectuais todos os anos, mas tudo piora a cada dia e caminhamos a passos largos para o buraco.

Todos os governos do mundo conspiram contra seus próprios cidadãos e se transformaram em grandes máfias, junto com os Bancos e as Corporações estão levando tudo, inclusive (e principalmente) nossa própria humanidade.

A corrupção se alastra pelo globo e nunca vimos tantas guerras e descrições que vão desde o aspecto moral, até o material - a destruição de nosso próprio planeta.

A coisa está tão feia, mas tão feia, que somente uma intervenção "divina" é capaz de frear nossos insanos governantes e a turba alucinada.
 
Autor anônimo

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