A matéria existe desde toda a eternidade, como Deus, ou foi criada por ele em dado momento?
“Só Deus o sabe. Há uma coisa, todavia, que a razão vos deve indicar: é que Deus, modelo de amor e caridade, nunca esteve inativo. Por mais distante que logreis figurar o início de sua ação, podereis concebê-lo ocioso, um momento que seja?”
“Só Deus o sabe. Há uma coisa, todavia, que a razão vos deve indicar: é que Deus, modelo de amor e caridade, nunca esteve inativo. Por mais distante que logreis figurar o início de sua ação, podereis concebê-lo ocioso, um momento que seja?”
O Espaço universal é infinito ou limitado?
“Infinito. Supõe-no limitado: que haverá para lá de seus limites? Isto te confunde a razão, bem o sei; no entanto, a razão te diz que não pode ser de outro modo. O mesmo se dá com o infinito em todas as coisas. Não é na pequenina esfera em que vos achais que podereis compreendê-lo.”
Supondo-se um limite ao Espaço, por mais distante que a imaginação o coloque, a razão diz que além desse limite alguma coisa há e assim, gradativamente, até ao infinito, porquanto, embora essa alguma coisa fosse o vazio absoluto, ainda seria Espaço.
O Livro dos Espíritos
Questões 21 e 35
Existem muitos universos, sugere estudo
A teoria de que nosso universo não é único acaba de ganhar mais força com a publicação de um novo estudo.
Cientistas detectaram padrões que indicam que nosso Universo colidiu com outros; embora os primeiros resultados não sejam ainda conclusivos, a técnica desenvolvida para análise é promissora.
A chamada teoria do “Multiverso” propõe que nosso universo está contido em uma bolha e que outros universos alternativos existem também no cosmos, dentro de suas próprias bolhas. Nesses outros ambientes, as constantes fundamentais e até mesmo as leis básicas da natureza poderiam ser diferentes.
Pela primeira vez, essa hipótese, prevista em muitas teorias modernas da física, começa a ser testada em dois trabalhos publicados na Physical Review Letters e Physical Review D. Nele, os físicos da University College de Londres, Imperial College London e Perimeter Institute for Theoretical Physics detalham os resultados inicias de um novo algoritmo, capaz de detectar a existências dessas outras “bolhas”.
Marcas cósmicas
A maneira de detectar a presença de outros universos é buscar por alguns padrões na chamada radiação cósmica de fundo (CMB, da sigla em inglês) que forneceriam evidências de colisões entre outros universos e o nosso. A teoria do Big Bang prevê que o universo primitivo era um local muito quente, cujo gás acabou resfriando com a expansão. Hoje, ele está repleto de radiação CMB que é, literalmente, o resquício desse calor inicial do Big Bang.
Até agora, ninguém havia encontrado uma maneira eficiente de buscar por sinais das colisões dos universos-bolha nas radiações CMB. O principal problema é que esses padrões, que são em forma de disco, poderiam estar em qualquer lugar do céu. Além disso, os físicos precisam analisar uma quantidade enorme de dados e padrões aleatórios para detectar se os resultados são de colisões ou apenas ruídos.
O primeiro passo para a criação do algoritmo foi simular como seria o céu com ou sem essas colisões cósmicas, em seguida, utilizando os dados da radiação CMB coletados pela sonda WMAP, da Nasa, o programa passou a explicar o que melhor elas representavam. Para evitar interpretações “forçadas”, o algoritmo possui regras muito rígidas para exclusão de evidências – afinal, é muito fácil encaixar padrões aleatórios nos resultados que se espera encontrar.
Os autores ressaltam que esses primeiros resultados não confirmam e nem excluem a teoria do multiverso – mas são um grande avanço na busca pela resposta.
Fonte: Info
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