"Errais, não compreendendo as  Escrituras nem o poder de Deus;
pois na ressurreição nem se casam nem se dão  em casamento;
mas serão como os anjos no céu.
 Jesus (Mateus, capítulo  22)
 
   
 "Tenho uma  curiosidade que me despertou a querer entender, o que diz a espiritualidade  sobre os homosexuais , os evangelicos e catolios descriminam, porem gostaria de  saber a razao diante de tantos aparecimentos ultimamente , não é mesmo? quando  vc tiver um tempinho vc me esclarece certo?"  Daisy
  
  
Oi, Daisy!
 Sobre o homossexualismo, o  Espiritismo não se manifestou formalmente, como no caso do aborto, do suicídio e  da autanásia. Isso porque nas obras básicas de Allan Kardec, especialmente no  Livro dos Espíritos, não existe qualquer referência ao tema, que na época não  despertava maior atenção. É uma questão tão antiga quanto a humanidade, mas foi  ignorada em diversos períodos da história, encarada como uma desvio sexual sem  maiores consequências, mantido em segredo pelas famílias, longe dos debates  sociais. Por isso, acredito, não ganhou espaço entre os diversos temas tratados  no Livros dos Espíritos.
Sobre o homossexualismo, o  Espiritismo não se manifestou formalmente, como no caso do aborto, do suicídio e  da autanásia. Isso porque nas obras básicas de Allan Kardec, especialmente no  Livro dos Espíritos, não existe qualquer referência ao tema, que na época não  despertava maior atenção. É uma questão tão antiga quanto a humanidade, mas foi  ignorada em diversos períodos da história, encarada como uma desvio sexual sem  maiores consequências, mantido em segredo pelas famílias, longe dos debates  sociais. Por isso, acredito, não ganhou espaço entre os diversos temas tratados  no Livros dos Espíritos.
Atualmente, os orientadores espirituais dos  médiuns mais conhecidos afirmam que a polaridade sexual predominante no espírito  encarnado, mesmo sendo diferente de sua anatomia (masculina ou feminina), não  impede o espírito de ter uma vida digna, equilibrada e produtiva. O modo como  expressamos nossa sexualidade em relação aos nossos semelhantes é o que de fato  interessa ao nosso melhoramento individual. A promiscuidade é o que nos põe a  perder como pessoa, tanto para os hétero como para os homossexuais. É através  dela que nos desequilibramos, perdemos o controle de nossa energia sexual e  nos tornamos escravos dos impulsos, além de violentarmos outras consciências  além da nossa. O equilíbrio das manifestações sexuais é a grande  responsabilidade do espírito, seja qual for a polaridade (masculina ou feminina)  em que sua mente se encontre.
O melhor exemplo disso é o próprio Chico  Xavier, que viveu diversas encarnações como mulher, imprimindo à mais recente  traços marcantes de uma personalidade feminina, na doçura de sua voz, de suas  palavras, de seus gestos, na comoção com que dividia as dores das mães que o  procuravam em busca de notícias de seus filhos. Um autêntico coração materno,  que inclusive declarou expressamente o maior desejo que não poderia realizar  nesta encarnação, que era o de ser mãe. No entanto, dificilmente  encontraremos pessoa mais digna, equilibrada e produtiva (412 livros  psicografados) na história recente deste mundo.
Enfim, como em qualquer  outro tema, essa é a diferença básica entre o preconceito, que se detém nas  aparências, para estabelecer o medo; e a sabedoria, que mergulha na essência de  tudo, em busca da verdade.
Segue abaixo os textos que selecionei sobre o  tema, sendo o último um depoimento muito interessante de alguém que fala de  dentro da questão, de forma bastante lúcida. 
 Boas reflexões!
Ramon de Andrade
Palmares-PE
 
 
 
Sexo nos Espíritos  
 200. Os Espíritos têm sexo?
  
 — Não como o entendeis, porque os sexos dependem da  constituição orgânica. Há entre eles amor e simpatia, mas baseados na afinidade  de sentimentos.
  
 201. O Espírito que animou o corpo de um homem pode animar o  de uma mulher, numa nova existência, e vice-versa?
  
 — Sim, pois são os mesmos Espíritos que animam os homens e as  mulheres.
  
 202. Quando somos Espíritos, preferimos encarnar num corpo de  homem ou de mulher?
  
 — Isso pouco importa ao Espírito; depende das provas que ele  tiver de sofrer.
  
 Comentário de Kardec: Os Espíritos encarnam-se homens ou  mulheres, porque não têm sexo. Como devem progredir em tudo, cada sexo, como  cada posição social, oferece-lhes provas e deveres especiais, e novas ocasiões  de adquirir experiências. Aquele que fosse sempre homem, só saberia o que sabem  os homens.
  
 O Livro dos Espíritos
 Questões 200 a 202
 
 
 Espiritismo e homossexualidade
O  Espiritismo nos ensina que o Espírito, em si mesmo, é assexuado. Ele realiza o  seu processo de evolução, utilizando-se da anatomofisiologia humana... Mergulha  numa forma masculina ou feminina, que deve respeitar, porque o corpo é o  instrumento de evolução para o progresso do ser espiritual. A expressão sexual,  oferece-lhe o ensejo de perpetuar a espécie, por um ato de sabedoria e de  misericórdia divinas. O ato sexual é revestido de emoções, que partem das  sensações do instinto, até as empatias da própria emotividade. Quando o  indivíduo realiza o seu processo evolutivo numa área, na masculinidade ou na  feminilidade, pode mergulhar numa outra, para completar o seu mecanismo de  aperfeiçoamento. Na área da feminilidade, o Espírito dispõe do vasto campo da  maternidade, no qual se santifica, porque a maternidade é uma alta honra  conferida à mulher, que se torna co-criadora junto à Divindade.
  
 Não obstante, o sexo através da História, tem sido fator de  misérias psicológicas, pelo abuso que o homem lhe impõe, como uma necessidade do  prazer, em detrimento da emoção, a espécie de gozo pela sensação. Toda vez que  uma função é pervertida (é da Fisiologia), ela lhe padece os efeitos naturais.  Toda vez que um órgão não é exercitado, ele se atrofia. Quando nós, através do  nosso raciocínio, utilizamo-nos do sexo, exclusivamente para os fenômenos  promíscuos da degenerescência, reencarnamos, em outra forma com determinadas  mutilações psicológicas ou fisiológicas.
  
 O homem, que vive só para as realizações sexuais e que delas  abusa, utilizando-se da feminilidade para perturbar e para poluir o sentimento  da criatura humana, retorna em corpo feminino e com uma psicologia masculina, o  que equivale dizer que ele se utiliza de um corpo que corrompeu, mas, mantendo  as suas características ancestrais. Da mesma forma, uma mulher que haja  violentado os sentimentos da dignidade humana e que tenha vivido para a  sensualidade, que haja corrompido outras vidas, adulterado, reencarna em corpo  masculino e com uma psicologia feminina.
  
 Até aí, é um fenômeno muito natural, porque sabemos  cientificamente que o ser transita em quatro expressões da sexualidade: a) na  chamada assexualidade, em que ele tem os fatores fisiológicos, mas mantém-se em  neutralidade sexual; b) no homossexualismo, em que ele tem preferência pelo ser  do seu mesmo sexo; c) no heterossexualismo, em que as preferências são pelos  contrários; d) na bissexualidade, ou hermafroditismo, que é uma degenerescência  de ordem fisiológica, em que o indivíduo tem caracteres anexos pertencentes a  outro sexo, embora a sua sexualidade seja definida de forma oposta.
  
 O abuso, o uso incorreto, no caso do homossexualismo, é que o  leva a assumir responsabilidades muito grandes. Podemos dizer que, em qualquer  uma dessas áreas da sexualidade, nós temos um respeito, um critério, como temos  pelo estômago, pelos olhos, porque, de qualquer forma, o sexo é um órgão que faz  parte do santuário do corpo. Quando nós corrompemos, pela alimentação, o  estômago, este se dilata. Quando abusamos do álcool, temos a tendência natural  da cirrose hepática. Quando abusamos do cigarro, marchamos, inevitavelmente,  para o enfisema pulmonar. Assim também, quando abusamos do sexo, corrompemos-lhe  a função e padecemos-lhe a injunção. A Aids, síndrome que vem apavorando o  mundo, é o resultado inevitável da promiscuidade sexual. Não apenas entre os  homossexuais, porque está demonstrado que os heterossexuais também a contraem e  se tornam instrumentos de contágio para os seus parceiros. É um fenômeno que nos  vem convidar a acuradas reflexões.
  
 Não temos, no Espiritismo, nenhum preconceito contra esta ou  aquela função que aprouver ao indivíduo assumir. Sempre consideramos que a ética  é da responsabilidade da consciência de cada um. No entanto, da mesma forma que  não estamos de acordo com o adultério, nem com a corrupção dos costumes, no  heterossexualismo, não vemos por que permitir a vulgaridade do homossexualismo e  a característica de carregar as feridas do comportamento psicológico, dando  ensejo à instalação desta virose, que vem convidar-nos a uma mudança de ética,  como já está acontecendo no mundo inteiro.
  
 Tivemos a oportunidade de ouvir pela NBC, de Nova York, um  comentário em que se dizia: “Nos Estados Unidos, como nas grandes nações do  mundo, primeiro o indivíduo assumia, para depois saber o nome do parceiro.  Agora, não: a Aids obriga o indivíduo a pedir primeiro a carteira de saúde do  outro, para ver se assume ou não a responsabilidade.” É que, chegando ao extremo  da perversão dos nossos sentimentos, pelo barateamento e pela vulgaridade  promíscua das nossas emoções, a Divindade nos permite uma forma de reflexão, não  como um freio ao exercício do sexo, mas como um apelo ao exercício correto do  ato sexual.
  
 
 
 
Homossexualidade em foco
Divaldo Franco
Quais  as causas da homossexualidade? Físicas ou espirituais? É considerada uma  patologia? 
Os geneticistas têm tentado encontrar genes que  explicariam o problema da homossexualidade, como sendo um desvio de  comportamento sexual. Outra corrente, na área da psiquiatria, tenta encontrar  enzimas cerebrais, que influenciariam no comportamento sexual. Os espíritos, no  entanto, dizem-nos que o próprio ser realiza experiências em quatro áreas da  sexualidade: na assexualidade, em que um indivíduo tem anatomia, mas a sua  psicologia é tranquila, vive em muita paz e não sente a presença da libido; na  heterossexualidade, que tem a finalidade precípua de preservar a vida, de  multiplicá-la, de perpetuá-la; na homossexualidade, em que um indivíduo elege um  parceiro do seu próprio sexo, ou na bissexualidade, que, de alguma forma, não  tem o carácter fisiológico. Enquanto que na homossexualidade o indivíduo tem uma  anatomia que não corresponde à sua psicologia, na bissexualidade não  encontraremos o indivíduo dotado dos dois sexos. No caso do hermafroditismo,  estaremos contemplando uma anomalia biológica. Seja porém, em que faixa se  movimente o espírito, estamos diante de um processo de evolução. O que o  espiritismo considera negativo para o espírito é o seu comportamento nesta ou  naquela área: uma vida promíscua, a pederastia, a entrega sem nenhum respeito  por si mesmo nem pelo próximo, mas não apenas no homossexual mas também no  heterossexual. Um indivíduo promíscuo na heterossexualidade não  passa de alguém que está indo contra a sua própria constituição física e  psíquica. O homossexualismo, portanto, não é uma doença, não é uma  patologia. Dizem os melhores sexólogos, que é uma preferência sexual. No  entanto, sabemos que é uma experiência a que o espírito se impõe, ou que vai  imposto, por causa de uma conduta anterior na qual não soube manter o seu  equilíbrio. Imaginemos uma mulher que vive exclusivamente para o sexo, sem  emoções, que perverte homens, que destrói lares. Numa próxima reencarnação  retornará com a anatomia masculina e, no entanto, com as tendências psicológicas  femininas. Veremos um homossexual, um homem que de alguma forma se utilizou do  sexo para o prazer, para perverter, para levar à corrupção, reencarna-se com  tendências femininas e uma anatomia masculina. O oposto, portanto, da mulher que  se reencarna com uma anatomia feminina e tendências masculinas. Cabe ao espírito  reencarnando-se, respeitar o “vaso”, o corpo físico. Então, pergunta-se se esse  ser tem o direito de experimentar o amor, de experimentar o sexo. É um problema  de consciência. 
O espiritismo não estabelece normas de conduta para os  outros. Cada um responde pelo comportamento que tem, no entanto, uma lei é  incontestável: temos o dever de nos respeitarmos e de respeitarmos o nosso  próximo. Não se trata, portanto, de uma patologia, mas, de uma experiência.     
 Quer dizer que não é moralmente reprovável?  
Não! A atitude mental e o comportamento sexual é que irão  estabelecer a moralidade ou a imoralidade da experiência  pessoal.
 
  
Como você vê a oficialização do casamento entre  homossexuais e a adoção de filhos por parte deles? 
A questão é  momentosa, em face das ocorrências desse gênero que não mais podem permanecer  ignoradas pela sociedade. O homossexualismo sempre esteve presente no processo  histórico, aceito em um período, noutro combatido, desprezado em uma ocasião e  noutra ignorado, mas sempre presente... Penso que se trata de uma conquista em  relação aos direitos humanos a legalização de algo que permanecia à margem,  dando lugar a situações graves e embaraçosas. 
  
 Quanto à adoção de filhos, penso que, do ponto de vista  psicológico, será gerado algum conflito na prole em relação à imagem do pai ou  da mãe, conforme o caso, que se apresentará confusa e perturbadora. O tempo  demonstrará o acerto ou o equívoco de tal comportamento.
  
  
 
 
Legalização do casamento entre homossexuais
José Raul  Teixeira
No transcorrer da História da Humanidade percebemos que as  leis humanas se aproximam gradativamente das leis divinas. O que dizer então a  respeito das leis que hoje legalizam o casamento entre pessoas do mesmo  sexo?  
 O espírito Emmanuel nos diz no seu livro “O Consolador”, que  chegará o dia em que as leis humanas se enquadrarão item por item às leis  divinas. Chegará, ainda não chegou. Vemos que as leis humanas, por melhores que  sejam, ainda retratam a inferioridade e as limitações do ser humano. O casamento  entre pessoas do mesmo sexo não é a coisa mais grave, a coisa mais grave são os  crimes que são cometidos por pessoas de sexos diferentes. Se estivermos vendo  como um crime duas pessoas que se amam, ainda que de mesma morfologia, viverem  juntas e fazerem o bem, o que é que vamos pensar das que estupram, dos  pedófilos, dos que furtam o erário, os que mantêm o povo na pobreza para que  eles e sua família enriqueçam? Então não podemos querer coar mosquitos e deixar  se engolir elefantes. Temos que ver que as leis humanas carregam imperfeições,  mas quando surge uma lei de formalização quanto ao casamento entre homossexuais  é para evitar problemas mais graves, da ilicitude. Porque eles vão caminhar  juntos, com casamento formal ou sem casamento formal. Desta forma, estamos  diante do mesmo problema das leis do divórcio. Não é a lei que separa a pessoa,  é a pessoa que já está separada e busca a lei para formalizar a separação  socialmente. No caso desses casamentos entre homossexuais a lei apenas formaliza  aquilo que eles já estão fazendo, eles já estão vivendo juntos. Como ainda temos  uma sociedade que prima pela hipocrisia, pensamos que a verdade só existe a  partir do momento em que ela foi escrita no papel, quando isto não é verdade.  Temos que educar rapazes e moças para o respeito a si mesmos, ao seu corpo, às  relações humanas. Em relação à legislação, nenhuma delas é perfeita na Terra,  todas terão aquilo que hoje encontramos e chamamos de brechas da lei. Todas as  leis são feitas deixando brechas para que quando quisermos deturpá-las a brecha  permita. Logo, o legislador é um ser humano com as suas fragilidades, com a sua  humanidade, e obviamente não será a lei do casamento entre pessoas do mesmo sexo  o ponto grave que mereça maior atenção da sociedade.
Fonte: MocidadesEspiritas  
 
   
 Homossexualismo  
Pergunta: O que a Doutrina Espírita fala sobre o  homossexualismo? E sobre a masturbação?  
Resposta: A  Doutrina Espírita vê o sexo, de uma forma geral, como uma forma de energia  sublimada voltada para a finalidade de assegurar a reencarnação e a comunhão  entre as almas. 
O caso do homossexualismo é examinado pelos  desregramentos mentais do Espírito no campo da sexualidade, que muitas vezes tem  que passar por muitas reencarnações até que se discipline. Para esses, as  influências espirituais podem concorrer para a piora, ou melhora, do indivíduo  conforme sua vontade. 
É importante lembrar que no campo da sexualidade  devem prevalecer os sentimentos elevados, a pureza no relacionamento entre as  pessoas, ao invés da sensualidade e do prazer desenfreados. Devemos compreender  que existem muitas outras coisas boas além do sexo, e que este deve ser  disciplinado desse modo; responde-se aí o aspecto masturbação. 
Na medida  que conseguimos colocar os bons sentimentos acima de tudo, a disciplinar nossos  desejos e a canalizar essas energias para outros propósitos edificantes, a  sexualidade assumirá outro valor.  
Emmanuel 
Francisco Cândido Xavier 
Plantão de respostas
Capítulo 26
 
 
 
Pergunta — Como nossos  Amigos Espirituais conceituam o problema homossexual? 
Chico Xavier — O problema da  homossexualidade sempre existiu em todas as nações, no entanto, com a extensão  demográfica no Planeta, o assunto adquiriu características de grande  intensidade, ou de mais intensidade, porque, nos últimos 50 anos, a ciência  psicológica tem-se preocupado detidamente e com razão, no que se refere aos  ingredientes mais íntimos de nossa natureza pessoal.
Estamos efetuando a  descoberta de nós mesmos, para além dos padrões psicológicos conhecidos ou  milimetrados pelos conhecimentos que possuímos, dentro dos preceitos e  preconceitos respeitáveis, que nos regem o comportamento social e  humano.
No caso, é justo observar que os impositivos da disciplina e da  educação devem oferecer-nos barreiras construtivas para que o abuso não destrua  quaisquer benefícios estabelecidos em leis.
Cremos que tendências à  homossexualidade surgem na criatura, após muitas existências dessa mesma  criatura, nas condições de feminilidade ou vice-versa. Pensamos assim, na base  da reencarnação, porquanto, além dos sinais morfológicos, a individualidade é a  própria individualidade em si, com todas as suas experiências das existências  anteriores. Em vista disso, a homossexualidade pode ser examinada hoje  proporcionando ao vasto campo de estudos, quanto à natureza bissexual do  Espírito.
O tema é, porém, objeto para simpósios de cientistas, e  instrutores da Humanidade, até que possamos encontrar a fórmula exata para  decidir do ponto de vista legal, quanto ao destino dos nossos companheiros num  sexo ou noutro, que trazem a inversão por clima de trabalho a ser laboriosamente  valorizado pela pessoa que se faz portadora de semelhante prova ou de semelhante  condição para determinadas tarefas.
Sabemos que grandes civilizações,  como por exemplo a civilização greco-romana, depois de alcançarem avanço  espetacular no campo da inteligência, ao perquirirem a natureza complexa do  homem, encontraram problemas de sexo muito profundos, que os legisladores de  então não quiseram ou não puderam reconhecer. Esses problemas, no entanto,  explodindo sem a cobertura de preceitos legais, em plenitude de intemperança nas  manifestações afetivas cooperaram na decadência de ambas as civilizações grega e  romana, que se perderam no tempo, sob o ponto de vista de respeitabilidade e  domínio. Esperemos que os Mensageiros da Vida Maior inspirem os nossos dignos  representantes da Ciência e da Justiça na Terra para que a solução do problema  apareça oportunamente favorecendo a paz e a concórdia nos vários campos de  evolução da Humanidade.
  
 Emmanuel 
Francisco Cândido  Xavier
A terra e o semeador 
Pergunta 139
 
 
 
Pergunta: Como se explica  o homossexualismo e a perturbação no comportamento sexual, à luz da Doutrina  Espírita.
Chico Xavier — Temos tido alguns entendimentos  com Espíritos amigos e notadamente com Emmanuel a esse respeito. O  homossexualismo, tanto quanto a bissexualidade ou bissexualismo, como a  assexualidade são condições da alma humana. Não devem ser interpretados como  fenômenos espantosos, como fenômenos atacáveis pelo ridículo da humanidade.  Tanto quanto acontece com a maioria que desfruta de uma sexualidade dita normal,  aqueles que são portadores de sentimentos de homossexualidade ou bissexualidade  são dignos do nosso maior respeito e acreditamos que o comportamento sexual da  humanidade sofrerá, no futuro, revisões muito grandes, porque nós vamos  catalogar do ponto de vista da Ciência todos aqueles que podem cooperar na  procriação e todos aqueles que estão numa condição de esterilidade. A criatura  humana não é só chamada à fecundidade física, mas também à fecundidade  espiritual, transmitindo aos nossos filhos os valores do espírito de que sejamos  portadores. Não nos referimos aqui aos problemas do desequilíbrio, nem aos  problemas da chamada viciação nas relações humanas. Estamos nos referindo às  condições da personalidade humana reencarnada, muitas vezes portadora de  conflitos que dizem respeito seja à sua condição de alma em prova ou à sua  condição de criatura em tarefa específica. De modo que o assunto merecerá muito  estudo. Nós temos um problema em matéria de sexo na humanidade que precisaríamos  considerar com bastante segurança e respeito recíproco. Vamos dizer: Se as  potências do homem na visão, na audição, nos recursos imensos do cérebro, nos  recursos gustativos, nas mãos, na tactividade com que as mãos executam trabalhos  manuais, nos pés, se todas essas potências foram dadas ao homem para a educação,  para o rendimento no bem, isto é, potências consagradas ao bem e à luz, em nome  de Deus, seria o sexo em suas várias manifestações sentenciado às  trevas?  
 Emmanuel
Pinga-fogo
Entrevistas
  
  
   
 Depoimento de um  homossexual sobre a banalização do homossexualismo
Tenho 42  anos, sou gay, advogado e moro em Londres. 
Nunca sofri nenhum tipo de  discriminação em virtude de minha orientação sexual. 
E como gay, penso  que tenho alguma autoridade nesse assunto.
Primeiramente - e já  contrariando a turba - gostaria de expressar minha sincera simpatia pelo  Deputado Bolsonaro, que no fundo deve ser uma pessoa de uma doçura ímpar, apesar  de suas manifestações "grosseiras e/ou politicamente incorretas". 
Mas  ele está corretíssimo em suas ponderações sobre as ideais dos gays  brasileiros.
Vou direto ao assunto.
Nunca tive problemas em ser  homossexual porque sou uma pessoa comum, quase igual à vida de qualquer  heterossexual. 
Esse negócio de viver a vida expressando diuturnamente  sua sexualidade é uma doença. 
A sexualidade é algo que se encontra na  esfera da intimidade e não diz respeito a ninguém.
Não tenho trejeitos e  não aprecio quem os tem. 
Para mim, qualquer tipo de extremo é  patológico. 
Minha vida é dedicada e focada em outras coisas,  principalmente o trabalho. 
Outros, como doentes que são, vivem a vida  focados na sexualidade. 
O machão grosseiro e mulherengo ou a bicha louca  demonstram bem estes extremos. 
Qualquer tipo de pervertido ou depravado,  o pedófilo, estão neste mesmo barco.
Nunca fui numa parada gay e jamais  irei, pois para mim aquilo é um circo de loucas horrorosas, uma apologia à  bizarrice e à cocaína.
Sejam francos e falem a verdade! 
Hoje  aplaudimos o bizarro e a perversão doentia e ainda levamos nossos filhos pra  assistir esses desfiles. 
Se a parada gay realmente fosse um ato  político, relembrando sua real importância histórica, não caberia no  carnaval, abrindo o desfile das escolas de samba. Muito mais  apropriado.
Está rolando sim, um movimento das bichas enlouquecidas, no  sentido de transformar o mundo num grande hospício gay.
Eu tenho um  sobrinho de 11 anos e nunca senti a necessidade de explicar para ele que o  "titio é gay" - isto é uma palhaçada. 
As crianças devem ser educadas no  sentido de respeitar o próximo e ponto. 
Isto engloba tudo.
Se  pararmos para olhar como o mundo se encontra, temos que reconhecer que o modelo  de educação que se desenvolve há décadas foi criado no sentido de deseducar e  desestruturar cultural e intelectualmente as massas. 
Universidades por  todo mundo vomitam milhões de pseudos-intelectuais todos os anos, mas tudo piora  a cada dia e caminhamos a passos largos para o buraco. 
Todos os governos  do mundo conspiram contra seus próprios cidadãos e se transformaram em grandes  máfias, junto com os Bancos e as Corporações estão levando tudo, inclusive (e  principalmente) nossa própria humanidade. 
A corrupção se alastra pelo  globo e nunca vimos tantas guerras e descrições que vão desde o aspecto moral,  até o material - a destruição de nosso próprio planeta.
A coisa está tão  feia, mas tão feia, que somente uma intervenção "divina" é capaz de frear nossos  insanos governantes e a turba alucinada.
  
 Autor anônimo