Meus queridos amigos do Grupo, Excelente dia a todos!!!
Recebí uma mensagem hoje que me tocou muito, não pelas suas palavras ou pela sua sensibilidade, mas pelo seu conteúdo; porque coincide com alguns de meus pensamentos e definições de vida, para mim e minha família. (vou disponibilizá-la ao final do comentário)
Muitos de nós, PAIS, não percebemos a importância que somos atribuídos quando recebemos a dádiva de criar um filho, neto, enteado, etc...
Essa importância vai muito além da responsabilidade de criar uma pessoa dentro de padrões sócio culturais admissíveis, preparada para viver e conviver em sociedade, com capacidades de expressão e desenvolvimentos suficientes para que possa suprir o seu sustento.
Nós estamos preparando cidadãos para o mundo. Estamos gerando e instruindo hoje o futuro de nosso planeta. Será que já pensamos nisso?
Fico muito entristecido ao constatar o número imenso de pessoas que relegam a educação dos seus filhos a pessoas que trabalham em suas residências, a tutores externos, e, muitas vezes, não se importam em conhecer as qualidades morais destas pessoas.
Nós, os pais, temos um grande defeito. Confundimos Educação com Instrução; e uma coisa é totalmente diferente da outra. Colocamos o nosso filho na melhor escola que podemos, ou deixamos isso para o governo, e esperamos que a escola vá educar a criança.
O papel da escola NÃO é educar. A escola deve instruir, preparar a criança/jovem intelectualmente para que entre na vida adulta preparado para compreender o mundo e escolher o seu papel nele. A escola não educa os nossos filhos.
Educação se aprende em casa. Não é na escola que eles devem aprender a respeitar os pais, os mais velhos, a conviver em fraternidade, a serem bons, cordiais, a não agir com violência e outras qualidades que desejamos em nossos filhos. Este tipo de educação é doméstica; e deve ser dada desde os primeiros anos da criança, pois não existe aquilo que pensam muitos quando dizem "ela é muito pequena, não vai entender estas coisas"; ao contrário, a Doutrina Espírita nos orienta que "nossos filhos são Espíritos" e que como tal sentem e entendem todas as nossas colocações desde o útero. Precisamos, pois, utilizar este conhecimento em benefício destes pequenos "gigantes" espirituais.
Porém, infelizmente, hoje estamos nos esquecendo disso e jogando nas mãos de outras pessoas o que nós devemos fazer. Na questão 208 e seguintes de "O Livro dos Espíritos" Kardec nos orienta a respeito disso.
A nossa sociedade parece ter mudado, e a meu ver para pior. Hoje os pais não desejam mais educar os seus filhos através de orientações seguras e corretas, pois, devido a escolha que fizeram antes de ganhar mais e ter mais, passam cada vez menos tempo com seus filhos e familiares. Resultado: temos uma massa de pais frustrados porque não acompanham o crescimento e desenvolvimento de seus rebentos e que por isso tentam compensar a sua ausência com presentes e permissões cada vez maiores; e por outro lado criamos uma nova raça de crianças sem respeito e sem educação que não obedecem aos seus pais, avós, tios e familiares e que não conhecem o valor de serem gentis, simpáticas e amigáveis.
Estas pessoas, somente tarde demais na maioria dos casos, vai perceber que o que as crianças realmente desejavam era que elas estivessem com elas para brincar, conversar, passear e viver; mesmo que fosse sem o carrinho importado, a roupa de marca, o tenis da moda, etc.
Ao meu ver (e de mais um bocado de gente, graças a Deus) este tipo de comportamento traz dois grandes erros primordiais:
1) a omissão por parte dos pais que, não entendendo a real necessidade da criança, dá de tudo ao filho, sem lhe dar o que ela realmente necessita: Educação. Estes Pais(avós, tios, etc) TÊM que entender que é saudável dizer NÃO aos filhos no momento oportuno; É CORRETO negar à criança algo que sabemos que não será bom para ela; É NECESSÁRIO impor limites que demonstrem que tudo tem sua hora e seu local; sem que para isso seja necessário utilizar de violência. É preciso que a criança tenha pelos pais o sentimento de confiança e respeito que somente poderá ser alcançado sem a sombra do medo, da mentira e da falta de atenção.
2) as crianças que são criadas podendo tudo(porque ninguém impõe limites ao reizinho), tendo tudo(porque cada desejo dele é uma ordem), ditando ordens(porque ninguém ousa questionar suas ações ou corrigir os seus erros) virão fatalmente a se tornar jovens e adultos sem limites, que, na maioria das vezes, não compreenderão porque a "vida" não atende cada um dos seus gostos, como a sua família fazia, e então entrarão em conflitos internos(consigo mesmo) e externos(com a sociedade), que poderão dar início a um processo auto-destrutivo em que o jovem/adulto buscará nas ações violentas, viciosas e até furtivas o objeto de seu desejo, acarretando em erros imensos que trarão repercussões familiares/sociais indesejadas e, muitas vezes, irrecuperáveis nesta encarnação.
Estes pais, no futuro, certamente olharão para trás e dirão "Onde eu errei? Dei de tudo para este menino é olha só o que aconteceu!" - Não percebendo que exatamente este foi o ponto onde o erro estava.
No Evangelho de Jesus temos uma passagem muito bonita que é a da "mulher adúltera", quando ela é acusada pela sociedade e Jesus pede que atire a primeira pedra o que estiver livre de erros, como não havia nenhum, todos vão embora e ele pergunta: "mulher onde estão teus acusadores? Ninguém te condenou? Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais". Lembram?
Muitas pessoas dizem, ao analisar esta passagem, que o mestre foi permissivo com esta mulher, porque perdoou os pecados dela; o que é uma clara falta de entendimento do evangelho, pois a expressão é bem clara: "não te condeno" - e não "eu te perdôo".
Perdoar neste sentido seria passar a mão por cima dos erros daquela mulher e deixar para lá as consequências.
Mas as consequências virão, inevitavelmente - fato que Jesus sabia - ele porém ADVERTE: Não peques mais; corresponde dizer que reconhece seus erros (porque senão ele não utilizaria "mais", se utilizou é porque diz implicitamente que ela pecou antes).
Jesus não foi permissivo, ele foi compreensivo. É assim que o amor dos pais pelos filhos deve ser sempre compreensivo, jamais permissivo.
Amor permissivo é aquele que permite tudo porque não controla, que não corrige porque não se importa, que não orienta porque não busca o melhor.
Amor compreensivo está sempre pronto a perdoar os erros, mas exige a correção do mesmo; orienta àquele que erra na direção certa e aponta os defeitos com compreensão que todos os temos também, porque na verdade deseja o melhor para quem ama e sabe que o melhor é seguir o caminho correto.
O amor compreensivo tem a coragem de dizer NÃO porque sabe que este "não" educa e prepara para a vida.
Assim deve ser o nosso amor para com os nossos filhos, pois, somente assim, poderemos hoje criar os cidadãos do amanhã e termos confiança que o amanhã estará em boas mãos.
Muita paz a todos.
(Obrigado a Deus pela orientação que recebí de meus queridos Paizinho e Mãezinha, pois influenciaram grandemente com sua honestidade, retidão e coragem para o crescimento do meu caráter; e Obrigado também pela esposa espetacular que orienta junto comigo o filho maravilhoso que nos foi dado de presente, dentro de nossas pequenas qualidades mas imensa dedicação)
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Nestes links abaixo está a mensagem que recebí juntamente com outro texto que acho muito interessante. Vale a pena copiar e ler.
http://www.archive.org/download/PaisMaus/PaisMaus.doc
http://www.archive.org/download/PaisMaus/ADifcilArteDeDizerNoAosFilhos.doc
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