domingo, 6 de maio de 2012

Do limão à limonada

O homem pode gozar na Terra uma felicidade completa?
 
Não (...), mas dele depende abrandar os seus males e ser tão feliz, quanto se pode ser na Terra. (...) O homem é, na maioria das vezes, o artífice de sua própria infelicidade. Praticando a lei de Deus, ele pode poupar-se a muitos males e gozar de uma felicidade tão grande quanto o comporta a sua existência num plano grosseiro.
 
O Livro dos Espíritos
Questões 920/921
Paris, 1857
 


Felicidade e otimismo reduzem risco de doenças cardíacas
Com informações da BBC
19/04/2012

Pessoas felizes e positivas têm menos ataques cardíacos.

Está tudo no coração

Cientistas acreditam que um senso de bem-estar pode reduzir fatores de risco que induzem a doenças cardíacas, como pressão alta e colesterol elevado.

Levantamento realizado na Universidade de Harvard, envolvendo mais de 200 estudos sobre o assunto, mostrou que as pessoas felizes e otimistas enfrentam menor risco de sofrer doenças cardíacas e derrames.

Mania de negativo

A maior parte dos estudos anteriores sobre humor e doenças cardíacas se centrou em fatores como estresse e ansiedade, mas não em felicidade e otimismo.

Fatores como estresse e depressão já tinham sido relacionados com o agravamento do risco de doenças cardíacas.

Entre as mulheres o risco de doenças do coração é especialmente elevado naquelas que apresentam sinais de desesperança.

O oposto - redução do risco cardíaco - vem sendo extensamente documentado em aspectos como otimismo e satisfação com a vida.

Isto reforça cada vez mais que um coração saudável é muito mais uma questão de estilo de vida do que de genes.

Tudo melhor

Os pesquisadores de Harvard analisaram estudos médicos variados que documentaram associações entre bem-estar psicológico e boa saúde cardiovascular.

O cruzamento de dados revelou que fatores como otimismo, satisfação com a vida e felicidade estão associados com uma redução no risco de doenças cardíacas e circulatórias.

Os resultados independem da idade, status socioeconômico, peso e tabagismo.

O risco de doença cardíaca é 50% menor entre pessoas otimistas.

Mas a pesquisadora Julia Boehm afirma que a pesquisa apenas sugere uma ligação, e não representa uma prova de que fatores ligados ao bem-estar possam atuar para prevenir doenças cardíacas.

Por exemplo, os participantes da pesquisa que se mostraram mais otimistas também seguiam hábitos mais saudáveis, como se exercitar mais e seguir uma dieta balanceada, fatores que podem exercer influência na prevenção de doenças.

Fonte: DiarioDaSaude

Nenhum comentário:

Postar um comentário