sexta-feira, 15 de setembro de 2017

O Líder Servidor

"Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração;
e achareis descanso para as vossas almas."
Jesus (Mateus, 11:29)


"Jesus, pois, chamou-os para junto de si e lhes disse:
Sabeis que os governadores dos gentios os dominam, e os seus grandes exercem autoridades sobre eles.
Não será assim entre vós; antes, qualquer que entre vós quiser tornar-se grande, será esse o que vos sirva;
e qualquer que entre vós quiser ser o primeiro, será vosso servo;
assim como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir,
e para dar a sua vida em resgate de muitos."
Mateus, 19:25-28




A humildade ainda é uma chave que abre muitas portas
Marc Tawil

Publicado em 11 de setembro de 2017




Líderes que "não se misturam", que se trancam em aquários ou descem em elevadores separados (sim, há isso também) ainda existem, mas estão com os dias contados. Em minhas muitas andanças por aí, entre grande e pequenos escritórios, indústrias e startups, venho notando entre os cabeças do novo mundo – ou os novos cabeças do mundo velho – uma característica semelhante e bem-vinda: a humildade.

Colocada de lado por décadas no mercado de trabalho por soar como uma virtude menor ou "pouco afeita aos vencedores", a humildade é um dos poucos valores – ou talvez o único valor – capaz de colocar todos os atores desse imenso teatro que é a vida na mesma página.

E estar na mesma página, aqui, não significam salários equiparados, graus de escolaridade e oportunidades iguais. Significa apenas despirmo-nos de nossas armaduras para lidarmos de "humanos para humanos".

É desejável que a humildade esteja presente em todos os níveis. Na liderança, entretanto, ela contribui mais.

Dirigentes genuinamente humildes são modestos ao reconhecer seus erros e têm uma visão holística dos problemas. Envolvem mais as equipes, defendem o coletivo e não precisam se esconder atrás de estereótipos como "super educado/simpático/modesto".

Outra característica comum aos humildes é um raro senso de pertencimento, difícil de encontrar entre os orgulhosos.

Líderes vaidosos e autocentrados afugentam a confiança e a empatia de talentos preciosos, fazendo, portanto, suas empresas perderem no médio e no longo prazo.

A humildade é inata, mas pode ser desenvolvida. Reconhecer as próprias falhas, compartilhar seus obstáculos e falar abertamente sobre erros e acertos gera um sentimento de identificação poderoso.

Conversar, em vez de rebater, analisar em vez de criticar, e saber escutar ativamente colaboram para esse processo.

Nem sempre a nossa visão é a mais cristalina.

Admitir que não possuímos todas as respostas, acredite, soa mais transparente, verdadeiro e bonito.

Fonte: LikedIn


Marc Tawil
Jornalista, radialista e escritor. Nº1 Top Voices LikedIn. Dirijo a Tawil Comunicação, agência de comunicação corporativa que fundei em 2010, em São Paulo. Sou vice-coordenador da Comissão de Comunicação & Marketing da Câmara de Comércio França-Brasil, conselheiro deliberativo do Instituto Capitalismo Consciente Brasil, conselheiro consultivo do Grupo Comunique-se e conselheiro consultivo do Adus | Instituto de Reintegração do Refugiado. Sou colunista dos portais Transformação Digital e Comunique-se e editor-chefe do Plikko. Desde agosto, respondo como o 1º Embaixador Corporativo do Cabify Empresas no Brasil.

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