"Ouvistes que foi dito: Amarás ao   teu próximo, e odiarás ao teu inimigo.
Eu, porém, vos digo: (...) orai pelos que vos perseguem;
  Eu, porém, vos digo: (...) orai pelos que vos perseguem;
(...) fazei bem aos que vos   odeiam, bendizei aos que vos maldizem,
e orai pelos que vos caluniam.
Jesus (Mateus, capítulo 5 / Lucas, capítulo 6)
  e orai pelos que vos caluniam.
Jesus (Mateus, capítulo 5 / Lucas, capítulo 6)
Cientistas explicam relação entre a prece e o perdão
Redação do Diário da Saúde
26/03/2010
Errar e rezar
 Todas as pessoas, uma vez ou outra, sentem culpa por alguma   transgressão. Isso acontece porque nós não somos perfeitos e todos acabam   quebrando a confiança de alguém ou mesmo cometendo atos danosos aos   outros.
Todas as pessoas, uma vez ou outra, sentem culpa por alguma   transgressão. Isso acontece porque nós não somos perfeitos e todos acabam   quebrando a confiança de alguém ou mesmo cometendo atos danosos aos   outros.E, assim como erram, todos têm a esperança de obter o perdão   por essas transgressões.
  Juntamente com este fato, o psicólogo Nathaniel Lambert e   seus colegas da Universidade da Flórida, nos Estados Unidos, constataram um   outro, igualmente verificável: 9 de cada 10 norte-americanos relataram em uma   pesquisa que rezam, seja rotineiramente, seja de vez em quando.
  Interesse científico na oração e no   perdão
  Os pesquisadores decidiram então estudar as duas coisas em   conjunto, propondo questões que parecem estar mais afetas a pregadores   religiosos do que a cientistas: 
1. É possível que a oração dirigida a alguém possa acender o perdão naqueles que estão fazendo a oração, ajudando no processo de preservar relacionamentos?
2. Se sim, por que não aproveitar toda estas orações que já são feitas rotineiramente e dirigi-las às pessoas que nos ofenderam?
  1. É possível que a oração dirigida a alguém possa acender o perdão naqueles que estão fazendo a oração, ajudando no processo de preservar relacionamentos?
2. Se sim, por que não aproveitar toda estas orações que já são feitas rotineiramente e dirigi-las às pessoas que nos ofenderam?
Embora pareçam ter cunho religioso, estas preocupações têm tudo a ver com a psicologia científica: os erros que todos os seres humanos cometem estragam relacionamentos e geram emoções negativas difíceis de curar.
Se as preces de fato ajudam a perdoar - restaurando   relacionamentos e aliviando emoções negativas - então por que não utilizá-las   como mais um recurso terapêutico?
  Teste científico da prece
  Para testar cientificamente as duas questões, Lambert e seus   colegas bolaram dois experimentos, que estão relatados em um artigo que acaba de   ser publicado na revista Psychological Science.
  No primeiro experimento, eles colocaram um grupo de homens e   mulheres rezando uma única prece para o bem-estar do seu parceiro romântico com   que tiveram desavenças sérias recentes.
  Enquanto isso, um outro grupo - o chamado grupo de controle   experimental - simplesmente descrevia o seu parceiro, registrando sua declaração   em um gravador.
  Em seguida, ele partiram para medir o perdão. Os cientistas   definiram o perdão como a diminuição dos sentimentos negativos que surgem em   relação a alguém quando você se sente injustiçado por esse alguém - neste caso,   os parceiros da relação amorosa.
  Efeitos da prece
  Os resultados mostraram que aqueles que oraram   por seu parceiro abrigavam menos emoções e pensamentos de vingança: eles estavam   mais dispostos a perdoar e a deixar sua vida seguir em   frente.
  Se uma única prece pode causar uma diferença tão marcante nos   sentimentos, o que então seria capaz de fazer por um relacionamento uma prece   que fosse rezada durante um tempo maior?
  Para verificar isto, os pesquisadores fizeram um segundo   experimento, no qual um grupo de homens e de mulheres rezaram por um amigo   próximo todos os dias durante quatro semanas. O grupo de controle simplesmente   refletia sobre o relacionamento, com pensamentos positivos, mas sem rezar para o   bem-estar do amigo.
  Compaixão
  Os cientistas também acrescentaram uma outra dimensão. Eles   utilizaram uma escala para medir a preocupação altruísta pelos outros - não para   qualquer pessoa em particular, mas para todas as outras pessoas em geral.
  Eles levantaram a hipótese de que o fato de estarem orando   por alguém poderia aumentar o que eles chamam de "preocupação abnegada" - um   conceito próximo ao de compaixão - que por sua vez aumentaria a capacidade de   perdoar diretamente alguém.
  E foi justamente isto o que eles encontraram.
  Por que a prece funciona
  Mas por quê? Como é que esta prática espiritual tão comum -   rezar por alguém - exerce seus efeitos de cura emocional?
  Os cientistas acreditam poder responder: Na maioria das   vezes, os casais professam e acreditam em objetivos comuns, mas quando encaram   uma desavença frequentemente passam a se ver como adversários, como emoções como   o desejo de retribuir na mesma moeda e o ressentimento.
  Essa visão do outro como um adversário muda o   foco cognitivo para o ego, e pode ser difícil retirar esse foco em   si mesmo para amenizar as emoções negativas e restabelecer o   relacionamento.
  A oração parece desviar a atenção do ego,   levando-a de volta para o outro, o que permite que os ressentimentos aos poucos   arrefeçam, até desaparecer.
  Fonte: DiarioDaSaude
  
 
 
 As pessoas materialistas experimentam mais   estresse por conta de eventos traumáticos e são mais propensas a gastar   compulsivamente por causa desses incidentes.
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