segunda-feira, 28 de julho de 2014

A Caminho da Unidade

"A hora vem, em que nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não conheceis (...)

Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade;

porque o Pai procura a tais que assim o adorem.

Deus é Espírito, e é necessário que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade."

 

“... e haverá um rebanho e um pastor.”

Jesus (João, capítulos 4 e 10)

 

“Hoje cremos diferente

Em Jesus de Nazaré

Mas o mundo à nossa frente

Quer saber como é que é

Crer em Deus tão divididos

De cabeça e coração

Incapazes de sentar-nos

Pra partimos o mesmo pão.

 

Só Jesus, louvado seja,

Vai nos dar mais humildade

Vai levar nossas igrejas

No caminho da unidade.”

 

Aprenderemos

Padre Zezinho, scj

 


 

A Casa da Unidade: onde igreja, mesquita e sinagoga se encontram

Com informações da BBC

02/07/2014

 

Os três líderes espirituais mais diretamente envolvidos no projeto:

"O fato de que existem pessoas dentro de cada grupo que não podem se entender é um problema,

mas é preciso começar em algum lugar e é isso que estamos fazendo."

 

A cidade de Berlim, na Alemanha, quer fazer história no universo das religiões criando um local onde muçulmanos, judeus e cristãos possam rezar juntos.

 

"A Casa da Unidade" (The House of One), como está sendo chamada, terá uma sinagoga, uma igreja e uma mesquita sob o mesmo teto.

 

Além do aspecto da união entre as religiões, o nome "Casa da Unidade" é uma referência ao "Deus único" que é o pilar das três grandes religiões monoteístas que moldaram a cultura ocidental.

 

O projeto consiste em uma torre alta e quadrada no centro, com as casas de culto das três religiões - a sinagoga, a igreja e a mesquita - basicamente "sob o mesmo teto".

 

Foco na união

 

Será que os líderes por trás do projeto poderão se entender?

 

"Nós podemos. O fato de que existem pessoas dentro de cada grupo que não podem é um problema, mas é preciso começar em algum lugar e é isso que estamos fazendo," disse o rabino Tovia Ben Chorin.

 

O imã - líder muçulmano - Kadir Sanci, vê A Casa da Unidade como "um sinal, um sinal para o mundo de que a grande maioria dos muçulmanos é pacífica e não violenta". É também, segundo ele, um lugar onde diferentes culturas podem aprender umas com as outras.

 

Cada uma das três áreas na Casa terá o mesmo tamanho, mas formas diferentes, explica o arquiteto Wilfried Kuehn.

 

"Cada um dos espaços foi projetado de acordo com as necessidades do culto religioso, com as particularidades de cada fé," disse. "Por exemplo, há dois andares na mesquita e na sinagoga, mas apenas um na igreja. Haverá um órgão na igreja. Teremos um lugar onde se possa lavar os pés na mesquita."

 

Semelhanças religiosas

 

Kuehn e sua equipe de arquitetos pesquisaram projetos para os três tipos de locais de culto e encontraram mais semelhanças do que esperavam.

 

"O que é interessante é que, quando você volta um tempão atrás, observa-se que eles compartilham uma série de tipologias arquitetônicas. Eles não são tão diferentes", disse. "Não é necessário, por exemplo, que uma mesquita tenha um minarete - essa é apenas uma possibilidade, não uma necessidade. E uma igreja não precisa ter uma torre. Eu estou falando de voltar às origens, quando essas três religiões estavam perto e compartilhavam arquitetonicamente de muitas coisas".

 

Os idealizadores do projeto iniciaram uma campanha para angariar fundos para a construção do edifício.

 

Qualquer pessoa pode doar dinheiro online para o projeto - cada um pode contribuir com quantos tijolos quiser, sendo que cada tijolo custa 10 euros (cerca de R$ 30). A construção do edifício irá começar quando as doações atingirem 10 milhões de euros (cerca de R$ 30 milhões) - a expectativa é que esse valor seja alcançado até 2015. O projeto prevê cerca de dois anos para a realização das obras. O endereço é www.house-of-one.org.

 

Fonte: Diário da Saúde

Sem Sacrifícios

“Não necessitam de médico os sãos, mas sim os enfermos.

Ide, pois, e aprendei o que significa:

Misericórdia quero, e não sacrifícios.

Porque eu não vim chamar justos, mas pecadores.”

Jesus (Mateus, capítulo 9)

 


 

Isso não é perdão, é punição

Redação do Diário da Saúde

 

Perdão ou vingança?

 

O conceito de perdão parece andar deteriorado - ou deteriorando-se. Pelo menos na compreensão que alguns cientistas parecem ter dele.

 

Psicólogos da Universidade de Adelaide (Austrália) concluíram que é mais fácil para as pessoas perdoarem alguém quando esse alguém sofre alguma forma de punição.

 

O Dr. Peter Strelan afirma vir estudando o perdão na tentativa de entender melhor como as pessoas podem resolver conflitos pessoais.

 

"Justiça e perdão são frequentemente considerados como opostos, mas descobrimos que as vítimas que punem seu agressor são mais capazes de perdoar e seguir em frente," diz o Dr. Strelan.

 

Mas será que isso pode ser chamado de perdão? Não seria mais semelhante ao seu oposto, a vingança?

 

Perdão funcional

 

"A punição pode assumir muitas formas diferentes. Pode-se dar a alguém o 'tratamento silencioso', o que em si mesmo é um castigo psicológico muito poderoso. Ou, no caso de um agressor criminoso, saber que um tribunal impôs uma sentença razoável e que a justiça está sendo feita pode ser o suficiente para algumas pessoas perdoarem," prossegue ele.

 

"Quando você é ferido por alguém, você naturalmente se sente vulnerável, e a simples ideia de perdoar esse alguém também faz a vítima sentir-se vulnerável. Quando alguma forma de punição está envolvida, a vítima se sente fortificada pela punição e é mais capaz de perdoar," analisa o pesquisador.

 

Ele reconhece que a punição não deve ser extrema ou vingativa, porque isso não iria ajudar a reparar os danos no caso de um relacionamento, podendo até mesmo piorar as coisas.

 

"Para o perdão realmente funcionar, deve haver um sentimento de que as respostas negativas para com um transgressor estão sendo substituídas por pensamentos positivos. Não se trata de retaliação, trata-se de responder de forma construtiva e fazer algo sobre o mau comportamento das pessoas em relação a você, de uma forma que funcione para ambas as partes envolvidas no conflito," diz ele.

 

O que é perdão

 

Segundo o dicionário, perdão é a renúncia às consequências punitivas que seriam justificáveis em face de uma ação de transgressão em qualquer nível.

 

O perdão é concedido sem qualquer expectativa de compensação e pressupõe a eliminação de qualquer exigência de pena ou castigo.

 

Talvez o Dr. Strelan pudesse então se referir a uma forma intermediária de sentimento, eventualmente uma compreensão do erro do outro em face de ele ou ela ter arcado com as consequências.

 

Outros estudos já demonstraram que não é necessário haver punição, bastando haver um arrependimento verdadeiro por parte do "infrator" para que o perdão seja concedido e a confiança restaurada.

 

Fonte: Diário da Saúde

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Bom Conselho

“por que vês o argueiro no olho do teu irmão, e não reparas na trave que está no teu olho?

Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu?

Hipócrita! tira primeiro a trave do teu olho; e então verás bem para tirar o argueiro do olho do teu irmão.”

Jesus (Mateus, capítulo 7)

 


 

Como nos dar conselhos tão bons quanto damos aos outros

Com informações da Umich

30/06/2014

 

Aponte o dedo para si mesmo por meio de um autodistanciamento e tire proveito da sabedoria que você aplica aos outros, mas que parece esconder quando lida consigo mesmo.

 

A maioria de nós acredita ser mais fácil ter sabedoria para resolver os problemas dos outros do que os nossos próprios.

 

Mas pode haver uma maneira simples de acabar com esta distinção, permitindo que tiremos proveito de nossos próprios conselhos.

 

A solução encontra-se no autodistanciamento, ou seja, em tentar considerar seus problemas do ponto de vista de um observador - uma espécie de empatia às avessas.

 

A recomendação é uma das conclusões de uma pesquisa realizada por Ethan Kross (Universidade de Michigan - EUA) e Igor Grossmann (Universidade de Waterloo - Canadá).

 

Paradoxo de Salomão

 

Grossmann e Kross pediram aos voluntários para refletirem sobre um conflito de relacionamento próprio ou de uma outra pessoa - eles deveriam pensar sobre esse problema em primeira pessoa e depois em terceira pessoa e oferecer conselhos sobre como resolver o problema em cada um dos casos.

 

Os resultados mostram claramente que, quando as pessoas pensam sobre os problemas em primeira pessoa, elas têm mais sabedoria ao resolver o problema que não é seu.

 

Os pesquisadores batizaram esse "preconceito" de "Paradoxo de Salomão", uma referência ao rei do Velho Testamento que era conhecido por sua sabedoria, mas que falhava na hora de tomar decisões pessoais.

 

Autodistanciamento

 

Este estudo se baseia em pesquisas anteriores da mesma dupla, que já havia demonstrado o impacto que o "falar de si mesmo" tem sobre o autocontrole e de como desenvolver a sabedoria.

 

Essas pesquisas demonstraram que, quando as pessoas falam de si próprias como se fossem uma outra pessoa, elas apresentam menos vergonha e preocupação do que quando falam sobre si mesmas usando a primeira pessoa.

 

Elas também ficam mais confiantes, menos nervosas e são mais persuasivas nesses casos.

 

"Quando as pessoas se distanciam, eles são capazes de raciocinar melhor sobre seus próprios problemas, como também sobre os problemas dos outros," disse Kross.

 

Kross e Grossmann dizem que é fácil fazer esse autodistanciamento.

 

"Nós só pedimos a nossos participantes para não usar seu próprio nome e usar outros pronomes que não fossem em primeira pessoa, como 'você' por exemplo, quando eles estivessem pensando sobre si mesmos," disse Kross. "Em vez de dizer, 'Por que estou me sentindo assim?', adotar uma perspectiva distanciada se perguntando, 'Por que você está se sentindo assim?'."

 

Idade x sabedoria

 

A dupla relata ainda que, durante seus experimentos, não encontrou indícios de que o conhecido ditado de que a idade traz a sabedoria seja verdadeiro: jovens e velhos apresentaram as mesmas dificuldades em lidar com os próprios problemas.

 

Fonte: Diário da Saúde

ANOMALIA MAGNÉTICA SOB A AMÉRICA DO NORTE

De: Júnior
Enviada em: sexta-feira, 4 de julho de 2014 20:08
Para: Ramon
Assunto: ANOMALIA MAGNÉTICA...

 

Segue os links sobre o assunto da anomalia magnética sob a América do Norte.

 

Necessário pesquisarmos mais sobre esse assunto, vez que meses atrás registravam uma anomalia sob a América do Sul.

 

A preocupação vem pelo fato das instabilidades notificadas no supervulcão Yellowstone ao longo das últimas décadas.

 

Ø http://undhorizontenews2.blogspot.com.br/2014/07/estranha-anomalia-magnetica-da-america.html

 

Ø http://londrinstant.blogspot.com.br/2014/04/parque-nacional-yellowstone-pode.html

 

Ø http://www.libertar.in/2014/04/acordo-brasil-argentina-e-australia.html

 

Vale observar as fontes pesquisadas por esses blogs, citados logo abaixo da matéria.

 

Inspire-nos as vibrações perenes do AMOR do Cristo.

 

JUNIOR

 


 

Boa tarde, Junior.

 

Lemos os artigos, por sinal muito interessantes.

 

Pelo que entendemos, a notícia só “vazou” por causa da recusa do parlamento sul-africano em “alugar” seu território aos norte-americanos.

 

De fato, essa operação, aparentemente humanitária, poderia com o tempo se transformar numa nova colonização, causando um novo aparthaid na África do Sul, pois ainda somos constantemente traídos pelos olhos e muito pragmáticos em separar as pessoas pela aparência.

 

Quanto ao Brasil, nossa miscigenação já tão acentuada poderia talvez abrandar esse efeito colateral indesejado. Nossa história, pelo contrário, prova que somos o povo mais habilitado para abrigar estrangeiros de qualquer parte do mundo.

 

Esse deslocamento de massa populacional, de certo modo, remete às previsões de Chico Xavier sobre o ano de 2019. Nelas, Chico fala sobre grandes migrações de povos da Europa e América do Norte para a América do Sul, especialmente para o Brasil, caso não conseguíssemos evitar uma 3ª Guerra Mundial.

 

Na ausência da guerra, essa diáspora norte-americana seria talvez um abrandamento do mesmo mal, que não poderia ser completamente evitado. O que achas?

 

Obrigado pelos artigos.

 

Forte abraço.

 

Ramon de Andrade

Palmares-PE

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Terapia da Fé

"Ora, certa mulher, que havia doze anos padecia de uma hemorragia, e que tinha sofrido bastante às mãos de muitos médicos, e despendido tudo quanto possuía sem nada aproveitar, antes indo a pior, tendo ouvido falar a respeito de Jesus, veio por detrás, entre a multidão, e tocou-lhe o manto; porque dizia: Se tão-somente tocar-lhe as vestes, ficaria curada. E imediatamente cessou a sua hemorragia; e sentiu no corpo estar já curada do seu mal.
 
E logo Jesus, percebendo em si mesmo que saíra dele poder, virou-se no meio da multidão e perguntou: Quem me tocou as vestes? Responderam-lhe os seus discípulos: Vês que a multidão te aperta, e perguntas: Quem me tocou? Mas ele olhava em redor para ver a que isto fizera. Então a mulher, atemorizada e trêmula, cônscia do que nela se havia operado, veio e prostrou-se diante dele, e declarou-lhe toda a verdade. Disse-lhe ele: Filha, a tua fé te salvou; vai-te em paz, e fica livre desse teu mal."
 
Marcos, capítulo 5
 

 
USP incorpora dimensão espiritual a tratamento médico
Redação do Diário da Saúde
27/01/2014
Depoimentos dos pacientes revelam que eles se sentem mais humanizados com a abordagem espiritualizada.
 
Além da neuroquímica
 
O exercício da medicina e a formação dos médicos raramente levam em consideração aspectos como religião e espiritualidade no contato com os pacientes.
 
Isso apesar da lida diária desses profissionais com a saúde humana, o que com frequência é sinônimo de lidar com o sofrimento alheio, a dor e a morte.
 
Para o psiquiatra Frederico Camelo Leão, independentemente das crenças pessoais do médico, ele deve estar preparado para lidar com a dimensão espiritual.
 
"O paciente demanda isso", afirma o pesquisador da Faculdade de Medicina da USP.
 
O Dr. Leão coordena o Programa de Saúde, Espiritualidade e Religiosidade (ProSER), iniciativa que busca compreender a relação entre esses três fatores a partir de atividades de pesquisa, ensino e assistência terapêutica.
 
Segundo o médico, a complexidade do ser humano e a saúde mental vão muito além das questões neuroquímicas - e é essa premissa que guia o programa.
 
Espiritualidade e saúde
 
A ideia não é que a espiritualidade e a religiosidade entrem como uma alternativa ao tratamento médico. "É uma forma complementar, dentro da visão de que a busca da saúde é mais do que apenas tomar remédios", explica.
 
Leão conta que trabalhos científicos na área indicam que práticas como meditação, orações ou a dedicação a uma denominação religiosa podem estar associadas a melhoras na defesa imunológica e na longevidade.
 
Ao frequentar um templo ou igreja, por exemplo, a pessoa, além de trabalhar sua espiritualidade, tem também suporte social, ou seja, frequenta um lugar onde pode compartilhar experiências e obter apoio, o que traz benefícios à saúde, podendo, inclusive, inibir ímpetos suicidas.
 
Anamnese espiritual
 
Essa sessão - chamada de anamnese espiritual - por si só já apresenta uma função terapêutica ao estimular a reflexão do paciente sobre essas questões.
 
A seguir, equipe pode sugerir o encaminhamento do paciente a alguma das atividades promovidas pelo programa, como meditação, oficina de contos, ioga e psicoterapia transpessoal - no caso da ioga, o programa se estende também aos funcionários do Instituto.
 
O trabalho não envolve práticas religiosas, embora possa ser feita uma intermediação quando o paciente deseja receber a visita de um representante religioso, como um rabino, padre ou pastor.
 
Ciência e religião
 
Embora ainda exista resistência por parte da comunidade científica ao lidar com questões que envolvam religião e espiritualidade, o Dr. Leão relata um grande crescimento na produção científica na área.
 
"A resistência vem de quem acredita que a questão central da psiquiatria é diagnóstico e medicação. Mas a psiquiatria não se esgota aí", conclui o médico.
 

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Mapa das Emoções

"A candeia do corpo são os olhos;
de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo teu corpo terá luz;
se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso.
Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes são tais trevas!"
Jesus (Mateus, capítulo 6)
 
"A candeia do corpo são os olhos.
Quando, pois, os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso;
mas, quando forem maus, o teu corpo será tenebroso.
Vê, então, que a luz que há em ti não sejam trevas.
Se, pois, todo o teu corpo estiver iluminado, sem ter parte alguma em trevas,
será inteiramente luminoso, como quando a candeia te alumia com o seu resplendor."
Jesus (Lucas, capítulo 11)
 

 
Mapa das emoções relaciona áreas do corpo com cada emoção
Com informações da BBC
14/01/2014

Pesquisadores finlandeses criaram o primeiro mapa que aponta em que lugar do corpo as emoções humanas se manifestam.
 
Cada emoção parece despertar reações em diferentes áreas do corpo, independentemente do fato de as pessoas terem culturas diferentes.
 
"As emoções não ajustam apenas a nossa saúde mental, mas também nossos estados corporais. Desta forma, nos preparam para reagir rapidamente frente aos perigos, mas também diante de qualquer oportunidade que o ambiente nos ofereça, como uma interação social prazerosa", disse Lauri Nummenmaa, da Universidade de Aalto.
 
Colorindo as emoções
 
Para o estudo, os cientistas realizaram cinco experimentos com 701 pessoas.
 
Os voluntários deveriam localizar em que lugar sentiam o efeito de uma série de emoções básicas como raiva, medo, nojo, felicidade, tristeza ou surpresa, e outras mais complexas como ansiedade, amor, depressão, desprezo, orgulho, vergonha e inveja.
 
Os participantes tinham que colorir em uma figura humana as zonas que se ativavam mais ou menos enquanto ouviam as palavras que designam cada uma destas emoções.
 
O vermelho era usado para marcar as áreas de maior atividade e o azul, as com menos sensações.
 
Os cientistas então observaram uma grande coincidência, acima de 70%, das áreas coloridas.

Para garantir que estes mapas não dependiam da cultura ou idioma dos voluntários, os cientistas repetiram os exercícios em três grupos com nacionalidade diferentes: finlandeses, suecos e taiwaneses.
 
Mesmo assim as coincidências foram observadas, levando à conclusão de que as respostas físicas às emoções podem ser universais.
 
Amor e alegria
 
Segundo o mapa das emoções, as duas emoções que causam uma reação corporal mais intensa e em todo o corpo são o amor e a alegria.
 
Também é possível ver que, no geral, todas as emoções básicas ativam sensações na parte superior do corpo, onde estão os órgãos vitais e, principalmente, na cabeça.
 
"Observar a topografia das sensações corporais disparadas pelas emoções permite criar uma ferramenta única para a investigação das emoções e pode até oferecer indicadores biológicos de transtornos emocionais," afirmaram os cientistas em seu estudo.