Sobre o artigo Guardar  mágoas traz prejuízos à saúde de nosso corpo: "(...) Discordo do  autor somente em um ponto em negrito em que ele diz: 'Cada  vez que contamos a história da nossa dor, ressaltando o quanto fomos  vitimas daquela pessoa e enfatizando o quanto ela foi cruel conosco,  continuamos dando poder a ela. Ficamos presos num papel que não deveria ser mais  o nosso. Precisamos ultrapassar esse momento, precisamos nos curar.'  (...) Voce tem que aceitar todas as emocoes e sentimentos , sejam eles positivo  ou negativo na sua vida. Se esta com raiva e odio daquela pessoa , grite  e fale ate voce nao tiver mais sentimentos dentro do seu corpo. Caso  contrario o odio se tornara uma doenca como : Cancer, diabete, artrite,  etc.  O corpo elimina toxinas danosas no corpo humano. (...) Aguardo  comentarios e correcao do meu portuges." Jonai.
 Olá, Jonai! Tudo bem!
Suas fotos naquela nevasca me fizeram valorizar mais nosso clima por aqui, apesar dos transtornos. Tanta neve mais parece uma "enchente congelada" :-)
Esse processo de somatização das emoções que você  descreve é real. Na natureza, tudo é energia que se transforma. As  emoções são energias que, quando negativas, se não forem dissipadas,  de fato, se transformam em doenças, pois não podem ser simplesmente  ignoradas.
Acredito que a diferença esteja no modo como elaboramos os sentimentos. A postura de vítima, quando perpetuada, é que nos aprisiona na mágoa.
 Acredito que a diferença esteja no modo como elaboramos os sentimentos. A postura de vítima, quando perpetuada, é que nos aprisiona na mágoa.
No artigo também há um trecho que diz: "a raiva e a  indignação são sentimentos normais, mas o problema é quando  esses sentimentos se transformam em mágoa e amargura."
A Presidente Dilma revisitou o lugar onde ficou presa por três anos, sendo inclusive torturada. Entrou na cela, reviveu suas lembranças. E no final declarou: lembro de tudo como se fosse ontem... mas não sinto mágoas. Ou seja, ela não esqueceu, mas superou o episódio. Abandonou a posição de vítima e passou a sentir-se beneficiada por haver amadurecido através daquela experiência.
 A Presidente Dilma revisitou o lugar onde ficou presa por três anos, sendo inclusive torturada. Entrou na cela, reviveu suas lembranças. E no final declarou: lembro de tudo como se fosse ontem... mas não sinto mágoas. Ou seja, ela não esqueceu, mas superou o episódio. Abandonou a posição de vítima e passou a sentir-se beneficiada por haver amadurecido através daquela experiência.
Quando dizemos que algo ficou atravessado na  garganta, a comparação é boa. Mas, se deixamos que isso continue nos  obstruindo, acabaremos sufocados pelo que nos engasga. É por isso que se  diz que "a mágoa é o veneno que tomamos esperando que o outro  morra".
Então, temos de elaborar nossas emoções, até transformá-las em algo que nos enriqueça como pessoa e não prejudique nossa saúde.
A solução que você citou, de expressar abertamente nossas emoções, pode até funcionar imediatamente, mas nem sempre pode ser aplicada. Imagine como seria revelar seus sentimentos abertamente ao chefe, aos clientes, às autoridades, etc. Nossa vida se tornaria um caos, estaríamos sempre refratários, reativos e nos transformaríamos em vítimas constantes de nosso primeiro impulso. Muitas vezes, temos mesmo de "segurar nossa onda"; solução muito antiga, que mais recentemente ganhou o nome de Inteligência Emocional.
Ou seja, dependendo das circunstâncias, algumas vezes temos sim de "levar o desaforo pra casa". O problema é o que fazer com ele depois, já que, como você disse, guardar definitivamente não é a solução.
Pela minha experiência pessoal, posso garantir que "levar pra casa" e passar algum tempo olhando pra ele ajuda a descobrir detalhes importantes que não estavam evidentes na ocasião. Se não tivermos medo de encarar a verdade, perceberemos que raramente estamos "cobertos de razão". E mesmo quando estamos, se não soubermos expressá-la com serenidade, corremos o risco de perdê-la completamente.
Quanto a escutar o corpo, também estou aprendendo a conversar com o meu e confesso que estou surpreso com as dicas preciosas que ele tem me dado. De fato, muitas dores e problemas surgem pela atitude negligente que mantemos diante desta ferramenta formidável que a Natureza nos concedeu.
Finalmente, quanto aos "hêrrus di purtuguêis", estou convencido que só escrevemos errado quando não nos fazemos compreender. E em comunicação, você não fica devendo nada! :-)
Aquele abraço! E no próximo inverno pesado, não esqueça de nos mandar um pouco de neve :-D
Ramon de Andrade
Palmares-PE
Então, temos de elaborar nossas emoções, até transformá-las em algo que nos enriqueça como pessoa e não prejudique nossa saúde.
A solução que você citou, de expressar abertamente nossas emoções, pode até funcionar imediatamente, mas nem sempre pode ser aplicada. Imagine como seria revelar seus sentimentos abertamente ao chefe, aos clientes, às autoridades, etc. Nossa vida se tornaria um caos, estaríamos sempre refratários, reativos e nos transformaríamos em vítimas constantes de nosso primeiro impulso. Muitas vezes, temos mesmo de "segurar nossa onda"; solução muito antiga, que mais recentemente ganhou o nome de Inteligência Emocional.
Ou seja, dependendo das circunstâncias, algumas vezes temos sim de "levar o desaforo pra casa". O problema é o que fazer com ele depois, já que, como você disse, guardar definitivamente não é a solução.
Pela minha experiência pessoal, posso garantir que "levar pra casa" e passar algum tempo olhando pra ele ajuda a descobrir detalhes importantes que não estavam evidentes na ocasião. Se não tivermos medo de encarar a verdade, perceberemos que raramente estamos "cobertos de razão". E mesmo quando estamos, se não soubermos expressá-la com serenidade, corremos o risco de perdê-la completamente.
Quanto a escutar o corpo, também estou aprendendo a conversar com o meu e confesso que estou surpreso com as dicas preciosas que ele tem me dado. De fato, muitas dores e problemas surgem pela atitude negligente que mantemos diante desta ferramenta formidável que a Natureza nos concedeu.
Finalmente, quanto aos "hêrrus di purtuguêis", estou convencido que só escrevemos errado quando não nos fazemos compreender. E em comunicação, você não fica devendo nada! :-)
Aquele abraço! E no próximo inverno pesado, não esqueça de nos mandar um pouco de neve :-D
Ramon de Andrade
Palmares-PE
 
 

 Quando alguém nos desaponta, nos fere, quando perdemos algo  importante ou sofremos alguma injustiça, a raiva e a indignação são  sentimentos normais, mas o problema é quando esses sentimentos se transformam em  mágoa e amargura. No livro "O poder do perdão", o  psiquiatra americano Fred Luskin, apresenta a sua experiência e estudos sobre  esse tema. Ele demonstra que o processo de perdoar pode ser treinado  e desenvolvido. Ele utiliza a metáfora de um aeroporto, que está  com o tráfego aéreo congestionado, para explicar como fica a mente de uma  pessoa, sobrecarregada pelas mágoas. Cada avião que está no ar é comparado a uma  mágoa, que enquanto não pousa, fica exigindo energia e exaurindo os seus  recursos.
Quando alguém nos desaponta, nos fere, quando perdemos algo  importante ou sofremos alguma injustiça, a raiva e a indignação são  sentimentos normais, mas o problema é quando esses sentimentos se transformam em  mágoa e amargura. No livro "O poder do perdão", o  psiquiatra americano Fred Luskin, apresenta a sua experiência e estudos sobre  esse tema. Ele demonstra que o processo de perdoar pode ser treinado  e desenvolvido. Ele utiliza a metáfora de um aeroporto, que está  com o tráfego aéreo congestionado, para explicar como fica a mente de uma  pessoa, sobrecarregada pelas mágoas. Cada avião que está no ar é comparado a uma  mágoa, que enquanto não pousa, fica exigindo energia e exaurindo os seus  recursos.  "Tivemos que lidar com uma dúvida, e não sabíamos  como agir da melhor forma. Foi sobre uma mulher que estava aqui por um bom tempo  e não parecia capaz de progredir muito. Não era má pessoa, mas parecia ser  insegura a respeito de si mesma e de todos os que a cercavam. Sua principal  dúvida era sobre os anjos  se eles eram todos de luz e bondade, ou se  alguns eram de um estado angelical e outros da escuridão. Por algum  tempo não conseguimos ver por que isso tanto a perturbava, já que tudo por aqui  parecia ser amoroso e brilhante. Mas descobrimos que ela tinha alguns parentes  que haviam vindo para cá antes dela, a quem ela não vira e cujo paradeiro não  conseguia encontrar. Quando descobrimos o principal problema dela, discutimos  entre nós e fomos ao topo da colina, colocando nosso desejo de ajudá-la e  pedindo que nos fosse mostrada a melhor maneira. Uma coisa memorável aconteceu,  tão inesperada quanto útil.
"Tivemos que lidar com uma dúvida, e não sabíamos  como agir da melhor forma. Foi sobre uma mulher que estava aqui por um bom tempo  e não parecia capaz de progredir muito. Não era má pessoa, mas parecia ser  insegura a respeito de si mesma e de todos os que a cercavam. Sua principal  dúvida era sobre os anjos  se eles eram todos de luz e bondade, ou se  alguns eram de um estado angelical e outros da escuridão. Por algum  tempo não conseguimos ver por que isso tanto a perturbava, já que tudo por aqui  parecia ser amoroso e brilhante. Mas descobrimos que ela tinha alguns parentes  que haviam vindo para cá antes dela, a quem ela não vira e cujo paradeiro não  conseguia encontrar. Quando descobrimos o principal problema dela, discutimos  entre nós e fomos ao topo da colina, colocando nosso desejo de ajudá-la e  pedindo que nos fosse mostrada a melhor maneira. Uma coisa memorável aconteceu,  tão inesperada quanto útil. A jornalista e filósofa Lia Diskin, no  Festival Mundial da Paz, em Floripa (2006), nos presenteou com um caso de uma  tribo na África chamada Ubuntu.
A jornalista e filósofa Lia Diskin, no  Festival Mundial da Paz, em Floripa (2006), nos presenteou com um caso de uma  tribo na África chamada Ubuntu.  Trocar e compartilhar bens de consumo e não comprá-los.  Essa é a ideia sustentável por trás do consumo colaborativo, fenômeno que vem  crescendo em todo o mundo e que aos poucos chega ao Brasil.
Trocar e compartilhar bens de consumo e não comprá-los.  Essa é a ideia sustentável por trás do consumo colaborativo, fenômeno que vem  crescendo em todo o mundo e que aos poucos chega ao Brasil. Encarnado, conserva o Espírito algum vestígio das  percepções que teve e dos conhecimentos que adquiriu nas existências  anteriores?
Encarnado, conserva o Espírito algum vestígio das  percepções que teve e dos conhecimentos que adquiriu nas existências  anteriores?
 Estamos obcecados com "o melhor". Não sei quando foi que  começou essa mania, mas hoje só queremos saber do "melhor".
Estamos obcecados com "o melhor". Não sei quando foi que  começou essa mania, mas hoje só queremos saber do "melhor".