"Oi Ramon, 'Nosso lar' ou 'Chico Xavier' tem grandes chances de nos representar em 2011. O cinema brasileiro está melhor como nunca. O fato de 'Nosso lar' ter sido escolhido, leva em consideração muitas coisas: além de ser o filme mais caro do cinema brasileiro até o momento, é inspirado na obra do médium mais famoso do país. Além disso, os kardecistas vivenciam um ano muito importante para o Espiritismo porque se celebra os 100 anos, daquele que foi um grande exemplo de fé e de caridade. "Nosso lar" já está ultrapassando "Chico Xavier" em recórde de público. A crítica cai em cima de algumas atuações que dizem ser toscas, mas a fotografia, montagem e os recursos tecnológicos utilizados são impecáveis. Além do quê no Brasil temos três religiões de grande peso: o Catolicismo, o Protestantismo e o Espiritismo; Então o público espírita e o público não espírita é o grande responsável pelo êxito do filme. Um abração e até a próxima, Magda."
Pois é, Meg!
Honestamente, gostei bem mais do Filme sobre Chico Xavier, pois tem mais profundidade, interpretações impecáveis, como a de Tony Ramos, além de ter sido de fato dirigido ao grande público, tanto no conteúdo quanto na linguagem.
Nosso Lar, pra mim, pecou justamente na linguagem, pois usa o jargão espírita (desencarnar, ao invés de morrer; reencarnar, ao invés de renascer, etc), o que tende a restringir a comunicação; tem algumas cenas muito discursivas, onde os personagens parecem estar lendo trechos do livro, o que no cinema fica cansativo; e o desempenho de alguns atores, realmente, deixou muito a desejar, como o do personagem Lísias (enfermeiro), extremamente contido, com fala de ventríloco ("falando pra dentro").
Nosso Lar, pra mim, pecou justamente na linguagem, pois usa o jargão espírita (desencarnar, ao invés de morrer; reencarnar, ao invés de renascer, etc), o que tende a restringir a comunicação; tem algumas cenas muito discursivas, onde os personagens parecem estar lendo trechos do livro, o que no cinema fica cansativo; e o desempenho de alguns atores, realmente, deixou muito a desejar, como o do personagem Lísias (enfermeiro), extremamente contido, com fala de ventríloco ("falando pra dentro").
Só para efeito de comparação, a produção norteamericana Amor Além da Vida, com Robin Williams, tratou do mesmo tema, com uma história muito parecida e com uma dinâmica, meu ver, bem mais interessante.
Mas, como você disse, a embalagem e o acabamento de primeira qualidade parecem ter compensado, ou pelo menos desviado a atenção desses detalhes (mais ao gosto dos críticos), pois o grande público de fato gostou até demais, o que para mim foi uma grande surpresa. Se ganhar o Oscar, aí sim teremos um fenômeno paranormal :-)
Aquele abraço!
Ramon de Andrade
Palmares-PE
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