sexta-feira, 21 de agosto de 2009

ORIGEM DA VIDA

Onde estavam os elementos orgânicos, antes da formação da Terra?

"Achavam-se, por assim dizer, em estado de fluido no Espaço, no meio dos Espíritos, ou em outros planetas, à espera da criação da Terra para começarem existência nova em novo globo."
Allan Kardec
O Livro dos Espiritos
Questão 45
Paris, 1857

 
Vida pode mesmo ter vindo do espaço
 
Paula Rothman, de INFO Online
Quarta-feira, 19 de agosto de 2009 - 18h08
 
São PAULO – Cientistas da NASA descobriram glicina, um aminoácido fundamental para a vida, em uma amostra de cometa recolhida pela nave Stardust.
 
Esta é a primeira vez que um aminoácido é encontrado em cometas. Segundo a NASA, a descoberta dá mais crédito à teoria de que alguns ingredientes fundamentais à vida se formaram no espaço e chegaram à Terra há muito tempo por meio do impacto de cometas e meteoros. Além disso, a descoberta sustenta a tese de que a vida no espaço deve ser bastante comum, e não rara.
 
A glicina é um aminoácido utilizado pelos organismos vivos para fabricar proteínas. Elas são catalisadores que aceleram ou regulam reações químicas e formam desde estruturas dos fios de cabelo até enzimas. Os 20 diferentes tipos de aminoácido existentes são recombinados no organismo para formar milhões de proteínas diferentes – da mesma forma como as letras do alfabeto, combinadas, formam diferentes palavras.
 
A nave Stardust, que recolheu o material, passou pela densa nuvem do cometa Wild 2 em 2 de janeiro de 2004. Enquanto a nave voava pelo material, uma esponja especial, chamada aerogel, capturava gás e poeira deixados pelo cometa. A amostra foi colocada em uma cápsula e liberada, com um paraquedas, para a Terra em 15 de janeiro de 2006.
 
Fonte: Info

Do perdão e do perdoar...

 


A grande maioria de nós, humanos, temos a convicção íntima que não é fácil perdoar; mesmo que nos esforcemos e tentemos realizar o ato supremo de amor e caridade indicado por Jesus quando proferiu as palavras eternas "Amai aos que vos odeiam, perdoai os que vos tem ofendido, orai pelos que vos perseguem e caluniam"(Mt 5:44).

Talvez o grande impacto em nossas mentes seja o fato do Mestre haver utilizado a palavra "amar"; pois em nosso íntimo não compreendemos como podemos amar às pessoas que nos odeiam ou que nos maltratam.


É fácil amar a um filho(a), companheiro(a), familiar e até àqueles que são agradáveis a nós; mas amar a um inimigo é, dentro de nossas convicções, ainda impraticável.

Grande parte desta distonia entre o que devemos e o que achamos que podemos fazer talvez se deva a um problema de compreensão da palavra "amor".

No mais das vezes compreendemos o amor como um sentimento; porque que vivemos o amor(ou suas variações) por outras pessoas que nos são agradáveis e então criamos o paradigma que amor está necessariamente vinculado a sentimento.

A moderna psicologia, bem como os grandes estudiosos do comportamento, trazem uma nova visão quanto a este fenômeno - o amor.

Hoje os melhores especialistas traduzem o amor como um comportamento, e não apenas como um sentimento.

Esta afirmação pode até causar um certo incômodo e espanto na maioria de nós; porém se fizermos uma análise veremos que tem um grande sentido. Quando amamos a uma determinada pessoa - vivendo o sentimento do amor - nós praticamos o ato de amar; em palavras mais diretas: temos o cuidado de não fazer coisas que machucam, a sensibilidade de compreender seus erros, a benevolência de dividir nossas coisas, a caridade de fazer o melhor que podemos a toda hora, etc.

Assim acabamos por perceber que temos total controle sobre as escolhas que fazemos quando agimos com amor - amor neste caso é escolha de comportamento, de maneira de ser - e não apenas um sentimento, pois sobre os sentimentos nós não temos poder de controle.

A escolha de amar vai, por consequência, gerar o sentimento de amor que nos vinculará afetivamente às pessoas que nos são agradáveis

O sentimento tem, por assim dizer, vida própria. Para compreender melhor notemos que quanto estou apaixonado(sentimento do desejo e atração) e meu "amor" não é correspondido eu sofro por não ter controle para deixar de desejar àquela pessoa; Eu não consigo simplesmente deixar de sentir o que sinto, assim como não consigo também controlar os sentimentos de raiva, tristeza, frustração, ansiedade etc.

Já o comportamento é escolha minha; percebamos que mesmo quando eu não sou correspondido eu posso escolher me afastar daquele alguém ou direcionar a minha atenção para outro pólo; e a repetição contínua deste comportamento vai gerar um hábito, que no mais das vezes vai sobrepujar o sentimento, nos tornando melhores (quando criamos hábitos tendo em vista vencer nossos defeitos).

Voltando então a Jesus, é sobre isso que ele fala quando nos convida a "amar" os inimigos - Não de sentir o amor por quem não gostamos (isso é impossível) - mas de não viver aquele desamor e agir com amor para com ele: Não desejar o mal, não agir com raiva ou grosseria, não buscar prejudicar a pessoa, em palavras simples: não se vigar.

Assim fica fácil compreender o que Jesus queria dizer com esta palavra "amar" e fica mais claro o caminho que leva a esta atitude, não acham?

Entendendo o amor como um comportamento percebemos que o perdão também deve ser algo assim, pois o amor e o perdão sempre andam lado a lado.

Quando estou em palestras eu costumo dizer brincando que perdoar não é esquecer; quem esquece tem amnésia ou alzheimer...

É humanamente impossível esquecer que alguém me fez mal, ou o mal que alguém me fez.

Façamos uma rápida análise tomando como exemplo o caso de uma pessoa que tenha perdido alguém querido nas mãos de uma pessoa envolvida com o crime ou drogas; é perfeitamente normal e natural que se tenha sentimentos como revolta, ódio, raiva, frustração, dor, etc. A grande pergunta vem agora: como aprender a perdoar neste caso?

O perdão esquecimento é praticamente impossível em uma ocasião destas; mas o perdão comportamento já não o é.

Para que possamos utilizar o perdão comportamento temos que partir de uma capacidade que todos temos, mas poucas vezes queremos utilizar - a compreensão. Normalmente somente compreendemos o que nos é mais agradável e relegamos ao não esforço a compreensão do que nos desagrada; deixamos então os sentimentos agirem e tomamos muitas vezes decisões que geram arrependimentos futuros.


Perdoar não é fácil; mas com o auxílio da compreensão temos a ferramenta certa para abrirmos as portas de um comportamento de perdão.

Partindo do caso acima mencionado vimos que é normal o sentimento negativo em relação ao autor do crime; porém se pararmos para refletir internamente e formos em busca pelo real fato motivador do ocorrido, veremos que: o criminoso é fruto de um meio social violento e desumano, sua família(quando existe) é provavelmente desajustada, sofreu desde criança o assédio e a influencia de ver o crime como única forma de garantir o que a sociedade mais preza: dinheiro e poder; assumiu um papel de inflingir violência e dor como defesa contra o meio em que vive; não tem um apoio das instituições públicas no tocante a emprego/moradia/saúde e principalmente educação, etc.

Assim analizando, quando buscamos às raizes deste problema e imaginamos o que nós faríamos se vivêssemos esta mesma situação - aplicando a máxima do Cristo: "ao próximo como a tí mesmo" - a que conclusão chegaríamos?

Independente de colocações sociais,políticas ou religiosas, Eu sou sincero em dizer que, muito provavelmente, eu faria o mesmo que ele faz.

Assim, colocando-se no lugar do malfeitor e entendendo todo um contexto que gera o fato, na maioria das vezes nós poderemos - não esquecer o que houve - mas compreender o nosso irmão que erra e utilizarmos de um comportamento de perdão para com ele; buscando que a sociedade ofereça a estas pessoas recuperação e não punição, orientação e não alienação, comportamentos de amparo e não de destruição.

Não é fácil, e no mais das vezes nós ainda nem temos capacidade de tentar fazer isso, devido ao nosso atual estágio evolutivo; mas é o caminho para aprender a perdoar e a seguir os ensinamentos de Jesus.


Nos esforcemos por compreender e aprender a viver estes ensinamentos, seguindo o caminho que leva à evolução íntima; e sejamos nós todos as candeias (ou pessoas-candeia) - que o mestre falava - que do alto do velador servem de exemplo para os que as rodeiam.

Muita Paz a todos.


 
João Batista Sobrinho
----------------------------------------------------
Não esqueça de visitar nem divulgar:

http://www.bomespirito.com

musicas, palestras, imagens, livros e
muito mais sobre Espiritismo.