domingo, 28 de junho de 2009

2012: As Profecias e o Espiritismo

Nostradamus, 2012 e a febre do fim dos tempos
por Bruno Fiuza
02 de março de 2009

Conforme o ano de 2012 se aproxima, místicos do mundo inteiro correm atrás de pistas deixadas por civilizações e profetas do passado explicando como será o fim dos tempos. Embalado por essa febre, o History Channel decidiu preparar uma programação especial dedicada ao Juízo Final. A "Semana do Armageddon", que começa hoje e vai até o próximo sábado, dia 7, é um prato cheio para todos aqueles que já são fascinados pelo tema ou para os que querem entender por que, para alguns, a humanidade parece estar correndo rumo à linha de chegada.

Ao longo de toda a semana diversas teorias sobre o fim da vida no planeta serão apresentadas e analisadas, como o dos supostos códigos secretos contidos na Bíblia que revelariam detalhes sobre o apocalipse. A maratona, no entanto começa com a exibição, nessa segunda-feira, de um documentário que consegue reunir já no título duas das maiores vedetes do fim dos tempos: Nostradamus 2012. O programa de uma hora e meia de duração se propõe a mostrar como várias tradições proféticas de diversas culturas convergem para apontar o dia 21 de dezembro de 2012 como o último dia de nossas vidas. E mais: segundo o documentário, todos os sinais das civilizações antigas estariam respaldados pelo maior profeta de todos os tempos... o próprio Nostradamus!

Segundo os estudiosos ouvidos pelo History Channel, no dia 21 de dezembro de 2012 o sol nascerá alinhado com o centro da Via Láctea, um acontecimento astronômico único que só se repete a cada 26 mil anos. Tal evento seria acompanhado por uma onda de violentas transformações no planeta, que poderia levar à extinção da vida na Terra ou ao início de uma nova era para a humanidade, dependendo da interpretação.

Na verdade, a tese do alinhamento galáctico não é nenhuma novidade para os fãs do apocalipse. Ele estaria previsto no calendário maia, que se encerra justamente no dia 21 de dezembro de 2012. A grande novidade apresentada pelo documentário é a suposta sincronia entre as previsões dessa civilização pré-colombiana e as profecias de Nostradamus.

O suposto documento que prova a convergência entre as previsões dos maias e do profeta francês é uma série de sete desenhos que ilustram aquele que é apresentado como o "Livro perdido de Nostradamus". Segundo alguns pesquisadores ouvidos pelo History Channel, tais ilustrações fariam claras referências ao alinhamento galáctico previsto pelos maias.

O problema é que, como explicou a História Viva um dos entrevistados do documentário, esses desenhos provavelmente não foram feitos por Nostradamus. John Hogue, pesquisador independente das profecias do médico francês afirma que na época em que teria supostamente feito tais desenhos, Nostradamus já sofria de uma artrite aguda que o impedia até mesmo de escrever. Além disso, Hogue afirma que não há registros de que Nostradamus tenha desenhado durante sua vida. Diante de tais evidências, Hogue acredita que tais imagens sejam obra do filho de Nostradamus, César, que foi um bem-sucedido pintor de retratos.

A revelação feita por Hogue pode ser uma ducha de água fria para os amantes das profecias do fim do mundo, mas ele mesmo faz questão de esclarecer que o fato de não haver referências ao ano de 2012 na obra original de Nostradamus não diminui a importância do momento histórico em que vivemos.

Segundo ele, 2012 é uma data estritamente relacionada ao calendário maia, mas as profecias de Nostradamus mostram claramente que o planeta passa hoje por um período crucial de transformações. A única divergência de Hogue em relação aos outros pesquisadores ouvidos pelo programa é que, para ele, as grandes mudanças que já estamos vivendo fazem parte de um processo muito mais amplo que não se resume a uma data específica.

Hogue explica que, quando o sol passa de uma constelação para outra, inicia-se um novo ano cósmico de dois mil anos de duração. Segundo o pesquisador, nós acabamos de entrar em um novo ano cósmico, já que 2009 marca o início da era de aquário. Tal fato provaria que já estamos vivendo esse período de grandes transformações, marcado pelo fim de um ciclo e o início de outro.

Segundo Hogue, ao contrário do que muitos acreditam, 2012 não será o fim dos tempos, mas sim um novo passo decisivo em um amplo processo de mudanças que deverá se estender pelo menos ao longo dos próximos 36 anos. Apesar de discordar dos demais estudiosos do apocalipse em relação ao significado de 2012, Hogue está plenamente de acordo com os que vêem no atual momento histórico uma época de provação para a humanidade.

Assim como os demais entrevistados do documentário, Hogue acredita que a série de turbulências pelas quais o planeta está passando atualmente está longe de ser uma coincidência. E, aí sim, ele encontra amplo respaldo nas profecias de Nostradamus para mostrar que a convergência de aquecimento global, crise financeira mundial, multiplicação de guerras e tragédias naturais, instabilidade no abastecimento de alimentos e escassez de recursos naturais não é uma mera coincidência.

Segundo ele, o que as profecias de Nostradamus e de diversas outras culturas mostram é que a humanidade está diante de uma encruzilhada, que vai obrigar cada um de nós a fazer uma opção: seguir no mesmo caminho e caminhar de fato para a extinção da raça humana, ou começar a estabelecer desde já uma outra relação com a natureza, com nossos semelhantes e com o planeta em geral, capaz de inaugurar uma nova era de harmonia entre os povos. No fundo, toda a inquietação em torno do fim do mundo tem a ver com isso. E, por mais fantasioso que o documentário Nostradamus 2012 possa parecer em determinados momentos, ele possui a grande virtude de chacoalhar o telespectador com esse alerta incontornável.

Fonte: História Viva



REVOLUÇÕES DO GLOBO
Cataclismos futuros
 
14. Fisicamente, a Terra teve as convulsões da sua infância; entrou agora num período de relativa estabilidade: na do progresso pacífico, que se efetua pelo regular retorno dos mesmos fenômenos físicos e pelo concurso inteligente do homem. Está, porém, ainda, em pleno trabalho de gestação do progresso moral. Aí residirá a causa das suas maiores comoções. Até que a Humanidade se haja avantajado suficientemente em perfeição, pela inteligência e pela observância das leis divinas, as maiores perturbações ainda serão causadas pelos homens, mais do que pela Natureza, isto é, serão antes morais e sociais do que físicas.

Allan Kardec
A Gênese
Capítulo IX
SINAIS PRECURSORES
 
57. Quando sucederão tais coisas? «Ninguém o sabe, diz Jesus, nem mesmo o Filho». Mas, quando chegar o momento, os homens serão advertidos por meio de sinais precursores. Esses indícios, porém, não estarão nem no Sol, nem nas estrelas; mostrar-se-ão no estado social e nos fenômenos mais de ordem moral do que físicos e que, em parte, se podem deduzir das suas alusões.
 
(...)
 
58. Será que, predizendo a sua segunda vinda, era o fim do mundo o que Jesus anunciava, dizendo: «Quando o Evangelho for pregado por toda a Terra, então é que virá o fim»?
 
Não é racional se suponha que Deus destrua o mundo precisamente quando ele entre no caminho do progresso moral, pela prática dos ensinos evangélicos. Nada, aliás, nas palavras do Cristo, indica uma destruição universal que, em tais condições, não se justificaria.
 
Devendo a prática geral do Evangelho determinar grande melhora no estado moral dos homens, ela, por isso mesmo, trará o reinado do bem e acarretará a queda do mal. É, pois, o fim do mundo velho, do mundo governado pelos preconceitos, pelo orgulho, pelo egoísmo, pelo fanatismo, pela incredulidade, pela cupidez, por todas as paixões pecaminosas, que o Cristo aludia, ao dizer: «Quando o Evangelho for pregado por toda a Terra, então é que virá o fim.» Esse fim, porém, para chegar, ocasionaria uma luta e é dessa luta que advirão os males por ele previstos.
 
(...)
 
60. Se considerarmos o estado atual do mundo físico e do mundo moral, as tendências, aspirações e pressentimentos das massas, a decadência das idéias antigas que em vão se debatem há um século contra as idéias novas, não poderemos duvidar de que uma nova ordem de coisas se prepara e que o mundo velho chega a seu termo.
 
Se, agora, levando em conta a forma alegórica de alguns quadros e perscrutando o sentido profundo das palavras de Jesus, compararmos a situação atual com os tempos por ele descritos, como assinaladores da era da renovação, não poderemos deixar de convir em que muitas das suas predições se estão presentemente realizando; donde a conclusão de que atingimos os tempos anunciados, o que confirmam, em todos os pontos do globo, os Espíritos que se manifestam.
 
(...)
 
63. Tendo que reinar na Terra o bem, necessário é sejam dela excluídos os Espíritos endurecidos no mal e que possam acarretar-lhe perturbações. Deus permitiu que eles aí permanecessem o tempo de que precisavam para se melhorarem; mas, chegado o momento em que, pelo progresso moral de seus habitantes, o globo terráqueo tem de ascender na hierarquia dos mundos, interdito será ele, como morada, a encarnados e desencarnados que não hajam aproveitado os ensinamentos que uns e outros se achavam em condições de aí receber. Serão exilados para mundos inferiores, como o foram outrora para a Terra os da raça adâmica, vindo substituí-los Espíritos melhores. Essa separação, a que Jesus presidirá, é que se acha figurada por estas palavras sobre o juízo final: «Os  bons passarão à minha direita e os maus à minha esquerda.» (Cap. XI, n 31 e os seguintes.)
 
(...)
 
JUÍZO FINAL
 
67. O juízo, pelo processo da emigração, conforme ficou explicado acima (nº 63), é racional; funda-se na mais rigorosa justiça, visto que conserva para o Espírito, eternamente, o seu livre-arbítrio; não constitui privilégio para ninguém; a todas as suas criaturas, sem exceção alguma, concede Deus igual liberdade de ação para progredirem; o próprio aniquilamento de um mundo, acarretando a destruição do corpo, nenhuma interrupção ocasionará à marcha progressiva do Espírito. Tais as conseqüências da pluralidade dos mundos e da pluralidade das existências.
 
Segundo essa interpretação, não é exata a qualificação de juízo final, pois que os Espíritos passam por análogas fieiras a cada renovação dos mundos por eles habitados, até que atinjam certo grau de perfeição. Não há, portanto, juízo final propriamente dito, mas juízos gerais em todas as épocas de renovação parcial ou total da população dos mundos, por efeito das quais se operam as grandes emigrações e imigrações de Espíritos.
 
(...)

Allan Kardec
A Gênese
Capítulo XVII

A NOVA GERAÇÃO
 
27. (...) A Terra, no dizer dos Espíritos, não terá de transformar-se por meio de um cataclismo que aniquile de súbito uma geração. A atual desaparecerá gradualmente e a nova lhe sucederá do mesmo modo, sem que haja mudança alguma na ordem natural das coisas.
 
Tudo, pois, se processará exteriormente, como sói acontecer, com a única, mas capital diferença de que uma parte dos Espíritos que encarnavam na Terra aí não mais tornarão a encarnar. Em cada criança que nascer, em vez de um Espírito atrasado e inclinado ao mal, que antes nela encarnaria, virá um Espírito mais adiantado e propenso ao bem.
 
Allan Kardec
A Gênese
Capítulo XVIII

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Observações sobre o Sermão Profético de Jesus

Queridos amigos, bom dia.

Recebemos hoje através do nosso formulário "Entre em contato" a pergunta mostrada logo abaixo:

"Necessito desta informação p/ fazer comentarios na reunião de amanhã (estudos bíblicos), na Casa da Prece Alberto...MG: Mateus cap.24 vers. 29 a 31, pela otica espirita"?

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Para facilitar a nossa compreensão transcrevo abaixo os verículos do capítulo citado:

"29 E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas.
30 Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória.
31 E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus."


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Prezada _____________, bom dia.

Desculpe não responder o seu questionamento em tempo hábil, mas somente hoje estive com acesso à internet e pude verificar o seu email. De qualquer forma segue abaixo um breve comentário sobre a passagem que você nos indica.

Não somente estes versículos, mas todo o capítulo 24 de Mateus nos fala de um dos sermões que Jesus haveria deixado para a posteridade; este texto foi chamado de "sermão profético" pois que nos traz previsões e profecias para o futuro da humanidade e dos seguidores do Cristo.


É de se entender que a linguagem utilizada por Jesus para transmitir esta mensagem é a linguagem adequada para um povo ainda primitivo e simplista, que tinha como imediatas as "recompensas" ou "punições" de um Deus ao qual temia; por este motivo Jesus deixa sua mensagem pautada em simbolos fortes e expressivos, marcantes pelo medo que poderão incutir no coração daqueles que os escutam, estratégia esta que era completamente plausível e em concordância com a sociedade da época.

Talvez hoje o Mestre, caso estivesse encarnado entre nós, trouxesse a mesma mensagem utilizando-se de palavras mais brandas, que despertassem mais a consciencia do que o sentimento de medo, como forma de evitar atitudes erradas, mas este não é o caso agora.

Sem sombra de dúvida que Jesus falava sobre um momento que ele sabia que viria e sobre o qual queria nos deixar esclarecidos: o da transição planetária; ou seja: o momento em que os espíritos menos compatíveis com o nível espiritual da terra serão levados a orbes em que suas energias estarão mais integradas com a natureza do planeta.

Sabemos que a terra está passando por uma depuração e que o seu nível emergético/espiritual está sendo gradualmente depurado; estão aportando em nosso orbe espíritos mais adiantados que vem nos auxiliar a obter mais esclarecimentos e nos melhorarmos; bem como também estão sendo enviados à orbes mais primitivos os espíritos que ainda estão em estágios menos evoluídos; visando efetuar uma "limpeza" na aura energética do planeta.

Algumas religiões e culturas, antigas e atuais, se referem a este evento como algo cataclísmico, outras como um final de período, outras ainda como uma passagem por uma época de luz, e outros chegam até a dizer aproximadamente o número de espíritos que irão desencarnar e os que irão permanecer na terra.

Muitos tem como certa a passagem de um grande astro(planeta, estrela ou cometa) que irá modificar de forma radical o modo como vivemos na terra, significando uma transformação no homem. Vários atribuem a este evento terremotos, maremotos, inundações, fome, pragas e diversas outras calamidades que têm como objetivo o desencarne daqueles que deverão ser "expurgados" do planeta.

Porém em todas elas temos uma coisa em comum: um chamado para darmos mais valor às coisas do espírito enquanto temos tempo ainda.

Desta forma, se fizermos uma analogia com as palavras contidas no sermão profético veremos que é exatamente o que Jesus nos diz, porém de uma forma que está adaptada ao modo de ver e entender dos Hebreus daquela época.

As simbologias tipo: a ceifa do joio e do trigo, os falsos profetas, o sinal no céu, a escuridão do sol e da lua, os anjos vindo ajuntar os escolhidos e vários outros; são modos figurativos de representar a separação dos espíritos evangelizados daqueles ainda em maldade, as pessoas que se aproveitam dos ensinamentos de Jesus para criar sofismas e enganar multidões para o seu próprio proveito, o final do tempo dos ensinamentos evangélicos representando a luz em nossas vida, os escolhidos são os que "escolhem" seguir verdadeiramente ao Cristo e Seus preceitos, respectivamente.

A Doutrina Espírita, como representante das palavras e ensinamentos de Jesus, nos traz, através de seus livros e ensinamentos, as ferramentas para que possamos construir a escada que nos levará para acima destas situações de sofrimento; fazendo uma analogia com o mesmo capítulo 24, para acima dos montes e dos telhados.

Allan Kardec nos fala deste período, em "O Evangelho Segundo o Eespíritismo" capítulo 1 ponto 10, quando nos diz que "A revolução que se apresenta é antes moral do que material"; ou seja: ele coloca a modificação planetária mais como uma mudança no coração dos homens que no seio do planeta; e, plenamente de acordo com os ensinamentos de Jesus, nos traz através do Espiritismo o conhecimento e os ensinamentos para que busquemos nos melhorar cada vez mais.

Esta melhora que tentamos implementar em nós mesmos é a resposta para os medos que temos da morte e das formas como ela possa vir a acontecer. A morte é uma ocorrência natural da vida, tudo que está vivo na carne um dia morre na carne; O espiritismo nos ensina que devemos nos preocupar, realmente, com o que levamos em nosso íntimo para o além desta vida. Pois é neste mundo espiritual que encontraremos a verdadeira paz ou o verdadeiro sofrimento; de acordo com o que tenhamos em nosso coração.

Desta forma, não devemos interpretar as palavras do Mestre pela letra e sim pelo espírito; lembrando as palavras do Apóstolo Paulo "pois a letra mata e o espírito vivifica"; Se buscarmos literalmente no sermão profético, bem como no apocalipse ou outros textos, não encontraremos a verdade, além daquela que pode ser distorcida pelos homens em todos os tempos; mas se buscarmos o verdadeiro sentido dos ensinamentos de Jesus, aquele que serve para todos os povos de todos os tempos, estaremos seguindo a moral cristã do respeito e do amor a Deus e ao Próximo; e isto certamente só nos trará o bem.

Espero ter sido de alguma ajuda.

Muita paz para você.

João Batista Sobrinho


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segunda-feira, 15 de junho de 2009

APENAS CRIANÇAS

"Oi Ramon, (...) eu li com atenção todo aquele artigo sobre a criança índigo, achei curioso. Nunca vi aquilo em minha vida. De certa forma se enquadra com meu amigo Ângelus. Principalmente essa questão de ser sociável. Algo que ao meu ver ele não me parece ser muito. Mas acredito que com os familiares, alguns amigos e comigo ele tem uma enorme simpatia."

Oi, Meg. Indiquei o artigo da Wikipédia por não ter outro melhor à mão no momento. Mas esse artigo não traduz precisamente a comparação que fiz com Ângelus. Os índigos, resumidamente, são espíritos que estão encarnando na Terra vindos de outros lugares do Universo, trazendo novos conceitos e valores aprendidos em suas origens, para ajudar no progresso de nossa civilização. Não são anjos, nem espíritos perfeitos. Também não são necessariamente espíritos superiores. Apenas almas mais experientes em valores que precisamos consolidar em nosso planetinha azul, como cidadania ambiental, planetária e cósmica, além de um senso crítico, moral e ético mais aprimorados (o nosso anda meio cambaleante mesmo, né :-). E não estão aqui apenas prestando serviço, mas desenvolvendo em si próprios outras virtudes, como paciência, resignação, disciplina e outras em que eles também ainda não avançaram.
 
No caso de Ângelus, sobressai a espiritualidade incomum em alguém tão jovem, que se expressa inclusive nos temas que ele escolhe para seus livros. A maioria das pessoas precisa de muito tempo para atingir esse grau de sensibilidade que ele já traz do berço (na verdade, de antes do berço!). Esse é um dos diversos tipos de contribuição trazidos pelos índigos, neste caso ajudando a humanidade a se reaproximar de sua natureza espiritual.
 
Não se trata de um conceito espírita. O tema vem sendo desenvolvido desde a década de 70 por alguns pesquisadores do comportamento infantil, que perceberam características marcantes em crianças nascidas a partir daquela época. Eles idendificaram estas diferenças, mas não sabiam explicar suas causas, e classificaram de modo generico estas crianças como "hiperativas", pois um traço comum entre elas era a dificuldade de concentração.
 
Como a ciência não se propunha a explicar "a origem" do que havia descoberto, os espiritualistas se apropriaram do tema e ofereceram a tese que resumi acima (que pessoalmente acho interessante). Neste caso, a hiperatividade apresentada pela maior patre dessas crianças se deveria a sua dificuldade de adaptação (ou mesmo rejeição) aos padrões mentais e culturais vigentes em nosso planeta, como o sequitarismo, a aceitação passiva de regras impostas e os modelos educacionais verticalizados.
 
O espiritismo, embora reconheça a possibilidade, não se interessou pelo debate, pois propõe que os espíritos não são originários de lugares específicos do universo, mas habitam qualquer parte, de acordo com sua necessidade de vivenciar determinadas experiências; assim como nós passamos por diversas escolas ao longo de nossa vida estudantil, sem pertencer a nenhuma.
 
A tese dos índigos gerou muito alvoroço, especialmente entre alguns pais, que passaram a justificar a insubmissão de seus filhos como um sinal de que eles seriam seres especiais, melhores que as crianças normais. Na verdade, uma boa desculpa para não se esforçarem por educá-los. Como o tema degenerou para a vaidade, tanto os pesquisadores, que deram origem ao conceito, quanto os espiritualistas, que o desenvolveram, chegaram ao consenso de que a classificação era impertinente, principalmente por não oferecer nenhum benefício prático. Criança é criança e ponto final.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

O Alcoolismo na visão Espírita

Queridos amigos, bom dia.

Gostaria de falar hoje sobre um assunto que me amanheceu na cabeça e que, na maioria das vezes, não percebemos como um problema até ser tarde demais:
o Alcoolismo na visão espírita.

A OMS caracteriza hoje o alcoolismo como uma doença social, pois além de atingir uma faixa percentual da ordem de 50% como fator causador de mortes, acidentes, assassínios e etc, é uma doença silenciosa que invade o lar e destrói as famílias de dentro para fora. Afetando o que há de mais precioso entre os familiares: o Amor e o respeito que devem reinar no lar.

Por definição o Alcoolismo é "o consumo consistente e excessivo e/ou preocupação com bebidas alcoólicas ao ponto que este comportamento interfira com a vida pessoal, familiar, social ou profissional da pessoa" (http://pt.wikipedia.org/wiki/Alcoolismo).

Alguns de nós podem, certamente, perguntar:o que o Espiritismo tem a ver com a questão do consumo do Álcool? É uma pergunta pertinente e sempre é interessante lembrar que A Doutrina Espírita não condena o consumo ou utilização de nenhum produto, bem como nenhum comportamento; deixando a escolha ao livre arbítrio de cada um, que será responsável pela colheita do que houver plantado, através da lei inescapável(se é que existe esta palavra) da causa e efeito.

E Doutrina, embora não condene, avalia as consequencias que nossos atos podem vir a ter e mostra os possíveis resultados do caminho que estamos tomando; servindo assim como guia de esclarecimento e orientação, o qual escolhemos, ou não, seguir.

É muito importante perceber que, embora muitas pessoas consumam a bebida alcoólica durante suas vidas, nem todas terão a incidencia do alcoolismo ou sofrerão a impulsão pelo consumo diário, o qual o vício acarreta.

Percebemos, assim, que o alcoolismo, embora se caracterize por sinais físicos, seja no consumo ou na abstinência, pode ser caracterizado também como uma necessidade moral, um hábito que está diretamente ligado às necessidades psico-físicas do ser humano.

Embora a maioria dos alcoólicos não reconheça o seu problema (o que deve ser fator predominante no seu tratamento, de acordo com os 12 passos do Alcoólicos Anônimos)existem sinais que são característicos e que ficam evidentes, são eles:

• Tremor leve (principalmente nas mãos)

• Odor de álcool (no suor e no hálito)

• Sudorese constante (parecendo fraqueza no organismo)

• Aumento do fígado

• Falta de apetite (ou apetite apenas acompanhado de álcool)

• Pressão arterial lábil (sugestivo de síndrome de abstinência de álcool)

• Esquecimento de fatos que foram realizados sob efeito do álcool ("não me lembro como cheguei em casa")

• Constante diarréia (devido ao alto teor de líquido alcoolizado no intestino e pouca alilemntação)

• "Síndrome da higiene bucal" (mascarando o odor de álcool); entre outros.

A medicina indica que a presença de algum destes sinais, esporadicamente, no comportamento das pessoas não significa obrigatóriamente que ele(a) esteja com problemas alcoólicos; porém que a presença CONSTANTE de três ou mais destes sintomas é um forte indicativo de que está sofrendo de viciação alcoólica.

É neste momento que o conhecimento Espiritual pode ser de grande auxílio para o Alcoólico e para seus familiares.

Sabemos que somos todos rodeados por uma "núvem de testemunhas", como nos disse o apóstolo Paulo, e que estas testemunhas nem sempre estão interessadas no nosso bem estar e no nosso saudável desenvolvimento; pois, nos esclarece a Doutrina Espírita, que atraímos para nós aqueles espíritos com quem temos sintonia vibratória, ou sintonia de pensamentos e sentimentos.

Muitas vezes a pessoa que sofre de Alcoolismo é acompanhada de outras pessoas, desencarnadas, que sentem no encarnado o teor vibratório do álcool - por conta do constante consumo - e percebe que pode ter alí um suprimento de energias alcoolizadas e, uma vez que não pode mais tomar o líquido, absorve as energias do encarnado, em um processo que chamamos de vampirização. Podemos ler sobre este processo na obra "sexo e destino" do espírito André Luiz.

Embora se tenha a impressão que este fato está sempre ligado a uma vingança do passado, é necessário esclarecer que nem todo vampirizador é mau; muitos há que não tem a devida consciência do que fazem, se ligando de forma automática e instintiva ao encarnado; e neste processo, embora sem querer, fazem mal ao que está servindo de fonte de energia alcoolizada.

Outros casos existem em que o alcoolizado é, mesmo no estado de embriaguês, orientado por um espírito que o auxilia (tivemos em nossa casa espírita um caso assim: a pessoa sem beber não ia ao centro, quando bebia ia, assistia a reunião sem atrapalhar, e dizia que tinha alguém com ele o tempo todo); Assim percebemos que mesmo em casos de queda nos vícios não perdemos o amor que quem nos orienta.

Muitas pessoas,quando comento este fato, perguntam: E vocês deixam entrar na casa espírita pessoas embriagadas? e eu pacientemente respondo: o rémedio não é para os sãos; são os doentes que precisam mais do que todos. Jesus, quando em sua caminhada terrestre, andava com bêbados, prostitutas, doentes, viciados, enfim: todo o tipo de necessitados que suas mãos amorosas e palavras miraculosas pudessem auxiliar.

As pessoas que apresentam tal enfermidade são normalmente estereotipados e jogados à margem da sociedade, não percebem o mal que estão praticando contra sí mesmos, e muitas vezes afirmam: não estou fazendo mal a ninguém.

Esquecem alguns aspectos que é necessário lembrar que estas pessoas:
- se perjudicam fisicamente:
pois o organismo sobre constantes ataques da ção do álcool e vai se prejudicando cada vez mais, aparecem aí os sintomas como: tremores nas mãos, inchaços, diarréias, esquecimentos alcoólicos, etc;

- se prejudicam moralmente:
pois muitas das pessoas que convivem com ela passam a evitar sua companhia e, não raramente, comentar com outros conhecidos, de maneira negativa e reprovadora, sobre seu comportamento;

- se prejudicam profissionalmente:
pois passam a ser vistos como pessoas irresponsáveis, incapazes, sem respeito próprio, etc. E muitas vezes as pessoas que o cercam estão apenas mostrando um verniz de amizade e por trás tem diversos preconceitos e comentários.

- se prejudicam familiarmente:
pois afastam as pessoas mais importantes de suas vidas através de comportamentos muitas vezes violentos, irresponsáveis, desrespeitosos, desatenciosos ou levianos; eliminando lentamente e dolorosamente os sentimentos positivos de amor e carinho que sua família tem por elas.

- se prejudicam espiritualmente:
pois assumem maiores comopromissos para vencer em uma próxima encarnação, além de conseguirem companheiros espirituais em grande sofrimento, quais elás próprias, quando não vingativos e perversos.

A propensão ao consumo desregrado de bebida, ou de qualquer outra droga, antes de um vício, defeito ou fraqueza, como muitos caracterizam por aí, é uma enfermidade da alma. É uma característica negativa que trazemos para tentar vencer nesta escola que é a vida, e muitas vezes somente podemos vencer com o auxílio daqueles que a providencia colocou em nosso caminho: família, amigos, médicos, etc.

Nós, os espíritas, com base no conhecimento das leis espirituais que nos são esclarecidos e, mais ainda, com base no evangelho de Jesus, temos o dever, ou melhor, a obrigação de compreender e de auxiliar no que nos for possível; quer seja com a presença, com encorajamento, com orientação, com medicamentos, com um leito para o repouso, etc.

Porém, mais que tudo, é imprescindível que, para serem auxiliadas, estas pessoas estejam conscientes do passo que darão. É necessário reconhecerem o problema e procurarem auxílio especializado (psicólogos, médicos e até clínicas de desintoxicação); nós, seus amigos e familiares, estejamos sempre presentes e municiados de amor e compreensão para com os defeitos destas pessoas durante estes momentos; porque estarão passando por dores e sofrimentos intensos, tanto fisicamente quanto espiritualmente.


Não é fácil se livrar de um vício; ele se entranha em nosso espírito e muitas vezes necessitamos de auxílio externo para vencê-lo (quem achar que é fácil que deixe de fumar, de ser erótico, de falar da vida alheia, etc).

Este auxílio está sempre disponível para nós através da oração. Muitos não se julgam merecedores de serem auxiliados, principalmente quando portadores de problemas morais, mas Jesus não nos desampara nunca. Ele está apenas esperando a nossa vontade e que o busquemos para que se cumpra Sua promessa:


"Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma"
(Mateus, 11:28-30)

Muita paz para todos.

 
João Batista Sobrinho
 
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sexta-feira, 5 de junho de 2009

"O que os espiritas acham da doação de orgãos"?

Queridos amigos, bom dia.

Recebemos hoje através do nosso formulário "Entre em contato" a pergunta mostrada logo abaixo:

"o que os espiritas acham da doação de orgãos"?


Prezada ____________, bom dia!

Esta questão é de muita atualidade e de bastante repercursão não somente no meio espírita como também em grande parte da sociedade brasileira.

Do meu ponto de vista nós brasileiros temos, a princípio, um grande entrave socio/cultural em aceitar a doação de órgãos; que remonta do medo de qualquer pessoa que esteja na cama de um hospital possa ser sacirifcada, por pessoas inescrupulosas em busca de dinheiro fácil, e ter seus órgãos retirados para atender a alguns que tenham recursos e ofereçam pagar por este tipo de mercado negro.

O governo e os órgãos competentes estão trabalhando em prol da eliminação deste tipo de procedimento, que infelizmente existe ainda, e buscando também uma moralização e conscientização da sociedade como um todo. Mas este não é o ponto da nossa conversa.

O meio espírita apresenta diversas opiniões a este respeito. Até porque este assunto não é tratado por Kardec na Codificação Espírita, então desta forma não existe uma OPINIÃO ESPÍRITA(referente a assuntos expostos nas obras básicas como: aborto, eutanásia, etc), mas sim uma OPINIÃO DE ESPÍRITA(pessoas que estudaram as obras básicas ou trabalharam com espíritos nas obras complementares).

Acho muito prudentes e coerentes com a posição de Kardec as afirmações de espíritos como Emmanuel, André Luiz, Joanna de Ângelis, Bezerra e outros. Por isso mesmo trago abaixo a transcrição de dois trechos onde podemos conhecer a opinião de dois destes espíritos sobre o assunto:

Pergunta: O que a Doutrina Espírita pode falar a respeito de doação de órgãos, sabendo-se que o desligamento total do espírito pode às vezes ocorrer em até 24 horas e que, para a medicina, o tempo é muito importante para a eficácia dos transplantes? O Espiritismo é contra ou a favor dos transplantes?
Emmanuel - O benefício daqueles que necessitam consiste numa das maiores recompensas para o espírito. Desse modo, a Doutrina Espírita vê com bons olhos a doação de órgãos.
Mesmo que a separação entre o espírito e o corpo não se tenha completado, a Espiritualidade dispõe de recursos para impedir impressões penosas e sofrimentos aos doadores. A doação de órgãos não é contrária às Leis da Natureza, porque beneficia, além disso, é uma oportunidade para que se desenvolvam os conhecimentos científicos, colocando-os a serviço de vários necessitados. -
"Plantão De Respostas " – Francisco Cândido Xavier


"(...) Verdadeira bênção, o transplante de órgãos concede oportunidade de prosseguimento da existência física, na condição de moratória, através da qual o Espírito continua o périplo orgânico. Afinal, a vida no corpo é meio para a plenitude — que é a vida em si mesma, estuante e real" -
Joanna de ângelis - Dias Gloriosos - Divaldo Pereira Franco


Podemos assim partir do princípio que gandes vultos do espiritismo não tem opinião contrária ao transplante de órgãos, sendo inclusive abertamente a favor; temos ainda a assertiva de dizer que, uma vez que tudo somente acontece com a permissão de Deus e foi ele que deu ao homem a capacidade intelectual e tecnológica de realizar tais feitos na medicina, o transplante de órgãos nada mais é do que uma consequência do avanço natural da humanidade; assim com podemos também colocar neste parâmetro a eletricidade, os meios de comunicação, a criação de vacinas etc.

Um dos grandes argumento que os opositores do transplante utilizam é o fato que muitas vezes os espíritos que desencarnam não aceitam este desencarne e que ficam próximos ao corpo tentando retornar a ele; assim com a retirada dos órgãos, e o transplante dos mesmos, estes espíritos entrariam em profundo sofrimento no mundo espiritual ou se revoltariam e iniciariam uma obsessão sobre o receptor.

No meu ponto de vista este fato apresenta um sofisma. Uma distorção de uma verdade.

Lembremos que após o rompimento dos laços que ligam o espírito ao corpo o mesmo não pode retornar a este de nenhuma maneira, e que, após algumas horas, todo aquele organismo estará entrando em decomposição(que é uma lei natural da matéria) o que leva a família a tomar medidas como enterro ou cremação. Neste caso, mesmo sem a retirada dos órgãos, o espírito estará sofrendo igualmente pois poderá acompanhar todo o processo, inclusive a decomposição do corpo (se for o caso).

Este sofrimento no mundo espiritual apenas se apresentaria para pessoas ainda muito ligadas ao mundo material, ao corpo, às posses físicas etc. O que indica que, de qualquer forma, este espírito passaria um período maior ou menor de sofrimento enquanto não de desfizesse destes laços(que são puramente psicológicos) e recebesse auxílio dos socorristas. Sabemos, pela vasta literatura espírita, que muitos espíritos são adormecidos ou socorridos imediatamente após o desencarne e não tomam nenhum conhecimento do que ocorreu com seu corpo; mais uma vez a lei natural da CAUSA e EFEITO vale acima de tudo, nos mostrando que apenas passará por sofrimento aquele que estiver em sintonia com os valores mais baixos e materiais, e neste caso o transplante não vai influir em nada para piorar a situação.

No tocante a Obsessão em torno do receptor é, para mim, mais um caso onde a lei de CAUSA e EFEITO imperará suprema. Pois, a própria Doutrina nos esclarece isso, sabemos que somente haverá obsessão espiritual se o obsessor e obsidiado estiverem em sintonia espiritual. Ou seja, por mais que o espírito tente prejudicar alguém encarnado, apenas conseguirá se encontrar na pessoa algum sentimento de recíproca verdadeiro, sintonizando com aquele sentimento negativo e se utilizando de sua interferencia para prejudicar o receptor. Caso não exista sintonia, não haverá influência negativa.

Muitas vezes atribui-se a rejeição à interferencia do espírito do doador, o que pode ser realmente verdadeiro; mas esquece-se de dizer também que pode ser efeito de uma progamação cármica na vida do receptor, onde não está em sua programação a "cura" de determinado mal; pelo menos por aquela vez.



Outro fator de importante relevancia é o fato dos receptores e suas famílias, na maioria das vezes, sentem uma gratidão profunda pelo desencarnado e oram por ele; o que vai melhorar sua situação no mundo espiritual. Sem contar que, mesmo inconscientemente ele está realizando um ato de caridade, permitindo que alguém sobreviva com o seu sacrifício.

Espero ter auxiliado na sua dúvida. No mais, estamos aqui para qualquer coisa.

Muita Paz.

João Batista Sobrinho
 
 

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O trabalho que nos cabe.

Queridos amigos, bom dia!

Ontem na reunião mediúnica de nossa Casa Espírita um amigo espiritual nos deixou, após falar alguns minutos sobre a necessidade de agirmos em benefício do nosso próximo, estas simples porém profundas palavras:

"Olhem para o céu e verão as estrelas
mas olhem para o chão e verão seu irmão."


Como sou muito criterioso comigo mesmo iniciei fazendo uma auto-análise em certos aspectos:
Estou buscando auxiliar o meu próximo?
Estou dando a mão aos que necessitam?
O que estou fazendo com o meu excesso?
Minhas preocupações estão sendo no "EU" ou no "NÓS"?
O que posso fazer para auxiliar mais?
Estou fazendo tudo que posso para ajudar o que necessita?

E, não tenho vergonha de dizer, a resposta de muitas destas perguntas foi negativa. Mostrando que tenho MUITO a fazer e a me esforçar para poder dizer que levo benefício a alguém.

Normalmente somente achamos que precisa de nosso apoio aquele que é indigente na rua, que não tem comida, casa, roupa etc. Porque é mais fácil nos livrarmos da "consciencia de auxílio" quando damos um prato de comida, uma roupa, uma cesta básica, etc. Esta é a CARIDADE MATERIAL; que não é sem sentido, pelo contrário é por demais importante; uma vez que vivemos em um mundo que apresenta extremos de riqueza e probreza e onde, na maioria das vezes, quem tem mais não quer doar a quem tem menos.

Mas existem situações onde as pessoas que necessitam nem sempre demonstram que estão precisadas de apoio; onde, como disse um amigo espiritual certa vez, "estão caídos mas não estão no chão". É o momento de utilizarmos a nossa percepção e notarmos a carência e fragilidade daqueles que nos cercam e que muitas vezes são orgulhosos demais para admitir ou mostrar sua necessidade. Sentimentos depressivos, revoltas sem sentido, pensamentos negativos, profunda apatia, animação extrema; são sempre sintomas que algo não vai bem em nosso mundo íntimo. São gritos de nosso inconsciente pedindo auxílio. É, então, a hora da caridade moral: um ombro amigo, calar a palavra que fere, escutar a ofensa sem responder, compreender o erro alheio, perdoar, conversar longamente, escutar o desabafo, orar pelo que necessita; entre tantas outras coisas que podemos fazer par auxiliar o que sofre internamente.

O trabalho pelos necessitados nem sempre é o trabalho de arrecadar alimentos, abrigar, doar roupas ou dinheiro; muitas vezes é trabalho também a presença e o carinho que dispensamos aos que necessitam.

É oportuno lembrar também que, não raramente, os que necessitam estão mais perto que imaginamos. Muitas vezes em nossa própria família, nossa casa, nosso trabalho...

O importante, meus amigos, é que busquemos fazer algo. O marasmo e a inatividade em nossas vidas, principalmente quando temos condições de realizar o bem para o próximo, serão as grandes culpas que carregaremos no mundo espiritual, quando lembrarmos quantas oportunidades tivemos e quão poucas aproveitamos.

Nos mostram os amigos espirituais através de tantos livros maravilhosos que o sentimento de culpa, quando no mundo espiritual, dói muito mais que qualquer outra ferida que tenhamos enquanto na carne.

Pensemos em tudo o que temos e quantas pessoas nunca terão e façamos o possível para auxiliar a quem possamos, do modo que possamos. Esta é a nossa missão na terra.

Nos esforcemos para não falhar.

(desculpem se fui grosseiro, mas as vezes é necessário)

Muita Paz
 
João Batista Sobrinho

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quinta-feira, 4 de junho de 2009

MOISÉS EXALTA A MEDIUNIDADE

Números 11
 
25 Então o Senhor desceu: na nuvem, e lhe falou; e, tirando do espírito que estava sobre ele, pô-lo sobre aqueles setenta anciãos; e aconteceu que, quando o espírito repousou sobre eles profetizaram, mas depois nunca mais o fizeram.
 
26 Mas no arraial ficaram dois homens; chamava-se um Eldade, e o outro Medade; e repousou sobre eles o espírito, porquanto estavam entre os inscritos, ainda que não saíram para irem à tenda; e profetizavam no arraial.
 
27 Correu, pois, um moço, e anunciou a Moisés: Eldade e Medade profetizaram no arraial.
 
28 Então Josué, filho de Num, servidor de Moisés, um dos seus mancebos escolhidos, respondeu e disse: Meu Senhor Moisés, proíbe-lho.
 
29 Moisés, porém, lhe disse: Tens tu ciúmes por mim? Oxalá que do povo do Senhor todos fossem profetas, que o Senhor pusesse o seu espírito sobre eles!

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Vulto de Chico Xavier aparece em foto de seu túmulo

O Médium Chico Xavier, desencarnado em junho de 2002, apareceu em uma foto de seu túmulo, em Uberaba, Minas Gerais, tirada no dia 02 de novembro de 2003, dia de finados.

 
Oswaldo Godoy, 63 anos, presidente do Grupo de Ideal Espírita André Luiz, de São Paulo, foi o fotógrafo. A imagem foi capturada na presença de sua esposa.

Godoy afirma que foi visitar o túmulo de Chico, e quando estava na frente dele uma voz lhe disse para tirar uma foto, pois Chico estaria alí.

A voz a que Godoy se refere é de seu mentor espiritual. Oswaldo Godoy ouviu a voz e comentou o fato com sua esposa Lourdes, que lhe incentivou a tirar a fotografia.

Com a revelação do filme, em São Paulo, surgiu a imagem materializada e sorridente de um Chico mais jovem.

Godoy fez cópias da imagem para alguns amigos e também para o próprio filho de Chico, Eurípedes, que a colocou no mausoléu do pai.
 
Fonte: FEAL